quinta-feira, 13 de outubro de 2011

P.089 - Uma Bandalheira mais completa

Quando o calor aperta e a sede desperta, nada como um passeio até à Ribeira para ver os barcos e tomar a amarelinha da ordem. Foi a marchar desde a Praça, passando por S. Bento para ver se o Egas ainda lá está e fazer um xixi. Mouzinho da Silveira abaixo e paragem na Galeria de Artesanato O Galo. Olhando o Pátio de São Salvador, bem junto à Capela, (temas para outras conversas) depois foi só a descer, parando na Foz do Rio da Vila e olhar uns iatesinhos que por ali estão e prontos a zarpar na sexta-feira.
Todos sabemos que na Ribeira há muitos encantos. Desde logo o Muro, a que ninguém ousa dizer como fazendo parte da Muralha Fernandina, ainda não entendi porquê, mas que tem a sua Porta medieval, o Postigo do Carvão, bem conservado e devidamente sinalizado. Depois da loirinha tomada no Grupo Desportivo Infante D. Henrique ala que é preciso caminhar. Na foto-recordação ficou uma senhora turista, que deu um certo encanto à cena
Uma recordação do velho Cais da Estiva com o sr. Presidente em fundo.
Não custa nada aperitivar quanto mais não seja no sentido imaginativo, olhando a casa onde nasceu o inventor do Bacalhau à Gomes de Sá.
Para além dos muitos turistas que por ali andavam e dos iates e outros barcos, também estava um grupo de caloiros universitários, acompanhados dos seus "velhos guias" praxando-os com um rastejar a "roçar" o muro. Pior que na tropa, mas são o futuro de Portugal e precisam de estar bem preparados...
Mesmo no final do Muro para leste, pertinho da Capela da Lada, a Casa onde nasceu Carvalho de Araújo, comandante do Augusto de Castilho, navio de guerra português afundado pelo submarino alemão U-139 quando escoltava o San  Miguel, este com carga e 260 pessoas a bordo e que chegou salvo ao Porto de Ponta Delgada. O Comandante Carvalho de Araújo morreu assim como 6 homens da guarnição.
Junto à hora do "tacho" chegaram o Quintino que passou o dia na reforma agrária e o Biochene, depois de passeio no seu belo carrinho. Belo para ele, para o Bando aquilo é uma sucata ambulante.
E como a noite era uma criança, ainda por cima amena e luarenta, um passeio pelo jardim da Velasquez não fez mal a ninguém. Nem às árvores. E não só, mas isso são estórias incontáveis.
Não sei se eram os efeitos etílicos, mas creio que se falou numa ida a Lisboa para escoltar o nosso Presidente, afim de receber uma medalha pelos extraordinários serviços prestados à Pátria. Em alternativa seria uma mariscada em Vigo. Mas não entendi nada, pois falaram (?) em "ferribotes", em Caminha, numa cabritada de churrasco em Coimbra, encomendar-se ao amigo Areia da 2010, de Matosinhos, uma garoupa, talvez melhor umas sardinhas. Ah já nem sei. Estes bandalhos depois da meia-noite já não dizem coisa com coisa. E ainda queriam ir ao Aeroporto ver a foz do rio Leça. Bem, estivemos lá bem próximos, mas não sei se era da Foz ou do Aeroporto ou das duas coisas. Ou será que há uma em duas ?
Melhor é ir dormir pois estou com uma soneira que nem aguento a Selecção de todos eles.