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domingo, 24 de janeiro de 2010

P.23 - Das Caldas à Guiné - Recordações do passado

Com a ajuda do Manel Carmelita que digitalizou as fotos, aqui ficam recordações de malta dos nossos cursos. Para vocês, Bandalhos e visitantes, descobrirem quem é quem. Caldas da Rainha. Como o "rancho" era tão mau, como se devem lembrar, a rapaziada levava de casa, no regresso do fim de semana, petiscos que a família preparava e que normalmente chegavam até quarta/quinta-feira. O pão (que era muito bom) era aproveitado do pequeno almoço. Ninguém comia o meio casqueiro e portanto durava até à noite. Por vezes o pão faltava, então tirávamos à sorte quem deveria ir ao jantar só para trazer o pão para todos. Os sargentos das companhias e vague-mestres é que devem ter enriquecido à ganância. Poucos de nós jantaríamos. As dispensas eram aceites durante a formatura da tarde e logo sabiam que quantidade de refeições eram precisas. Mas de certeza que não entravam as dispensas na unidade. Só no "rancho". Logo, era tudo a dividir, pois então.
Dos grupinhos que se juntavam e partilhavam os petiscos vindos de casa, aqui está um. Quem se lembra deles ?
No Niassa mareando até à Guiné, estou na companhia do Albino Neiva de Oliveira. Não me lembro dele nas Caldas, mas foi do nosso curso em Vendas Novas. Ficou por Lisboa ou arredores e encontramo-nos em Tomar para o IAO quando formamos o pelotão de canhões.

Com o Mendes da Artilharia dos Pesados pummmmm. Foi de Santarém para Vendas Novas, depois creio que para a Serra, mas não afirmo. Encontramo-nos em Catió em Outubro/Novembro de 1968, vindo ele de Meje, Guilieje, Gandambel ou Gadamael, etc. Trazia um tirocínio de 5 meses invejável passados a sul. Estivemos juntos até Março de 69. Nessa altura vim de férias e ele partiu para "comandar" a BAC. Encontramo-nos em Bissau algumas vezes e contava-me estórias lindas, algumas com o Spínola a bordo dos Helis. Depois só o voltei a ver nos idos de 1975. Até hoje.
Com o Oliveira e o Pina, também ele do nosso tempo em Vendas Novas, mas de campanha, tal qual o Mendes, que o foi render a Catió. Pina era sobrenome, mas que daria bem como apelido pois era um "rufião" do Alto de Pina. Perdi-lhe o rasto. A foto foi feita na casa do Administrador de Posto ou lá como se chamava.
Por agora é tudo. Amandem-lhes que o tempo está de feição



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

P.14 - Memórias

Prometido é devido, e aqui estão algumas fotos recordando o passado. O pessoal do BANDO que puxe pela cabeça a ver se descobre quem é quem Para além de mim, está o Xico Vidal, meu companheiro de infância, à esquerda, bem como o camarada a seguir de quem não me lembro o nome. Foi do tempo dos Andebóis e do velhinho Salgueiros. O outro camarada na extrema direita, não me lembro minimamente quem seja. Esta foto foi feita nas Caldas, no dia de incorporação. Acho que a 10 de Abril de 1967
Temos falado muitas vezes nele. O Mendes Artilheiro. É o primeiro da direita. Meu companheiro na zona do Marquês e nosso camarada em Vendas Novas na especialidade de artilharia (Os Obuses, pummmm). Esteve comigo em Catió, aonde deverá ter chegado por volta de Outubro/Novembro de 1968, vindo de Meje, Guileje e de outras colónias de férias. Vinha já cacimbado, mas ficou ainda pior, pois na colónia de Catió não havia "festas" naquela altura. Na foto, está o cognominado CHE GUEVARA da CCS1913, à esquerda, no dia do embarque para Bissau em fim de comissão. Para ele não, pois ainda tinha de gramar uns quantos meses. Perdi-lhe o rasto. Entre mim e o Mendas art. está outro Mendes, meteorologista da F.A. Nesta altura era eu o senhor de Catió, quer dizer, o dono do "tacho". Vim de férias logo a seguir e acho que me encontrei com o Mendes art. em Bissau uma ou outra vez. Arranjou um tacho na BAC e viajava de Heli com o Caquinhos Baldé em zonas operacionais.

Aqui estamos na messe em Espinho, no Gaca 3. Da esquerda para a direita, o Pona, o Vale, o David Santos, dono da mesa, os outros dois pintas não me lembro os nomes mas acho que eram os dois sulistas e grandes amigos e camaradas,e claro, eu, o lindinho.
O David em Bolama, no quartel dos Fuzas, depois de um almoço que nos ofertaram. O menino era filho de um fuza e de mãe natural lá da terra. O pai foi morto em combate e o quartel tomou conta do menino.
O David, como sabeis, morreu pouco depois de termos passado à peluda.
Por agora é tudo. Mandem notícias.



sábado, 21 de novembro de 2009

P.02 - Alguns de nós, hoje

Pois somos assim hoje, passados mais de 40 anos desde o nosso primeiro encontro nas Caldas da Rainha
Da esquerda para a direita, de cima para baixo.
J. Teixeira, Serrão, Jorge Teixeira (Portojo), Jorge Peixoto,
Fernando Almeida (Bioxene), Quintino Monteiro, Fernando Dias e
Adriano Moreira, o único enfermeiro do Bando.