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quinta-feira, 9 de abril de 2015

P.162 - O Sável e Trabalheira

Com o Bando não há imprevistos, mas podem acontecer como a seu tempo ficará registado em acta.
O pessoal a tempo e horas no Campo 24 de Agosto...
Conforme o previsto...
A partida foi às 12,15 h em ponto. O imprevisto foi o Cancela que se esqueceu.... de avisar que afinal ia ter ao ponto de encontro final, na Aboinha, com o compadre Jaquim Peixoto. O que motivou sustos e desesperos, mas prontos, já passou.
O que passou pelo ponto de encontro foi o transporte dos ditos compadres, que não acreditaram no GPS e perderam-se pela marginal. Nada,não de nadar mas o outro nada que o secretário general resolveu eficazmente conforme é seu hábito, mesmo que o General-Mor-Tesoureiro J.Peixoto tenha tentado boicotar. Mas prontos, já passou.Imprevistos.
No ponto de encontro, ou seja na Casa dos Vigários da Aboinha todos concentrados juntos e juntos concentrados na operação Savel III.
Ao largo do Douro, uma das frotas pesqueiras Savélcola que o Primeiro-ministro Cavaco (agora Presidente de alguns Portugueses) não conseguiu destruir nos anos 90. Ou será que é uma nova frota das oportunidades novas ?
Para o caso não interessa nada e a verdade verdadinha é que ao fim de quase dois meses de muitas preocupações, de idas ao Bolhão e ao Bom Sucesso, os Alosa alosa apareceram...

...fritos e a escaldar como bem acharam as Vigárias cozinheiras.
Acompanhados com dois panelões de arroz de ortos (ou será de hortos ?) e claro, boa salada de alface e cebola, divinamente condimentada.
 Ora aqui entrou mais um improviso. Alguns convidados não respeitaram nem as ordens de comando Bandalho nem dos Vigários pois ainda não estava em ordem a mesa nem os alosa alosa prontos para o assalto. Que era definitivamente às 13 horas. E não às 12,45 h, o que motivou protestos dos Vigários e do Comando Bandalho.
Ainda por cima faltava o convidado especial Romualdo que sabíamos iria chegar precisamente às 13 horas.
Foi lamentável este assalto fora de tempo que vai merecer assunto de reflexão. Para já vai para a Acta.
Na imagem, o Romualdo já estava presente mas as entradas tinham desaparecido. Ou há ordem e comem todos ou não come ninguém. Lamentável, prontos.
O Senhor Presidente confiante na boa organização, encontrava-se com o Secretário-General a olhar a natureza que, enquanto isso, estava linda . Nem a loirinha soube bem com tanto desassossego...



Imagens sem rei nem roque.
A Senhora Vigário a ver se tudo estava nos conformes.
O Romualdo guardando umas belezas que o compadre Jaquim Peixoto tem sempre o prazer de ofertar.
O Senhor Presidente finalmente impôs-se. Era o seu momento...
...do Bolo
Eram os finalmentes dos cafézes e do resto. O General-Mor-Tesoureiro Peixoto distribuía uma oferta do Alberto.
Eis o senhor Presidente a fazer alguma coisa de jeito. Partiu milimétricamente 20 bocados de bolo. Embora alguns mais milimetricamente do que outros. Ou terá sido menos milimetricamente ? As coisas dão sempre para os dois lados, dependendo do ângulo de visão, não é verdade ?
Para o Senhor Presidente que nada (agora tipo substantivo positivo interpretativo) lhe falte. Mas é d'homem provar o presente do Jaquim Peixoto, a tal aguardente belíssima do Monge Morto ou lá como se chama, que para o caso não interessa nada. É boa e prontos.
 O restante da dita já tinha dono, mas era um ver se te avias. O Peixoto General-Mor tratou de arrolhar bem o que sobrou. Lá tinha as suas razões como lá para o fundo da acta irão ler.
A Hora das contas. O Vasquinho das águas a sair da casca enquanto o Silva paga o seu, sob (ou será sobre, pois estão de cima) os olhares atentos do Presidente, do Súcio e do Cibrão.
 Uma última ao balcão com o Vigário sénior, camarada em Angola de 67.
As selfies finais: Súcio, Cibrão, Edu Campos, Silva Francisco, Zé Catió, Alberto, Moreira, Presidente, por trás o incógnito mas deve ser o 2 metros de barriga Narciso, Compadres Jaquim Peixoto e Cancela, General Peixoto, Quintino, Secretário General eu, Joaquim Neto; em baixo, Freire, Encarnação e Jaquim Silva. Romualdo, o único que ainda trabalha, já tinha saído. Um abraço para ele e o agradecimento pela companhia; Companhia de presença e não de tropa, que se entenda.
O Vigário filho e o Neto em funções
O Douro em fundo.

É a hora de deixar o local da operação
No transporte da rodoviária Gondomarense, o General-Mor-Tesoureiro trata de cobrar os bilhetes. 4 para bébés e 10 adultos de melhor idade. Mais 1 para penduras tipo Narciso. Os outros dignos Bandalhos seguiram pelos seus próprios meios.
 E lá fomos indo aos solavancos etílicos. O Narciso parece que está numa reunião do partido.
Porto à vista
 Chegada ao Campo 24 de Agosto onde o Tesoureiro trata de contas.


Enquanto isso uma loirinha vem mesmo a calhar. E uma morena também
Alguns ficaram pelo caminho, salvo seja, isto é, rumaram aos seus destinos. Sobraram uns tantos para umas águas e loirinhas com torrada bijou no Progresso. É a romagem tradicional.
E o Presidente feliz por estar no seu ambiente.
São as últimas discussões e pronto.
Imprevista foi a ausência do Tavares a quem já lhe tínhamos feito o funeral mas que afinal parece ter ido a banhos de mar na Foz Velha. O Presidente agora faz-lhe a folha.
Cumpriram-se mais duas tradições: O cumprimento à velha senhora e o jantar de frango de churrasco na Churrasqueira das Antas. Onde os Secretário-General e o General-Mar deram cabo do resto da aguardente velha do Monge Morto do compadre Jaquim Peixoto.
As despesas da operação serão divulgadas em devido tempo, mas que não se incluem na Acta ou Ata ou lá o que seja para evitar vistorias VIP.
Para alguns Bandalhos, até sábado. Já foi marcada a presença nos Melros

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

P.110 - Reencontrando o Barbeitos

Uma coisa é o que combinámos ontem, outra é aquilo que o dia nos trás. E antes de mais aqui vai um abraço do Bando para o Biochene e desejos de rápidas melhoras para o filho.
Não será esquecido o seu convite e daqui a quinze dias já vai dar para comemorarmos tudo e todos juntos.

Seguindo e porque é dia de Bando, os encontros foram sucedendo aos poucos. Nos entretantos resolveu-se o Caso da Panela e depois foi só dar corda aos cheantes, do Bolhão até a Progresso, até porque estava um dia lindo de sol escondido com raios de fora e um calor aprazível de uns 14 graus.

Pelo caminho nada como apreciar novas salas de amesentações e petisqueiras na Praça, bem simpáticas e de preços razoáveis.
Mas os pormenores ficam para outras ocasiões.
Subindo os Clérigos para comprar Aspirinas e com o destino intermédio marcado para a nova Praça de Lisboa, um olhar para o esplendor do Palácio das Cardosas, como se sabe - mas para quem não saiba - hoje convertido num belo Hotel de 6 stars, com os Congregados à esquerda e no alto de 31 de Janeiro, Santo Ildefonso.
Foto de artista e mai'nada. 
Mas há muita coisa para ver pelo caminho, e a moda é estar na moda como muito bem chamou a atenção o Jorge (Peixoto), para estes sensacionais butes de senhora.
Bela prenda de um enamorado para a namorada, no dia de S. Valentim, pois então.
Delícias para olhar nesta caminhada por Clérigos acima.
Curiosas estas fardas de uns jovens que não devem ser da Geração à Rasca, fotografando jovenzitos, esses quem sabe, ainda nem tenham Geração escolhida.
À meia sombra da Torre dos Clérigos, fotografam-se à vez. Mas a farda é linda.
Eis-nos na nova Praça de Lisboa, local do antiquíssimo e saudoso, segundo os velhos escritos e os ditos da minha Avó, Mercado do Anjo. Demorou a sua "renovação", com o prazo de abertura adiado creio que durante três anos. E a estátua do também saudoso Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes lá voltou a mudar de local. Mas foi coisa de metros, poucos.
Será ainda saudoso, ou talvez não, este local para muitos Bandalhos e não só. Durante uma geração de quási 15 anos, foi o local de partida e chegada de muitos de nós, na altura e principalmente em andanças de aboletamentos. 
Uma entrada no edifício da Reitoria da Universidade para verificar se o Museu de Mineralogia já estaria aberto. Negativo. Devem estar a limpar com minúcias as peças, pedras preciosas e outras, ou então a preparar novo aspecto museológico.
O certo é que a coisa está demorada e ainda não foi possível ver se existe lá uma Alexandrita. Quero cumprir uma promessa, mas ainda não foi desta vez. Paciência, DHI.
Mas os Leões continuam lindos e sem pinturas escaganifobéticas com que de vez enquando energúmenos nos resolvem brindar.  
Em ritmo de passeio, encontramos uma nova loja gourmet onde fotografar interiormente não é possível. O Bacalhau pendurado, visto cá de fora, é uma peça linda de decoração.
Muitas coisas ficaram registadas mas eram horas de chegar ao velho Progresso.
E a surpresa foi encontrar o Barbeitos, camarada que pessoalmente já não via desde 11 de Setembro de 1967. Na Guiné foi companheiro de andanças e "partiu" bolanhas com o Jorge (Teixeira, Presidente) e o Moreira. Velhas histórias, recordações de passados. Quási duas horas de converseta da boa. Veio de Lisboa para se encontrar lá no norte, em Monção, com outros camaradas. Entretanto passou pela Tabanca de Matosinhos.
O Vasquinho das Águas também compareceu para partilhar emoções. É disto que o meu Bando gosta.
Era - foi - o momento das despedidas, cada Bandalho para seu lado e os 3 Jorges meteram-se no sentido do refeitório das Antas, pois a hora do grande jogo aproximava-se.
Pelo caminho, feito a pedantes, umas recordações da Cidade entre o final do dia e princípio da noite.
Em Sampaio Bruno, que já foi o início de Sá da Bandeira, uma piadinha do Presidente sobre o boneco do Embaixador e um olhar saudoso para o RECO onde antigamente uns salgadinhos eram aperitivo de final de dia, bem acompanhados por um Acácio Rosé. 
Reflexos interessantes no mamarracho envidraçado, entre velhos prédios de granito, do Hotel Teatro. É o edifício da Brasileira reproduzido.
Enquanto a luz do semáforo não muda, uma foto-suicida do meio da Avenida Fernão de Magalhães.
Entre um queijo simples mas saboroso, molhado em azeite e azeitonas pretas bem inchadas, com alho e também embebidas no seu produto final, uns galetos saltaram partidos pequeninos com o picante da ordem, bem saborosos - quem sabe, não seriam já saudades deles -, o jogo foi decorrendo emocionante. Entretanto chegou o Quintino só para o Café (os netinhos são uma praga...deliciosa) e surpresa, depois de deixar a rapaziada distribuída, foi-me mostrar o local da antiga Quinta do ou da Mitra, que foi pertença de seus antepassados. 
Entre vias rápidas e caminhos dos quais ja nem me lembrava, outros também nunca conheci, uma foto da ruína da Capela e da Casa, feita cá de longe.
Uma passagem rápida por Bonjoia e fiquei a conhecer a velha fonte, talvez umas alminhas, mas é tudo tão escuro que só de dia se conseguirá fotografar alguma coisa. Um viaduto passa mesmo por cima, mas parece que a fonte está adoçada a um velho muro de pedra, mais ou menos recuperado. Pormenor a investigar.
Por isso, ficou pensada uma proposta dirigida ao Bando para ir conhecer Bonjoia, já ali, em Campanhã.

Adeus, até ao meu regresso.