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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

P.088 - Cedo levantar e tarde deitar

Dia de Bando mensal e nada melhor que um saltinho até ao Jardim do Morro para deleitar com o Porto Histórico. Com o pessoal muito ocupado, ou ainda em gozo de merecidas férias para descansar do descanso, as coisas vão se passando aos poucos.
A descida para o Cais de Gaia é feita através de uma rua - que vem dar à do Cabo Simão - cujo calcetamento deverá ser pior que as antigas estradas romanas. Para além da água misturada com cimento (?) que desce a calçada dar cabo dos nossos belos sapatinhos e da beira das pernas das calças, viajar por esta rua é uma aventura que inclui escorregas e torcer de pés. O que poderá até ser bem pior. Por cima passam os carrinhos do famoso teleférico de Gaia, que como se pode mais uma vez confirmar, viajam sem clientes.
Depois do almoço, simples e barato no famoso Serrano da Rua do Loureiro, bem pegado ao Edifício a desfazer-se há anos onde se inicia a nossa bem Portuense Avenida da Ponte, que agora já não tem este toponímio - ou deverá escrever-se toponímia ? ou toponímica ? Coisa de gregos, que para o caso não interessa nada - iniciamos um passeio no 500 até à Foz. Melhor dizendo, até à praia do Molhe. Depois foi o caminhar até ao Castelo do Queijo, onde uma cervejinha gelada estava à minha espera no bar dos Comandos.
Regressamos ao Centro da Capital no 200 e porque era cedo e no Progresso ninguém nos esperava a não ser o sr. presidente JTeix.45 com os cumpr., saiu a proposta para visitarmos os Museus de Zoologia e o de Mineralogia da U.P. O primeiro estava fechado, embora o segurança nos informasse que bastava tocar à campaínha porque estava alguém lá dentro. Se estava, ou era surdo, ou surda, ou estava em ocupações mais importantes do que abrir a porta. Eram 4,20 da tarde. Ficamo-nos pelo de Mineralogia.
Ali nos Leões, enquanto estabelecíamos contactos com outros Bandalhos, quedamo-nos a olhar aquela calçada, com as pedras tão largas entre si, que as catraias usando saltos, tinham - e têm - de usar da máxima prudência para não ficar sem eles na melhor das hipóteses. Na pior, nem vale a pena imaginar.
Saltou-nos a feliz ideia de dar um saltinho até à Batalha para fazer horas. Nada melhor que o eléctrico para a viagem.
Com bastantes turistas - felizmente nem tudo é mau neste tempo de crise - a fazer-nos companhia, ala até... ao Louro, pois claro, só para fazer horas.
O pobre Bioxene, cheiinho de trabalho, só nos fez companhia ao jantar. No velho Abreu na Praça das Flores. Depois do repasto, um descanso para olhar a Lua, plena e linda ao mesmo tempo que saboreavamos o ar da noite quente e suave.
Mas há quem precise de ficar em pé, para que a digestão seja mais perfeita e completa.
Nada como sentir o aconchego do belo carrinho do Bio.
Meia noite a deitar fora e vamos embora porque não há mais.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

P.087 - E vivam as férias

Com o Bando reduzido devido ao gozo merecido de retemperadoras férias, sejam na Manta Rota ou em Benidorme de Cima, mas com o que sobrou por cá lá se cumpriu mais um dia da tradição.
Que nesta altura do ano é sempre que os bandalhos quiserem.
Nada como iníciar o dia, particularmente quente, com uma viagem de Metro em carruagem climatizada, a caminho do Lidador e ao seu Restaurante. Refeição do dia por 14 euros, incluindo boas entradas (punheta de bacalhau com migas, grão com atum, salgadinhos diversos, sardinhas pequenas fritas, presunto bem curado), prato de bacalhau com grão ou lombo assado que os bandalhos trocaram entre si, fruta sortida bem apresentada numa salada sui-generis, que incluiu ananás, uvas, papaia, melão, e ainda leite creme devidamente queimado, vinho, café bagaço e/ou whisky. "Prontos".
Muitos projectos para fazer a digestão, incluindo uma viagem à Casa da Música, que estava fechada a visitas por causa de uma tal de manutenção. O Bando anda a apanhar com muitas coisas fechadas por esse motivo. Será que é também a troika que impõe esse esquema? Segui-se uma viagem até ao Palácio, mas por azar não havia cerveja decente nem fresca. Furiosamente fomos até ao Piolho e na esplanada clandestina matamos a sede com uns belos finos muito bem tirados.
Como a calor apertava, nada como um projecto de viagem de eléctrico do Carmo ao Passeio Alegre. A coisa não foi totalmente completada - também era só projecto - porque em Massarelos, fim do primeiro percurso, teríamos de esperar mais de meia-hora pelo 1. Nada que atrapalhasse a rapaziada, pois o 500 estava mesmo ali.
Atravessado o Jardim há que meter pernas ao paredão e fazer os quási 500 metros do seu percurso.
Ocasião para os fotógrafos se encaixarem na panorâmica entre mar e rio. De regresso e até à Cantareira, apreciando os pescadores amadores que, como de costume, são mais do que os peixes. Lá sai uma tainha ou outra e quanto ao resto de peixe, apenas na Tia Aninhas, em Lordelo. Uns bons filetes dele e em complemento bolinhos de bacalhau. Devidamente acompanhados com um "poucachinho" de arroz de feijão. Os complementos são os habituais. Não vale a pena sequer enumerar. E bora, pessoal.
Enquanto se espera o 500 de regresso, uma passeata pela marginal, olhando o Douro e a Afurada do outro lado, enquanto uma espécie de fantasma enrola pelo Rio.
Recordando o Twins, bar antiguinho, espantando o Bando pelo letreiro bem legível, afixado na velha porta. Gostavamos de saber qual a ementa do consumo mínimo. Mas por este preço deve incluir tátatátá...e não só.
Uma miragem para a outra margem, que como é lógico, é só miragem
E a magnífica Ponte da Arrábida tinha de ficar, como é obrigação, nas fotos da recordação do dia.


Todos os momentos são bons para recordar mesmo já com o sol muito inclinado para os lados do mar.
Boas Férias para os Bandalhos, incluindo aos correspondentes.