sexta-feira, 30 de maio de 2014

P.139 - Um dia aziago para o Bando

"Tou" farto de me demitir mas não há maneira do Presidente Bandalho entregar o cargo de Secretário-General-Escrivão e não só,  a outro.
"Tou" farto de dizer que ando a funcionar mal, mas o Presidente não acredita.
Confirmou-se novamente que a cabeça já não é o que era. Levitra, Cialis ou mesmo o potente Viagra já não ajudam.
Estava marcada para ontem uma reunião extraordinária para recebermos o Luís Guerreiro. Vindo do gelado Canadá, marca uns dias de 2 em 2 anos para estar connosco. Não só com o Bando, mas também com a sua ex 2410.
À hora da sua chegada lá estivemos em Campanhã. Mas nem o Regional de Valença das 9h45m, nem o Internacional Celta o trouxe.
Uma revista aos comboios, não fosse o rapaz ter adormecido, levou-nos à conclusão que o Guerreiro desapareceu. Pior, não compareceu.
Um telefonema esclareceu tudo. Segundo o Luís Guerreiro, eu, secretário-general-escrivão, não confirmei a data da reunião.
E esta hem ???? Então troco telefonemas, convoco - com a autorização do Presidente - a reunião para hoje (ontem), através de emails, publicação do anúncio no Facebook em   https://www.facebook.com/groups/bando.do.cafe.progresso/?fref=ts , através do Blogue  https://www.facebook.com/groups/bando.do.cafe.progresso/?fref=ts , mais telefonemas de confirmação e esqueci de confirmar com o Guerreiro. Balha-me Deus balha...
O Bando comparece e o Guerreiro diz uma coisa dessas...
De imediato e porque chovia a cântaros, foi improvisada uma sala de reuniões na esplanada coberta do Metro, mesmo em frente à Estação, para uma reunião urgente.
O Presidente argumenta as razões da minha falha. O Peixoto conta as espingardas para o ajudarem à sua elevação ao cargo que está a vagar. O fotógrafo bandalho  Quim Silva regista os momentos capitais desta revolta interna.
O Quintino Monteiro, o único faltoso, contactado, diz que está a tratar de uns assuntos importantes na cama, mas que marquemos nova reunião pois estará presente.
Umas perguntinhas aos Manos Carvalhos de Meda ( e Mapatá e Jolmete ) para tentar uns apoios logísticos, marcamos nova reunião extraordinária para o Antunes. No Bonjardim.
Ninguém conhece o Antunes, a não ser eu e às Tripas das Quartas-Feiras. Mas hoje - ontem - é (era/foi) Quinta, há cozido e chispe. Para dois.
De repente, todo o Bando conhece o Antunes no Bonjardim. É muito caro o aluguer da sala, que não, tás doido, comentam. Pois estou e o Presidente não me aceita a demissão. Vamos pró Olho... não, diz o Peixoto, amanhã vou comer as tripas dos Melros que estão congeladas. 
Mesmo assim, depois de termos em nosso poder bem preso o Quintino, sacado na Trindade, foi só andar 100 metros e fugir à chuva e entrar na sala bem amesentada do Antunes. Quási não havia lugares para uma reunião condigna.
Não sem antes olharmos os preços do Antunes postados à porta. Afinal, nem é caro,  dizem os Bandalhos ajuízados.
Iniciamos a reunião com umas entradas mixurucas mas seguindo a ordem dos trabalhos, o pernil para dois foi posto em cima da mesa. Quatro concordaram mas o Quintino, sempre em uso da palavra fora do contexto, preferiu seguir com as Sardinhas fritas e arroz de legumes.
Enquanto o Presidente segue com a ordem de Trabalhos o Quintino desestabiliza.
Jorges: Um demissionário e o outro pronto a "mamar" o novo tacho. Espadal e Loirinhas também na ordem de trabalhos. Bem como uma salada de legumes, devidamente condimentada pelo Presidente.
O Quintino sempre fora do contexto, só quer Aveiro e Enguias. A primeira caneca de Espadal já era.
Quem sabe, a próxima reunião, no dia 11 de Junho, seja em Aveiro e o Guerreiro nos vá lá encontrar.
Após a reunião, para registo na acta (ou será ata ?), a foto de família.
 Esta é a recepção do Antunes, onde sempre se consegue um lugar para boas reuniões.
Após os cafézes da ordem e dos bagaços, mais o bolo - ou terá sido gelado? - do Presidente, o Bando foi digerir a reunião do pernil e das sardinhas. Nada como um passeio, que esteve quási a ser até à Ribeira. Mas o tempo estava mau. E o Presidente mal disposto. Pudera, o Bando está cheio de intrigas...
Pelo caminho encontramos o 515, que embora não tenha número de polícia, tem (teve) boas recordações.
E uma das mercearias tradicionais da zona e não só. Só não entendo porque se chama O Pretinho do Japão. Será que é nome de gato ?
Mais umas voltas e fomos ter com o velho Porto. É com grande satisfação que o vemos já sem o castigo que o Fernando Távora lhe impôs, atrás do Mamarracho da pseudo Casa da Câmara, na Sé.
Em lugar de destaque, a Estátua indica-nos várias esplanadas abrigadas da chuva para molharmos a goela com uma loirinha.
Uma reunião ligeira e mais uma vez o Quintino abusou da nossa paciência e mergulhou em águas sem gás, se faz favor, natural.  
Retirando uns poucos minutos aos seus imensos afazeres, juntou-se-nos sem sede - leia-se Sêde e não Séde - o Moreira, mais conhecido por Almeida, para partilhar da última parte da reunião.
A sorte calhou à Taxca, na Picaria, depois de uns olhares furtivos ao Turco em Filipa de Lencastre.
Infelizmente, partilhamos a sala com uns bem aprisionados curas de muitos meses. Mas há outros em liberdade, que se portaram muito bem com o queijo em azeite e uma caneca de verde branco. O resto da assembleia preferiu espadal. Tudo à pressão. Mai'nada.
O Moreira olha apreensivo para os ainda aprisionados de longa cura. Enquanto o Peixoto dá graxa ao Presidente e vai-se formando em serviço às mesas. Por isso, não teve direito a ficar no boneco.

Posto isto, acabou-se.

O secretário-general-escrivão, demitiu-se e vai em gozo de merecidas férias. Internautas.
Adeus, até ao meu regresso.


quinta-feira, 15 de maio de 2014

P.138 - O Bando em Peregrinação

Dia de Bando, sem actas, mas com muitos improvisos.
O princípio foi a falta do Guerreiro. Mas só porque um passarito falta o Bando continua. 

Há pardalitos que não gostam de saltar do ninho cedo, chegando tarde ao ponto de encontro. E que tarde se fazia, quando outros passarões já tinham visto o sol nascer há muito. 

O encontro era-foi junto à Farmácia Sá da Bandeira. (Para quem não sabe e julga que estamos sempre a brincar, Farmácia é mesmo Farmácia e não faz parte dos roteiros das Farmácias à Moda do Porto).
E o primeiro poiso era na nova Farmácia-Restaurante da cadeia Madureira's. Entenda-se Cadeia-Grupo e não Cadeia das que estão sobre-lotadas.
O 207 levou-nos até ao Campo Alegre e já que ali estávamos, era só dar um saltinho até à Faculdade de Arquitectura e à Quinta de Gólgota.
São estórias que não cabem nesta acta que não é acta, mas o Manuel Cibrão e o Fernando Súcio até parecem uns condes a sair de casa.
Alguns Bandalhos preferiram ficar a tostar ao sol, que já queimava. Alguém falou em 27 graus.
O senhor Presidente preferiu a sombra de uma azinheira (se não for azinheira, que me desculpem a ignorância os amigos da natureza). Entretanto o Zé Catió Ferreira telefonou a informar que ainda não tinha  a dispensa assinada. Demoraria uma meia-horita.
O Peixoto Secretário imposto, conferia os horários.
Ao fundo, um pequeno pormenor da Faculdade. Aliás, aqui à volta, não faltam Faculdades
 Companhia unida e poisada, aguardava o prato de fundo.
Antes já tinham marchado uns simpáticos aperitivos. Para além dos habituais salgadinhos, queijo, paté de marisco mais-ou-menos e salpicão, mais umas azeitonas tardias mas bem temperadas, fizeram-nos boa companhia. Loirinhas para dois, verde branco para dois, tinto para três e água-muita para um.
Esta coisa é só para embelezar a página.
Depois de muito se consultar a lista, por unanimidade, escolhemos Polvo assado no forno com broa. Não digo nada que posso pecar por defeito. Mas polvo tão tenro e de coxas tão nutridas, acho que nunca comi. E tendo em consideração que só uso meia cremalheira + um foragido tipo escondido no meio do deserto. Mas isto sou eu a falar, simples secretário de actas. E como esta o não é, ponto.
Cada um que dê a sua opinião.
É certo que me pareceu não ter sobrado nada das três doses que se soltaram na mesa. Mas para três, uma dose é bem farta. E haviam coxas tão cheias e redondinhas, que o seu diâmetro deveria ser maior que os dedos polegar e médio unidos pelas pontas.
Ao Presidente não sei o que lhe deu para não querer bolo. Mas alinhou numas tostinhas de molete, que aqui o secretário pediu para complemento e acompanhamento dos cafézes e bagaço. Este diga-se de passagem, mais parecia água da bolanha.
Como há quem goste de recordações, no mural da conta inscreveram-se os Bandalhos que quiseram colaborar numa premonição. A data está errada (O Zé Catió já deveria estar quente), mas para o caso não é importante.
 Prontos para aguentar com a fornalha da tarde, a pose para a foto de família.
 Só mais tarde demos falta de um Bandalho. Mas tudo se recompôs.
 Lá marchamos cantando e rindo, pela sombrinha, claro, que o sol escaldava.
De repente, um alto. Ninguém se lembrou de organizar seja o que for. O Silva lembrou que a Conga e as suas Bifanas era um óptimo sítio. O mesmo Silva e o Cibrão, acharam que deveríamos experimentar a Nova Badalhoca, que afinal é Taxca.
O Presidente lembrou-se que tinha de ir à Sede do Café Progresso fechar o cofre. E o Zé Ferreira era o único de carro logo se ofereceu para o transportar.
 Galgadas umas boas centenas de metros, estamos no centro de Lordelo.
Poderia acontecer a Igreja estar aberta, mas desenganem-se. Tivemos que rezar nos degraus. Então definimos prioridades e o melhor seria regressar ao Centro, pois o Súcio ainda tinha de fazer uma centena e tal de quilómetros. Embora de machimbombo mas com ar condicionado.
às 20 horas mais hora menos hora, telefonou a dizer que chegou bem.
Uma visita ao Velho Porto, para uma paragem e mais definições. Sim, que o Bando tem de se definir de hora a hora.
Então como a sede apertava, a melhor paragem seria numa esplanada mesmo ali à mão de uma loirinha.
E Ó Espanto dos Espantos. O Quintino também gosta de loirinhas. É certo que quando ele a acabou aquilo já deveria ser só caldo.
Mais p'ra aqui mais p'ra acolá, alguém se lembrou do Presidente. E se ele tivesse sido assaltado no Progresso ? Com tantos governantes viajando por aí, nunca se sabe.
Pegam-se nos telefones e o Presidente não atende. Preocupações a dobrar. Na linha aparece uma voz feminina a mandar ligar mais tarde porque o dono do tel. está ocupado. Impossível, o Presidente - o nosso e não o outro que anda a passear lá por fora - nunca está com os seus vários telefones ocupados.
Uma chamada para o Zé e ficamos descansados. Está a tomar conta do Presidente. Ainda bem, o nosso suspiro de alívio foi tão grande que deve ter subido a Rua da Fábrica e chegado ao Progresso.
Trá-lo cá a baixo Zé, estamos em frente ao Banco de Portugal. Mas não venhas armado que isto está cheio de polícias de colete verde.
E lá chega o Zé, mais o guarda-costas Moreira Admor, (que se esqueceu da G3 em casa ) mas nos caminhos da selva o Presidente ficou bem camuflado.
Prontos, todos juntos e lá vai mais uma reunião. Conga ou Badalhoca ? Badalhoca, que o não é, para testar. Felizmente que não há acta para registar.
Valeu a pena, sim senhores e senhoras termos ido testar a Taxca.
Só olhar a parte norte da Taxca fica-se deslumbrado. E o Súcio telefonou a dizer que chegou bem.
Nada como o começar para chegar lá.
Pratinhos de presunto, moelas, queijinhos em azeite, azeitonas, pão e vinho. Um fartote.
Uma companheira cliente de ocasião, fez-nos a foto da praxe, mas também quis uma para recordação junto do Bando. Espero que nos encontre.
Finalmente sós. Sim, porque houve mais, mas ninguém tem nada com isso.
Não se paga por estacionar, nem a entrada.
Á saída, aí sim. Mas das quatro uma. 1. Ou o Bando anda desfasado de preços; 2. Ou o patrão enganou-se; 3. Ou pagamos a conta em promoção; 4. Ou são os preços correntes. Neste caso, vale a pena voltar à TAXCA.
O Café foi tomado no Aviz. O Quintino e o Cibrão com ares de macho olhando a presa... O Zé só se ri...
Uma senhora que passa faz-nos o favor de bater mais uma foto de família.
Para acabar, era-foi o momento de acertar as contas. E lá foi o Zé Catió Ferreira ao porta moedas buscar a sua parte.
Enquanto ficamos na Avenida a tomar ar e a fazer horas para os machimbombos, o Zé amandou-se para ir buscar o carro. Sabemos que chegou bem a casa, porque há duas horas da manhã lá vimos alguns comentários no seu SpaceFace.
Só mais uma p'ra acabar. O Tanque da Avenida e a Câmara. Tudo muito silencioso...
Um aproveitamento, para desejar ao Jorge Peixoto um feliz 69. Força amigo, que nunca te falte a pedalada para as nossas aventuras. UM ABRAÇO DE SECRETÁRIO PARA SECRETÁRIO.