quinta-feira, 9 de novembro de 2017

P.220 - Op. Mogadouro e a rendição do IN 08-11-2017


OPERAÇÃO MOGADOURO

No dia 08 de Novembro de 2017, pelas 09:00H, o Bando, após a formatura no Campo 24 de Agosto, no Porto, foi transportado, em viatura apropriada, rumo ao objectivo: MOGADOURO. O Bandalho Mor, José Ferreira, procedeu à revista ao Bando, tendo verificado que o equipamento individual, constituído por fraldas e comprimidos, integrava o equipamento de todos os Bandalhos. Dada a ordem de partida pelo Sr. Presidente, confirmou-se a presença dos seguintes operacionais: Presidente JTeixeira, Zé Ferreira, António Pimentel, Francisco Baptista, Eduardo Campos, João Encarnação, Alberto Godinho, José Manuel Cancela, Joaquim Peixoto, Zé Manuel Lopes, Ricardo Figueiredo, Fernando Súcio, Manuel Cibrão, Valdemar Alves, José Freire, António Tavares, Fernando Xina Silva, Silvério Lobo, Manuel Carvalho, António Carvalho e Moreno. A viatura arrancou à velocidade estonteante de 80 Kms/h, sempre com o Bandalho Tavares atento ao percurso, não fosse o caminho estar minado, já que era especialista em estilhaços com bianda.




A Bandalheira perfilada em Vila Flor, depois do xixizinho, a caminho de...

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Mas... começando pelo princípio...



No princípio era o verbo... o verbo espera... espera na esperança de...

...tirar uma foto do principio da espera!






Depois, e depois da espera, aos poucos foram entrando na viatura.

Já dentro da dita cuja  viatura o fotografo tremia e a foto... tremeu!...
Seriam nervos, seria medo?... medo não era certamente e os nervos não  fazem assim!...




Dada a distância que nos separava do objectivo, foi superiormente determinado que se faria uma paragem intermédia, para a muda das fraldas, o que veio a acontecer em Vila Flor.



Aproveitando a circunstância, os Bandalhos fizeram uma inspecção, tão rápida quanto possível, na tentativa de verificarem a existência de qualquer espião, que pusesse em causa toda a operação.


Para tanto, foram determinadas tarefas a cada grupo de Bandalhos, para inspeccionarem a igreja matriz...




...e debaixo das vestes da Rainha Sta Isabel, nada encontrado, para além do... pão!... Acabou por aldrabar o marido com a estória do... são rosas senhor, são rosas!...


Foi então decidido rumar ao objectivo, sem que antes ao Bando fossem dadas as últimas instruções.




Que como sempre se tornou uma tarefa difícil , face á insubordinação reinante e... aBandalhada.


Atravessou-se a bacia do Sabor... sabor a quê, Trás-os-Montes?...




E cada vez mais se aproximava o objectivo. O castelo do Mogadouro, reduto que foi dos Tavoras, já se vislumbrava à distância com todo o seu esplendor.





A aproximação foi feita com toda a cautela, através da avenida, belíssimamente ornamentada com um crochet, tipo ponto de "cruzado", mas que rápidamente foi entendido pelos Bandalhos, como uma saudação a tão valentes guerreiros.




Ei-lo!... Finalmente aguardava-se uma feroz batalha.




Porém, parecia deserto!... Uma armadilha?...


Se não quando aparecem os Bandalhos saídos de Trás-d'os-Montes!...



É então que o Bandalho Mor, decide uma aproximação estratégica, para uma melhor observação...


Ordenando um ataque rápido



Tomando-se o castelo, sem qualquer baixa....o IN tinha fugido!...





Inspeccionaram-se as redondezas....





O presidente, verificou à lupa, os vestígios deixados pelos fugitivos



E o Bandalho Mor, subiu ao cimo do rochedo e ainda conseguiu visualizar a cauda do IN, em fuga rumando em direcção a Brunhoso.



Rapidamente o Bando, delineou com o Bandalho Brunhosense, a estratégia de assalto ao último reduto, fazendo as necessárias contas estratégicas.




Aniquiladas as câmaras de vigilância, estrategicamente colocadas pelo IN.




Rapidamente avançaram sobre o último reduto do inimigo e em força!...




Mas o inimigo estava fortemente municiado!...




Com granadas, minas  e armadilhas...




Algum armamento desconhecido...



...já pronto a disparar.




Destemido e aguerrido, o IN não parava de atacar!...




Foi uma luta desigual!... Mas bem armadi(banda)lhada!...




Os Bandalhos lutaram quase até à exaustão para limpar as armadilhas...




O inimigo atacava sem dó nem piedade, obrigando o de Penafiel a aproximar-se do da Régua, na luta contra e a favor da... assadeira!...



A luta continua... desigual!...



Até que, numa distracção do IN, o Bandalho Baptista, qual padeira de Aljubarrota, pegou na pá de separar as azeitonas e carregou com violência, dominando com satisfação o inimigo.




Que prontamente se rendeu, sob o comando do Zeca Diabo, oferecendo aos Bandalhos o símbolo da Paz e da Amizade.



Símbolo que o Presidente aceitou, partiu e...devorou, como é de sua obrigação e satisfação!...



Com vontade e afinco... e bastante sacrifício!...




Seguiram-se alguns excessos... de simpatia pelos chineses, mas
só havia um, o Xina!...



Conversas amenas...



Apaziguadoras...




Discursos inflamados...




Ainda mais inflamados...


A cativarem a atenção...



...do anfitrião no uso... do copo!

Admoestando amigavelmente  o Zeca Diabo... 

...de tal maneira que ficou tudo ás escuras!



Mas terminaram com a assinatura do acordo de paz.




E com a recolha dos despojos deixados pelo IN.




Uma retirada paulatina... para evitar sair à paulada!...



Seguida de outra ...



Para a visita protocolar ao lugar de Brunhoso... proto quê?...



Que mereceu alguma atenção presidencial (disfarçado), lá dos lados de Medas.



Um pequeno descanso sob a oliveira...


...e uma foto da brincadeira debaixo da oliveira!



Uma visita às ruínas do que teria sido propriedade dos Tavoras



E o fim da festa, que o dia está a acabar, a caminho do recesso do lar!...



Mas antes, uma foto de família para mais tarde recordar!...

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E agora sim, o The End... final


(*) Fotos
Ricardo Figueiredo
António Tavares
Jteixeira