O Bando não é um Bando qualquer. Tem sentimentos. À sua vocação de Assembleia Geral Progresso (ista), em cada segunda quarta feira mensal, alia a saudade; os pequenos pormenores do antigamente; o reconhecer cada um de nós (e de vós) na enormidade de fotos que o nosso querido Presidente JTeix45comoscumprimentos faz questão de transportar na sua maleta a imitar o conteúdo de um pc de mão; as estórias das consultas médicas; o ála que se faz tarde.

Esta quarta-feira estava programada para ser um dia/noite de homenagem. Ao Vasco. Não ao do "omostaideu", nem ao Descobridor de Sines, mas sim ao de Buarcos/Figueira da Foz, também Gama de apelido e que passou uns anos de férias nesta Cidade Invicta, passeando os canhenhos de economia debaixo do braço, indiferente às Trevas da Luz. Sim, porque naquele tempo também já as havia cá para cima. E de que maneira...
Por isso fizemos alguns caminhos travessos, desde o Progresso, e por ele (Vasco) percorridos outrora, por Carlos Alberto até ao Rosário.
Mas, antes de chegarmos à Morgue, onde havia uma cantina bem apetrechada, fomos olhar a Capela de Santo António do Carregal, que embora já lá esteja há séculos a cair, ele nunca viu. Apostamos um jantar à Luz das Velas, que podem até ser vermelhas, se ele nos contradisser e provar.
Mesmo garantindo como ouro de lei do tempo de Salazar made in nazi, (porque este de agora não vale um charro), que está junta à propriedade que foi dos Viscondes de Vilarinho. E mais, no palacete esteve o primeiro conservatório de música do Porto. (De iniciativa da Câmara do Porto. Felizmente que o Rui Rio não era nascido, porque senão tinha-o vendido ao Milenium) Mas adiante, que o Bando queria saltar para os novos poleiros. A aposta fica para depois.









Por detrás, o famoso ex-Hotel do Louvre, onde o nosso Presidente (JTeix, o do Bando) tirou a carta de condução. Pareceu-me que ele quis dizer que não foi por correspondência. Mas como é difícil entender um Vitoriano em Miragaia, seguimos em frente.
Porque estava muito calor, fomos regar o Jardim do Carregal. A pose da ordem no após rega. Quási felizes. Mas não totalmente e aí começou a Lágrima ao Canto do Olho. É que faltou à reunião o Biochene e o seu carrinho multi-familiar para a entrega porta-a-porta.

Bom, há (ou será á ?) que progredir até ao Bolhão, apanhar o transporte para nos depositar nos locais residenciais. Pelo caminho cumprimentamos a velha senhora dos Clérigos, (ainda pensamos seguir pelos Caldeireiros só para ver se o Xavier ainda existe e as meninas às portas, mas desistimos. Somos gente do bem). Juntamo-nos à reza da umas jovens universitárias da novel juventude à rasca, olhamos o pouquinho das Muralhas Fernandinas no Café (fechado) do Olival, apreciamos a Belle Epoque da centenária Farmácia da Porta do Olival e por aí fora. É sempre a descer até à Praça. Depreciamos a Farmácia Vitália mais a sua fachada e terminamos na ex-Brasileira para umas águas finais (um café e um bagaço também).
Duas palavras de ordem: Ao Vasco para que venha participar numa segunda quarta-feira de um mês para "retribuir" a homenagem. Ao Biochene que não venha mais com desculpas, porque tinha um jantar marcado há muito tempo. Ora este nosso jantar está (va) marcado há mais de 2 anos... Não sabes o que perdeste. O Admor a cantar a Igreja de Santa Cruz na Cordoaria a olhar para a de S. José das Taipas. E mai'nada.