sexta-feira, 26 de novembro de 2010

P.56 - A MAIORidade do Sr. Presidente


Quási me ia passando desapercebido que o nosso Presidente JTeix45 entrava hoje para a zona dos 50% menos.
Quer isto dizer, querido Amigo e Presidente, que já podes puxar dos galões e despachar nos Museus, Transportes Públicos, Bares de Alterne e afins, com o estatuto superior a Ranger que nem nas bolanhas da nossa "imaginação" quiseste ser.
Do Bonfim à Vitória, das Caldas até à Guiné, do Cifrão ao Progresso, mereces o respeito do Bando que se honra de servir às tuas ordens.
Um grande abraço e que para o ano continuemos os Bandalhos que nos ensinaste a ser.
Para Honra e Glória. Sempre Presentes.
Obrigado pelas cervejolas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

P.55 - Ordem da desordem

Ordem de serviço nº á sorte/2010.
Caros camaradas (deveria ser amigos, mas...)
Bandalhos:
No próximo mês de Dezembro, a Tertúlia/Conspiração, que deveria ter lugar na quarta-feira dia 8, por ser feriado é antecipada por acordo (Sócras a Passo's de corrida para os dois) para o dia 7, terça-feira. Será precedida de almoço e será considerado o nosso "rancho de Natal", que será aproveitado para outros dignos eventos a nomear.Como ainda não há restaurante aceitam-se sugestões, mas que seja bom e barato com'ó carapau.Pede-se, s.f.f.,(sff o caraças) aos camaradas (devia ser, amigos?) que recebem este mail que façam chegar aos "nabos" que ainda não aderiram ás novas tecnologias, esta informação, afim de estarem presentes o maior número possível de Bandalhos, até porque no fim do repasto, vai ser feita uma subscrição livre e obrigatoriamente imposta de solidariedade, (seguindo outros exemplos), que vai revertir a meu favor, preciso duns sapatos novos.
Vejam se mexem esses rabos que o tempo aperta.

A Bem do Bando.
Determino e mando publicar.
Um abraço
cumprim/jteix

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

P.54 - Voos coordenados até Lordelo

Quarta-feira, 10.11.2010.
A vida continua no seu ritmo, mais ronceira do que os comboios da CP dos anos 60, que nos levavam, a par das camionetas que saíam da Praça de Lisboa, à descoberta do Portugal desconhecido daquela época. Mas a nossa vida agora é outra e às quartas feiras, segundas de cada mês, é no Progresso que ela se revive.
Levei comigo o Peixoto, para fazer horas, ao Aljube è à Praça de Lisboa, agora entaipada. E como nada é em vão, descobrimos a estátua homenageando esse grande Homem que foi o Bispo D. António Ferreira Gomes. Feiinha, desproporcionada - a do Dr. Afonso Costa no Campo 24 de Agosto também o é -, mas a escultura e a arte não está ao alcance de todos.
De caminho, passeando pelo corredor exterior da Universidade voltado para os Leões (para os leigos destas fálas e recordações à Moda do Porto, quer dizer "hoje, edifício da Reitoria da UP e os Leões são a Praça que lhe está em frente da entrada; que já foi da Universidade e antes, dos Voluntários da Rainha, e agora nem me lembro do seu nome. Pronto, como diz MMMD.
Lá encontramos um fóssil, de parte de uma árvore descoberta próximo das Caldas da Rainha, (Uma das cidades que o Bando não esquece) com uns milhares de anos, petrificada.
Entre as várias placas comemorativas colocadas nesse mesmo corredor, lá está a referente ao primitivo Colégio dos Órfãos. 1600 e não sei quantos. E que foi um dos temas do último passeio bandalho. E o Bando gosta destas coisas para conversar. Sim porque a vida do Bando não são só Copos, Reumatismo, Colesterol, Futebol, Ermelindo Bentes, Sindicatos, Greves, FMI e afins.
A tempo: Perguntou-me o Peixoto: A UN não ardeu ? Expliquei: sim, um pouco nuns quartos lá em cima, onde o Vasco da Gama - o da Figueira da Foz, não o Navegador - tinha aulas. Ali bem próximo, o Presidente JTeix45, eleito pròpriamente dito por ele próprio e a quem obedecemos e batemos a pala, descobriu mais um camarada dos velhos tempos. O Vilaça. Quer dizer, parece que o Vilaça já nos tinha descoberto. Mas para o caso tanto faz. E o que interessa é bater uns papos e recordar velhas coisas.
A foto da ordem do Presidente e do novo Bandalho foi junto ao Monumento do Soldado Desconhecido, em Carlos Alberto.


No Progresso, fomos devidamente informados que para os lados de Lordelo, há uma tasquinha com sabores a caseiro. O Quim Soares, o Dias e o Vilaça tiveram de partir antes. Confirmado por GPS o novo ninho, há que partir. Como estávamos a mais para o caber todos no machibombo do Biochene, uns tantos tiveram que dar de penantes até ao 500 nos Loios para lá chegarmos. Facelíssimo, como diria o outro.
O destino de saída era o Gás e há que aproveitar para fazer uma nocturna da Arrábida e do Douro. Altura para alertar os doutores Rui Rio e Filipe Meneses para mandarem substituir umas lâmpadas nos candeeiros da Ponte. A não ser que não seja nada com eles e sim com as Estradas de Portugal, ou a LusaPontes ou a EDP ou outros mamas quaisquer. O Bando e o Povo só quer ver luzinhas no seu sítio.
Uma recordação, mais uma, agora da Tia Aninhas, no Largo de Lordelo, que embora pareça não o é, apenas onde se bebe. Come-se e bem e baratinho. Ao mesmo tempo que víamos o Mourinho a ser expulso e o Real dar 5 de uma vezotade só. Parecem o Porto, o do F.C. Mas adiante. Entradas da tradicional manteiga e queijinhos, patés diversos, broa e pão de centeio e de trigo; bacalhau frito de cebolada, com arroz de legumes e batata frita (fininhas e bem secas); Lombo assado com umas gloriosas batatas à maneira e alheiras genuínas de Mirandela com selo, mais batata frita às rodinhas. Sobremesas já não me lembro quais, a não ser o quente-frio do sr. presidente. E porque estava à minha frente e comi daquela coisa. Cafés e Bagaços e águas para o Biochene. Tudo 12 €. por tola. Binhainha incluída. Nada mau, olhando aos tempos que correm.
Muitas fotos de recordação, e como d'Habitude, não registaram nada. Talvez por causa do frio. Mas sempre há uma que fica. Esta quási registava um voo sem pára-quedas. Ó p´ra eles a gozarem a cena. Em terrenos mais planos, conseguiu-se esta que parece de propósito para uma capa de disco 45 rpm tipo conjunto típico dos anos 60.
Claro que é complicado formar uns Bandalhos depois de jantar. Mas enfim, do mau o menos.
E sendo horas para o regresso, uns vão na maior no machibombo do Biochene enquanto outros têm que dar de novo corda aos sapatos. Mas nem tudo é mau, pois sempre se pode olhar o Rio Douro, conversar com os pescadores desportivos - mas que raio de desporto onde não se ganha nada a não ser frio, pois já deveriam estar ali uns 5 º-, fazer um xixi que as águas levam.
Enquanto se espera pelo 500 de regresso, nada como ir olhando o que nos rodeia. Mesmo com tantos copos, o Douro e as Cidades Porto e Gaia são sempre lindas. Até parecem os 2 em 1.
O Domingos Soares teve a gentileza de informar que não podia comparecer. Trabalho, meus senhores, trabalho. Ainda há quem o tenha...
O Kim Mendes acabou de me telefonar pedindo que não levássemos a mal a sua falta de comparência. Ocupações.
Bom, o próximo encontro mensal não ficou definido. Mas não será na quarta-feira, 8 de Dezembro. Talvez a 7 ou a 9 ou 10. Almoço ou Jantar. Queremos que toda a malta possa alinhar. Até porque há uns anitos para festejar. O Presidente - uma das suas atribuições - ficou de tratar do assunto.
Até lá, muitas bandalheiras.

sábado, 6 de novembro de 2010

P.53 - O Bando foi à descoberta dos Túneis

O Bando andava ansioso por bater as asinhas e voar ao encontro de mais aventuras. Nada como uma imposição democrática à moda antiga e aí vai ele por ruas de Marechais, Condes e Duques a caminho da operação À Descoberta dos Túneis. Tudo começa no ninho do Cifrão e a primeira paragem é programada para o Colégio dos Órfãos. Progredindo passo a passo, apreciam-se edifícios que marcaram uma época nos inícios do séc. XX.
Discute-se se o telhado foi alterado ao longo dos anos ou se as "trapeiras" são da origem. Quem não conhecer este Bando que o compre.
Paragem obrigatória junto ao Colégio dos Órfãos. Edifício antigo, recuperado nos princípios do séc. XX do velho Seminário da Quinta da Mitra ou do Prado, destruído aquando das Lutas Liberais e do Cerco do Porto para acolher esta instituição, que vem já do séc. XVII. A sua origem está ligada ao que é hoje o edifício da Reitoria da Universidade do Porto. Passou para um outro edifício em Mártires da Liberdade, após o que se fixou definitivamente neste belo e grandioso imóvel. Pelo seu passado ainda lhe chamamos o Seminário. E o Bando recorda tempos em que neste monte (o do Seminário) havia um terrepleno, onde os "mangas" davam uns chutos no campo de futebol improvisado.
De descoberta em descoberta, ficamos a saber que há 200 anos foi por aqui que entrou o exército Anglo-Português para acabar com os restos das tropas de Napoleão. O Bando adora estas coisas da História.

O Bando - pena não estar completo - ficou para a posteridade gravado entre os altos muros daquele morro e com a Capela do Colégio em fundo.Olhamos com tristeza a velha Ponte D. Maria. Como poderia ser aproveitada pelo menos para o turismo. Este monte está sujo, porcaria por todos os lados. Pena que os olhos camarários não se voltem para ele. Pensa o Bando de que...
Lembrando os túneis e as pontes por cima da linha. Quando passavam os velhos comboios a carvão saía aquela baforada de fumo e ar quente que era um desassossego. E umas faúlhas também.
O Quintino pergunta-me porque gosto de fotografar gatos. Mas se eles se lhe atravessam no caminho... Neste caso foi junto aos lavadouros, com mais de 30 pias de lavar. Muitas delas destruídas.
E os comboios sempre a passar. Quanto tempo por ali ficamos a relembrar a festa que fazíamos na nossa meninisse, quando lá vinha um...
Mas há mais túneis a descobrir. Aliás era o tema da operação para quem já não se lembra. E ali estava meio encoberto um dos da linha da Alfândega. Grande Soares, grande guia desta zona, que palmo a palmo nos "picava" o caminho.
O caminho faz-se caminhando (esta frase é usurpada não sei de quem. Mas como tudo agora são cópias de cópias de cópias, não tem mal nenhum) e aqui estamos nós já em descanso no Largo das Fontainhas, depois de forte dissecação sobre Grafitis e Fontes, Droga e Rendimentos Mínimos, se a Água que cai do morro é pura ou de esgotos, se os carris da Linha da Alfândega já estão na sucata do Face Oculta, enfim, preocupações e dúvidas do Bando.
Mais um túnel redescoberto, este o das Fontainhas, em destaque as altas grades para evitar problemas. Curiosamente, estão branquinhas. Nem tudo é feio nesta zona, descobre o Bando.
Como se vê, os momentos de pausa e que foram muitos serviram para reflectir. E as Pontes D. Maria e S. João, mesmo que não queiram, fazem parte do ambiente.
Tantas ruínas ao longo do morro. Mas o Soares sabe que ali junto à Corticeira, aquela é a da Capela de Santo António e que deu o nome ao Bairro. Que está muito bonito, sem dúvida.
Para descobrirmos mais túneis, era preciso mexer as asinhas até à Ponte do Infante. Nada de voar alto, só uns 50 metros. Mas a luz de Outono desta cidade ímpar deixou a marca no Moreira, no Quintino e no Teixeira. E o Seminário, melhor, o Colégio dos Orfãos bem destacado.
Um olhar sobre algum casario do Passeio das Fontainhas já a pensarmos no S. João.
Mais um olhar, agora sobre a Corticeira, que diz a placa toponímica ser das Carqueijeiras, lembrando quando a descíamos para depois atravessar de caíco o Douro e no Aurélio ou no Borras darmos as nossas braçadas. Ao fim da tarde víamos passar a Badalhoca e ao seu lado as Toninhas brincando. Um prémio a quem acertar no que isto quer dizer.
A tarde foi longa e era preciso meter carburante. Nos Poveiros foi marcada a zona de reabastecimento, mas ainda era preciso subir a Rua das Fontainhas. Que custou e de que maneira. O que não impediu um olhar para a Funerária Nortenha. E das duas uma: Ou o pessoal vai de bicicleta em vez de carreta para o Prado ou o ramo de actividade agora é outro. Ou será que o reclame na janela mantém-se como uma saudade ?
Até quarta-feira, Bandalhos, para a Assembleia Geral Mensal Ordinária, no Progresso.