quinta-feira, 12 de maio de 2016

186 - Amarante e o S. Gonçalo

S. Gonçalo não gosta de grandes cenas masculinas e por isso falou com S. Pedro para mandar baldes de água contínuos para tentar que o Bando não cumprisse a sua promessa.
Falhou em parte a tentativa ao S. Gonçalo e ao S. Pedro, pois não é uma chuvinha civíl que desanima um Bando e a Camioneta do Súcio estava à nossa espera no horário preciso.
A inspecção desta vez coube ao Secretário General e o registo ao Fozense Tavares.
 Aproximação a Amarante.
Mesmo com tempo de S. Pedro, a paisagem é fantástica. 
Por muito que a foto seja abstrusa, a verdade é que estamos a chegar a Amarante.
E cá estamos na terra de S. Gonçalo, rapidinhos para uma foto recordativa antes que o Peixoto Penafidelis acabadinho de chegar tivesse tempo de encontrar o compadre Cancela para o muámuá da praxe.
Não sei se o S. Gonçalo anda aqui a intrometer-se.
A cambada, melhor dizendo o Bando, quando chega a um ponto e primeiro que se desloque para outro, precisa de um empurrão ou puxão, conforme os casos, para mexer as ganchetas. Língua há muita e todos querem dar-lhe treino, mesmo que se não entenda nada.
Mas estes dias Bandalhos servem também para isso.
 Produtos Portugueses com certeza. Olhai para aqueles tomates. O S. Gonçalo deve estar feliz.

 E como amigo não empata amigo, mesmo que bandalho, lá fomos indo aos tropeções por caminhos de Amarante.

Um desvio até à margem esquerda do Tâmega para olhar a varanda do Zé da Calçada. O Rio apresenta-se furioso mas o  nosso local de amesentar dentro de uma hora ainda está ainda a um nível superior das suas águas. Mas com a raiva que o S. Pedro nos persegue há meses não admira que a coisa fique molhada.
Amarante deve ter a maior concentração de Tascas e de Tabernas e de Comes-e-Bebes por metro, do País.
E não ficam mal recordações junto delas.
Cada Bandalho é só por si um cada um e cada um um todo e o Zé está mais eufórico que nunca. Devem ser influências dos rios e dos meses que lhe demora a programar cada episódio da sua/nossa vida Bandalha
Chegou a hora de atravessar a famosa e Monumento Nacional Ponte de Amarante. Embora remonte ao séc. XIII a construção da primitiva, esta resulta de uma construção setecentista realizada após a derrocada da original em 1763.

  Caminhe-se, portanto pra lá e ós pois pra cá.




S. Pedro parece apostado em querer dar cabo do Tâmega, inundando-lhe mesmo as famosas ilhas do seu leito. Mas também acreditamos que venham junto nas suas águas as lágrimas de alegria dos meus/nossos queridos amigos Flavienses que ainda devem andar a festejar a subida do seu/nosso Chaves à primeira divisão.  
 


Umas recordações do docinho do S. Gonçalo. Foto do Fozense.
Mesmo em frente à Igreja do Santo, estes vendiam-se a céu aberto. A dona perguntou se o repórter estava interessado. Claro que sim, mas não havia medida compatível e não estavamos ali para enganar ninguém. Foto do Secretário General, para o bem e para o mal.
O Bando gosta de bons copos e comesainas.  E também de arte embora hajam dias que nem p'ra lá nem p'ra cá.
Mas há sempre quem salve a honra do Convento que neste caso juntamente com a da Igreja de S. Gonçalo, merecem uma visita.

O Manel Cibrão queria saber se a lenda do Santo era verdadeira. 
Mas a guita não abriu o hábito, partantes ficamos na mesma. 
Quando saíamos depois da visita, entrou de rompante o Encarnação. O resto do Bando, com uma falta de respeito para com o Santo, estava numa enorme Bandalheira.
Se olhassem por eles a baixo, não teriam dúvidas em ir pedir auxílio a S. Gonçalo.
Respeitosamente, diríamos,  o único, o maior, o Fozense pois claro, despede-se do Santo.
O Xico foi-se dessedentar na Fonte Milagrosa do Convento.
A camioneta do Súcio passa por nós mas ninguém quer saber.
O Fernando Súcio confessa-se ao querido Presidente e paga as quotas (ou será cotas ?) atrasadas para ser readmitido.
Por falar em quotas, Amarante tem a sua cota-parte em cheias. E de cheias sabe o nosso querido Tavares Fozense. No Douro, a de 23 de Dezembro de 1909 íam provocando o corte do tabuleiro inferior da Ponte Luís I onde chegou a estar a 80 centímetros. Mas Amarante já sofreu pior.
Finalmente chegou a hora do repasto.
 E para começar ...


 Que alegria ver o nosso Fernando Súcio a servir-se de remédio bom para o colesterol.

Ao fim da força tinham de convidar um "anarquista" que apareceu no Zé, para bater umas chapas com a rapaziada. Embora lhe chamem Girafa deve o seu reconhecimento à sorna que alguns Bandalhos fazem ao domingo à tarde a olhar a TV.
O Fozense nem deve ter dormido esta noite assolado por tanta emoção, carago.
Entretanto o cantor Zé de Lamego veio tomar um café, mas ainda enfardou umas coisitas.
E a chuva batia forte e os corações rezavam para que parasse. O rio estava a meio dúzia de metros mesmo abaixo dos nossos pés e ainda faltavam a Sobremesa, os Cafés e a Ponte de Amarante.
O Súcio retomou os nossos convívios. O Zé está feliz, também porque tem a seu lado o Amarantino Carlos Machado doutras guerras.
Um registo de brinde de loirinha e de água; o Secretário General e o Súcio, apadrinhados pelo Zé Catió e o Ricardo Figueiredo
O Sexa Presidente com a palavra a destempo junto dos Compadres de Penafiel.
Entretanto tinha chegado até nós o Miranda companheiro da 1689 do Zé e que esteve em Catió. Francamente não me lembro dele. De qualquer maneira é sempre bom rever camaradas.
Ainda houve um Bacalhau com Natas e Bifinhos à qualquer coisa para quem precisava de aconchego. E antes um consomê que deveria ser de favas ou ervilhas. O melhor prato do dia.
E aos brindes, aí vai disto, o velho espumoso Terras do Demo trazido pelo Zé Ferreira como vem sendo hábito.
 Uma selfie como é de bom tom dizer-se, para mais tarde recordar.

 O Machado, o Miranda, o Zé Ferreira e o Súcio.
 E é a hora das contas. Desta vez o Saco Azul foi esquecido.
O S. Pedro deu uma aberta e lá fomos a mais uma visita cultural, deste vez ao Museu de Sousa Cardoso.




Hora de regresso.

Uma passagem em 31 de Janeiro pela Tasca D. Rodrigo. Simpatia e uma beleza tantos presuntos expostos e recordações de quem por lá passou, deixando uma lembrança escrita.
 Agustina foi uma delas.
E é a hora da Loirinha, coisa desaprovada na totalidade dos Bandalhos. Mas quem gosta manda-os olhar para o outro lado e que ponham na beirinha do prato.
Eles a passar à chuva armados em importantes
bla, bla, bla.
Saúde, morcões. Nem pareceis Bandalhos
Agora é fazer horas para o regresso

Adeus, até ao Junho.
Para alguns, até Sábado nos Melros.