quinta-feira, 20 de março de 2014

P.136 - O Dia do Sável

Depois de um trabalho exaustivo para a organização deste memorável dia, chegou finalmente o grande momento.
Por razões óbvias, a divulgação do transcendente evento que foi o Dia do Sável, está a ser publicado no Dia do Blogueiro, também no dia em que se comemora a data da publicação da lei que em 1662 proíbe a escravidão dos Índios e ainda o Dia DeMolay.
Perguntarão os Bandalhos como este secretário-escrivão-bandalho (não se esqueça a sua despromoção de Secretário-General na última reunião na Churrasqueira das Antas), é tão sábio. Fácil, é a Primavera que o eleva a tão grandes momentos exotéricos. Mas o Bando não sabe o que perde por causa da sua atitude irreflectida. Os momentos passarão a ser esotéricos.
Mas adiante, senão ainda vem por aí o saneamento total.
Todos os preliminares e ocorrências do Grande Dia, foram suficientemente divulgados na publicação 135. Como foi determinado, o local de encontro era o Lago do Campo 24 de Agosto a partir das 11,30 horas. O Bandalho Eduardo Campos quási se perdia, pois tendo frequentado durante muitos anos a Zona, não a conhecia. Valeu-lhe aqui o pobre do secretário-escrivão-bacano que o levou pela mão ao ponto de encontro. Onde alguns Bandalhos já se encontravam. 
Outro que se ía perdendo era o Senhor Presidente. Foi pena não se ter perdido de vez. Presidentes há muitos...  
Um reconhecimento pelo Lago e Jardim, tudo muito sujo. Admiramo-nos como o Zé Catió vem aqui pescar. Sabemos que é Zona Perigosa, com muitas carpas e florinhas. Mas será que a água não é renovável ? E porque os repuxos não funcionam ? Ó senhores Presidentes da Câmara e da Freguesia do Bonfim; Vereadores dos Pelouros dos Jardins; Chefes dos mesmos, Jardineiros, Cantoneiros e afins: Por favor olhem para os nossos Jardins. Por favor, tá bem ????  
Para alguma coisa serve o novo Secretário-Técnico com ordens de Generalato. Não acreditando nos comunicados, foi saber os horários do nosso transporte colectivo. E aproximando-se a hora lá nos fomos aproximando da paragem. Que devido ao encerramento do ponto antigo na garagem, agora é ao ar-livre.   
Ordeiramente como é da Praxe Bandalha, lá tomamos acento no otocaro - nunca mais esqueceremos a linguagem guineense  - enquanto o Secretário-Técnico com ordens generalatas comprava os bilhetes até à Aboínha: 7 de Idade Boa e 2 de Idade a lá chegar um dia.
Já estamos em Gondomar e na terra do Sável: Ribeira de Abade. Até do otocaro se vê a Torre das Antas. Só falta mesmo ver o PdaC a trabalhar. Isto é, a comprar jogadores que não valem um carapau.
Com tantas emoções durante a viagem, quási a Aboínha passava a correr, não fosse o senhor motorista lembrar que havíamos chegado. Gente boa é outra coisa...
Descendo para o Vigário logo o Douro e uma Amendoeira (segundo o Armando Piu nos elucidou), deslumbram.
Os Bandalhos vão partindo conversas, mas cujos temas nunca serão de política nem de futebol.
O Manel parece que achou um trevo de quatro folhas. O Presidente e o Armando querem ver se é verdade.
Reparem como secretário-técnico com ordens generalatas, tenta influenciar o Edu Campos.
O Vigário convenceu-nos que o Sável era fresquinho, acabadinho de pescar. Para confirmar mandou-nos olhar o rio e a frota pesqueira. Recordamos os velhos tempos da pesca em que uma granada resolvia o problema dos frescos aquáticos. Em terras onde a comida era quási uma visão do céu.
Uma loirinha já girava nas mãos aqui do secretário-escrivão-bacano, que não mereceu direito a foto. Mas a natureza, ó que beleza, está linda nos terrenos do Vigário. 
Serão Valentineiras, estas características flores de Gondomar ? 
Este morcão, só se lembrou de marcar à meia noite da véspera. Juntamente com o Romualdo, o compadre famoso de outras viagens e muitas comidas, lá apareceram e como sempre atrasados.  
O Sável já tinha chegado à sertã, o Vigário queria-nos à mesa e os aproveitadores já estavam a dar que fazer às cremalheiras sem se importarem com as fotos para a reportagem. As iscas e o salpicão começaram a rolar no bota-abaixo
Um brinde ao Dia do Sável e a nós, camaradas Bandalhos. É com verde-branco o brinde e já é muito bom. O Súcio é com água, mas prontos, tudo bem. Que pelo menos para o ano voltemos ao Vigário e ao Sável. 
Depois tinha que falar o flanelinha Presidente. Reparem na atenção que lhe prestam os Bandalhos. Claro, ninguém ligou ao discurso, mas os Presidentes são assim mesmo embora ninguém os oiça. Até ao momento que o flanelinha resolveu começar um seterripe-tease. 
Só para chamar a atenção à nova moda de usar gravata... Enquanto uns presidentes chamam a atenção porque comem bolo-rei mastigando com a boca aberta e adoram vaquinhas; outros porque dão pancada nas mulheres, tomam umas cocas e fumam uns charros. Outros e outras porque são bichas. Outros porque só gostam de chavalas aos montes. O nosso é o da gravatinha...Ahh, deve ser da PDI. 
Mas sigamos para o Sável.
Esta imagem revela a amostra para degustação. Ao centro são as mílharas ou ovas, não se chegou a uma conclusão.
Uma ideia genial do Vigário, foi a de submeter ao gosto dos Bandalhos um arroz malandrinho de ortos. Ou será, serão, terão sido hortos ? Para o caso não interessa nada, a não ser confirmar que estava bom, embora os ortos (?) precisassem de mais apuramento, pois os tronquinhos estavam a modos que para o duro.Mas valeu pelo bom gôsto. Gôsto=paladar, note-se.

Atacaram-se, então, os Alosa alosa, uma espécie já extinta nos países do norte e que em Portugal está vulnerável. Mas claro, nós apenas comemos 6 Kg. As barragens, a poluição, a pesca clandestina, o desmazelo com os rios e os mares é que vão dando cabo do Sável. E levá-lo até ao preço a que o encontramos. Está publicada na internet uma página chamada FishBase que deve perceber tanto de Sável em Portugal como nós de luar.
Adiante, quer-se dizer, ainda a rapaziada se entretinha com as espinhas dos bichos quando apareceram as suas enormes cabeças e os rabos. 
Se estou certo, de toda esta comilice, sobraram umas azeitonas.
Claro que os finalmentes não foram muito ao gosto do Presidente. Uma falha deste simples secretário-escrivão-bacano, que em vez de encomendar bolo de enfarta-burros, deixou ao critério do Vigário os tais finalmentes.
Frutas cortadas fininhas por causa das ditas cremalheiras: Bananas, maçãs, kiwis, laranjas, foram bem embrulhadas com queijo e marmelada e bolachas. E de um pudim de ovos, à maneira, nem o molho ficou, pois o Presidente lambeu o prato.
Muitos Caféses, muita Ponte de Amarante, CRF, Croft, enfim, uma vergonha , o Vigário ficou sem a garrafeira.
Claro que a comissão aqui do secretário-escrivão-bandalho foi paga no momento, com mais um café e Bagaço do Patrão. 60º de Volume etílico. Gostoso. Uma delícia. O resto é bla-bla-bla. 
Alguns bandalhos foram tomar ar porque já não aguentavam mais a prisão da sala degustativa. E a foto da praxe nem foi feita. Ficou esta para recordação com o Vigário, também ele velho camarada só que em Angola.
Fica mais uma vez registada pelo Bando a simpatia desta gente Vigária e de Vigários.
A muito custo, a foto da praxe foi feita na paragem do otocaro. Eram 15,55 horas. Faltavam 7 minutos para sua chegada.
 A foto do dia. O repórter foi fraquinho. Nem reparou no sinal, que era obrigatório ficar registado.
O Zé mais o compadre Romualdo estavam prontos para ir à pesca. Pra Mogadouro disseram eles. Só tangas. 
O Presidente também queria ir, mas não havia lugar. O que foi uma pena. Poderia acontecer que se perdesse por lá... 
 Adeus, até ao meu regresso, diz o Zé. O Romualdo já está concentrado no GPS.
 O otocaro no regresso, parece que andava de lado. Seriam as curvas ou os vapores etílicos ?
 Já estamos no Porto e à esquerda é a antiga Fábrica Harmonia e o Palácio-Hotel do Freixo.
Chegados ao Campo 24 de Agosto, o Armando Piu foi-se e a restante rapaziada fez uma caminhada até...
...à Confeitaria do Bolhão. Uns para tomar águas, outros para a loirinha da ordem.
A seguir, passou-se a desmobilização.
Foi mais um dia Bandalho e como diria a querida amiga e fadista Adelina Silva, Prontos, já está, não custou nada.

9 comentários:

  1. Parabéns pela reportagem. Obrigado à Comissão Organizadora pela oportunidade que me deu de viver mais um dia maravilhoso de convívio, camaradagem e de satisfação gastronómica. Nunca comi tanto e tão bom sável numa só refeição. Abraço para todos os Bandalhos.

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  2. Belo passeio,belas fotos,e uma boa comida, todos felizes por mais um belo convivio.Nao imaginava ser tao alta a graduacao do bagaco.

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  3. Bem só te digo...eu no meio dessa comezaina toda tenho a certeza que também animava a festa...eu sou um bom garfo .
    MM

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  4. Com tantas eminentes personalidades – Presidente; General; Secretário; Escrivão e “Bandalhos” – não sei a quem me hei-de queixar. Mas cá vai: Antão V. Exa. copiou a minha agenda? Só marcam eventos para dias que não posso comparecer. Já faltei duas vezes mas acompanho-vos na rectaguarda. Mais uma tarde bem passada. Abraço ao Bando.

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  5. Bela reportagem, com vigor e boa disposição! Para além de tudo o mais, que adorei, gostei de ver o autocarro andar de lado! Tudo colaborou!... Parabéns mais uma vez, Jorge :)

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  6. Eu não devia responder a tanta provocação, mas prontos, como há aqui uma série de inverdades do Secretário General, agora travestido de secretário-escrivão-bacano ou bandalho?, vamos tentar responder ao agora BC (*) cá do sítio.
    Primeiros: não é verdade que ele, Secretário General, tenha sido despromovido, ele é que se auto-despromoveu-e-nomeou de secretário-escrivão-bacano ou bandalho? (e assim mesmo com letra pequena), vá-se lá saber proquê.
    Também não é verdade que o Presidente Senhor, andava perdido, andava era a gozar com os manos, digo Bandalhos, e essa de se "perder de vez" fica registada.
    Também não é verdade que o Presidente (e o que é lá isso do "flanelinha"?... tás marcado!) é o da gravatinha ou o do uso da nova moda. Só quis alertar que hoje, ontem ou lá quando é que foi, não levava gravata, para depois não andarem a dizer que tem manias de presidente, que o PDI toca a todos.
    E finalmente não é verdade que o Presidente quisesse ir para o Mogadouro com a dupla ZéRomualdo, porque não se dedica à pesca como eles, para isso já basta a dupla que passa a vida a dar banho à minhoca. Fica também registado: "Poderia acontecer que se perdesse por lá..."
    Mas para que não se diga que são só inverdades, quase mentiras, é mesmo verdade que o lago estava imundo e que se o Zé de Catió vai para ali pescar é porque não pesca mesmo nada.
    E prontos, por hoje chega de chatice, até porque a reportagem, como diria o outro é fraquinha, fraquinha, o que safou foram as fotos do "repórter fraquinho" que nem reparou no sinal, mas preocupou-se em registar o digníssimo "Secretário General", esta é a designação oficial que consta nas actas das nomeações e não secretário-escrivão-bandalho, como ele quer.
    Disse... determino e mando publicar.
    Um abraço
    cumprim/jteix

    (*) BC, o que tem a mania que é dono do Sporting e fala grosso.

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  7. Bela reportagem! Tanto na letra como na musica, isto é, na parte escrita como na parte visual. Tenho pena de não ter podido integrar a comitiva, mas para a próxima lá estarei.
    Um grande abraço ao Presidente ao Secretário General, aos vogais e já agora também às consoantes.

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  8. Mas que é lá isso de copiarem os atabancados do Centro com fotos debaixo da placa da Farmácia? Essa tem direitos de autor, mensalmente comprovados nos nossos convívios em Monte Real. Vá lá que não arranjaram uma placa das Termas... Mas era capaz de não ser má ideia, que com um convívio desses, bem comido e melhor bebido, uma sessão termal era capaz de ajudar a recuperar o físico...
    Abraço cá mais de baixo... Miguel Pessoa

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