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quinta-feira, 15 de maio de 2014

P.138 - O Bando em Peregrinação

Dia de Bando, sem actas, mas com muitos improvisos.
O princípio foi a falta do Guerreiro. Mas só porque um passarito falta o Bando continua. 

Há pardalitos que não gostam de saltar do ninho cedo, chegando tarde ao ponto de encontro. E que tarde se fazia, quando outros passarões já tinham visto o sol nascer há muito. 

O encontro era-foi junto à Farmácia Sá da Bandeira. (Para quem não sabe e julga que estamos sempre a brincar, Farmácia é mesmo Farmácia e não faz parte dos roteiros das Farmácias à Moda do Porto).
E o primeiro poiso era na nova Farmácia-Restaurante da cadeia Madureira's. Entenda-se Cadeia-Grupo e não Cadeia das que estão sobre-lotadas.
O 207 levou-nos até ao Campo Alegre e já que ali estávamos, era só dar um saltinho até à Faculdade de Arquitectura e à Quinta de Gólgota.
São estórias que não cabem nesta acta que não é acta, mas o Manuel Cibrão e o Fernando Súcio até parecem uns condes a sair de casa.
Alguns Bandalhos preferiram ficar a tostar ao sol, que já queimava. Alguém falou em 27 graus.
O senhor Presidente preferiu a sombra de uma azinheira (se não for azinheira, que me desculpem a ignorância os amigos da natureza). Entretanto o Zé Catió Ferreira telefonou a informar que ainda não tinha  a dispensa assinada. Demoraria uma meia-horita.
O Peixoto Secretário imposto, conferia os horários.
Ao fundo, um pequeno pormenor da Faculdade. Aliás, aqui à volta, não faltam Faculdades
 Companhia unida e poisada, aguardava o prato de fundo.
Antes já tinham marchado uns simpáticos aperitivos. Para além dos habituais salgadinhos, queijo, paté de marisco mais-ou-menos e salpicão, mais umas azeitonas tardias mas bem temperadas, fizeram-nos boa companhia. Loirinhas para dois, verde branco para dois, tinto para três e água-muita para um.
Esta coisa é só para embelezar a página.
Depois de muito se consultar a lista, por unanimidade, escolhemos Polvo assado no forno com broa. Não digo nada que posso pecar por defeito. Mas polvo tão tenro e de coxas tão nutridas, acho que nunca comi. E tendo em consideração que só uso meia cremalheira + um foragido tipo escondido no meio do deserto. Mas isto sou eu a falar, simples secretário de actas. E como esta o não é, ponto.
Cada um que dê a sua opinião.
É certo que me pareceu não ter sobrado nada das três doses que se soltaram na mesa. Mas para três, uma dose é bem farta. E haviam coxas tão cheias e redondinhas, que o seu diâmetro deveria ser maior que os dedos polegar e médio unidos pelas pontas.
Ao Presidente não sei o que lhe deu para não querer bolo. Mas alinhou numas tostinhas de molete, que aqui o secretário pediu para complemento e acompanhamento dos cafézes e bagaço. Este diga-se de passagem, mais parecia água da bolanha.
Como há quem goste de recordações, no mural da conta inscreveram-se os Bandalhos que quiseram colaborar numa premonição. A data está errada (O Zé Catió já deveria estar quente), mas para o caso não é importante.
 Prontos para aguentar com a fornalha da tarde, a pose para a foto de família.
 Só mais tarde demos falta de um Bandalho. Mas tudo se recompôs.
 Lá marchamos cantando e rindo, pela sombrinha, claro, que o sol escaldava.
De repente, um alto. Ninguém se lembrou de organizar seja o que for. O Silva lembrou que a Conga e as suas Bifanas era um óptimo sítio. O mesmo Silva e o Cibrão, acharam que deveríamos experimentar a Nova Badalhoca, que afinal é Taxca.
O Presidente lembrou-se que tinha de ir à Sede do Café Progresso fechar o cofre. E o Zé Ferreira era o único de carro logo se ofereceu para o transportar.
 Galgadas umas boas centenas de metros, estamos no centro de Lordelo.
Poderia acontecer a Igreja estar aberta, mas desenganem-se. Tivemos que rezar nos degraus. Então definimos prioridades e o melhor seria regressar ao Centro, pois o Súcio ainda tinha de fazer uma centena e tal de quilómetros. Embora de machimbombo mas com ar condicionado.
às 20 horas mais hora menos hora, telefonou a dizer que chegou bem.
Uma visita ao Velho Porto, para uma paragem e mais definições. Sim, que o Bando tem de se definir de hora a hora.
Então como a sede apertava, a melhor paragem seria numa esplanada mesmo ali à mão de uma loirinha.
E Ó Espanto dos Espantos. O Quintino também gosta de loirinhas. É certo que quando ele a acabou aquilo já deveria ser só caldo.
Mais p'ra aqui mais p'ra acolá, alguém se lembrou do Presidente. E se ele tivesse sido assaltado no Progresso ? Com tantos governantes viajando por aí, nunca se sabe.
Pegam-se nos telefones e o Presidente não atende. Preocupações a dobrar. Na linha aparece uma voz feminina a mandar ligar mais tarde porque o dono do tel. está ocupado. Impossível, o Presidente - o nosso e não o outro que anda a passear lá por fora - nunca está com os seus vários telefones ocupados.
Uma chamada para o Zé e ficamos descansados. Está a tomar conta do Presidente. Ainda bem, o nosso suspiro de alívio foi tão grande que deve ter subido a Rua da Fábrica e chegado ao Progresso.
Trá-lo cá a baixo Zé, estamos em frente ao Banco de Portugal. Mas não venhas armado que isto está cheio de polícias de colete verde.
E lá chega o Zé, mais o guarda-costas Moreira Admor, (que se esqueceu da G3 em casa ) mas nos caminhos da selva o Presidente ficou bem camuflado.
Prontos, todos juntos e lá vai mais uma reunião. Conga ou Badalhoca ? Badalhoca, que o não é, para testar. Felizmente que não há acta para registar.
Valeu a pena, sim senhores e senhoras termos ido testar a Taxca.
Só olhar a parte norte da Taxca fica-se deslumbrado. E o Súcio telefonou a dizer que chegou bem.
Nada como o começar para chegar lá.
Pratinhos de presunto, moelas, queijinhos em azeite, azeitonas, pão e vinho. Um fartote.
Uma companheira cliente de ocasião, fez-nos a foto da praxe, mas também quis uma para recordação junto do Bando. Espero que nos encontre.
Finalmente sós. Sim, porque houve mais, mas ninguém tem nada com isso.
Não se paga por estacionar, nem a entrada.
Á saída, aí sim. Mas das quatro uma. 1. Ou o Bando anda desfasado de preços; 2. Ou o patrão enganou-se; 3. Ou pagamos a conta em promoção; 4. Ou são os preços correntes. Neste caso, vale a pena voltar à TAXCA.
O Café foi tomado no Aviz. O Quintino e o Cibrão com ares de macho olhando a presa... O Zé só se ri...
Uma senhora que passa faz-nos o favor de bater mais uma foto de família.
Para acabar, era-foi o momento de acertar as contas. E lá foi o Zé Catió Ferreira ao porta moedas buscar a sua parte.
Enquanto ficamos na Avenida a tomar ar e a fazer horas para os machimbombos, o Zé amandou-se para ir buscar o carro. Sabemos que chegou bem a casa, porque há duas horas da manhã lá vimos alguns comentários no seu SpaceFace.
Só mais uma p'ra acabar. O Tanque da Avenida e a Câmara. Tudo muito silencioso...
Um aproveitamento, para desejar ao Jorge Peixoto um feliz 69. Força amigo, que nunca te falte a pedalada para as nossas aventuras. UM ABRAÇO DE SECRETÁRIO PARA SECRETÁRIO.

sábado, 23 de julho de 2011

P.084 - O Bando numa de cultura.

Numa repentina convocação extraordinária, mudando de sede, o Bando possível, reuniu-se na Confeitaria do Bolhão. Em acta ficou registado que iríamos ao sabor dos ventos.
Santa Catarina era percurso obrigatório e ver o eléctrico é recordar velhos tempos.
Santo Ildefonso nos olhando e nós olhando as obras do Águia Douro. E a triste Praça da Batalha mais o seu lago cheio de lixo.
Definiu-se a caminhada no sentido da Sé por Cimo de Vila. O Quintino e Peixoto não foram confirmar se o Louro ainda tem presunto, mas sim ver a Volta à França na TV.
O Presidente Teixeira preferiu o ar livre junto ao Mural do Mercurie. Boneco difícil de registar para a posteridade, tal o vai-vem do pessoal
Por causa do edifício grande, levantou-se discussão acalorada para saber qual era. Saem mapas das bolsas, percorrem-se as torres com o olhar e coisa não ata nem desata
Um zoom para depois se confirmar. Mas o nosso Presidente parece já não ter dúvidas. É o Hotel D. Henrique.
Claro que o velho Porto, soldado como Almeida Garrett pensa ter existido, ou apenas a estátua que esteve altaneira na antiga Câmara, na Praça de D. Pedro - hoje Praça da Liberdade - não podia deixar de merecer a nossa visita. E a lamentação por estar tão escondida atrás do mamarracho que é o edifício simbólico da Casa dos 24. Do Largo actor Dias, passando pelo Palácio, aqui veio ter, triste e conformada.
Nos fundos do tal mamarracho e que serve de posto turístico, está escondida uma maqueta da Cidade, entre 3 paredes de pedra e uma em vidro, totalmente porcos de sujidade e cagadelas de aves. Esta obra não é antiga (O Dragão lá está, bem como os molhos novos da Barra do Douro), mas as indicações de referências da Cidade não estão nem as luzinhas funcionam. Faltando claro, já alguns elementos: das seis pontes só sobra a do Infante e a Torre dos Clérigos também já foi à vida. A Câmara nem parece a mesma...e por aí fora. Esta foto tem talvez um mês...
Depois de se confirmar que as obras ainda andam por ali e que os Grilos estão fechados (há quantos meses isto acontece...) resolvemos enveredar pelas Verdades que já foram Mentiras e depois para o Barredo.
Uma pausa no Largo do Padre Américo para apreciar telhados e ruas medievais.
A placa com a célebre mensagem do Padre Américo. Se ele pudesse voltar, veria como o seu Barredo está lindo.
Admirar o que nos rodeia numa das partes históricas da Cidade.
Para a posteridade, 4 Bandalhos.
Pelo caminho que as coisas levavam e pela sede que já se sentia "tá-se" mesmo a ver aonde iriamos dar...
Pois claro, à D. Ermelinda, embora o simbolismo não seja reclame da boa tasca. Não ficou a foto dos comes e bebes, porque parece haver pessoal visitante destas coisas que fica ligeiramente agoniado com o que o Bando se alimenta. Mas fica a ementa: Camarão dos Pobres, que é como quem diz, Sardinha pequenina frita; Orelheira de Tó em Vinagrete, acompanhada por ciclistas (feijão fradinho) em molho verde. E claro, a especialidade da Casa, Iscas de Bacalhau. Broa de Avintes - estava uma delícia - e Azeitona preta bical. Verde branco que não era da Lixa, mas era da pipa. Razoável. Café e Bagaço para complemento e uma boa digestão.
E foi assim a sexta-feira cultural do Bando.
O camarada Bioxene não foi esquecido. Lamentamos a sua pouca sorte com tanto trabalho. Mas permitimos que ele levasse o novo carro privativo do Bando, que está cheio de defeitos incluindo a matrícula...