sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

P.154 - As Tripas do Pontual e a Mentira dos Clérigos

Como uma operação tão bem planeada pode correr mal. Lá chegaremos e se verá como uns Generais experientes podem ser "comidos" por causa da desinformação.
Lá iremos.
11,30h. Como projectado, o Bando estava reunido para receber o Fernando Súcio.
E o machimbombo foi pontual
Partida para a Avenida. 
Como se pode ver pelo cronómetro da Câmara, continuamos a ser pontuais e a operação desenrola-se normalmente.
 Chega o Zé Ferreira depois de uma longa caminhada. Mas dentro da hora.
Limpeza do laguinho do Rui Rio e do Siza Vieira.
Nesta altura da operação ainda poucos sabiam que o horário do Rancho se atrasou meia hora. O querido Presidente Bandalho disfarça, como se não fosse nada com ele.
Convém e ir arranjando conversas.

Na Sala de Visitas, fomos apanhando sol e aproveitando para fazer uns bonecos, ao mesmo tempo que se via o desmancho da tenda dos comes e bebes que é para isso que serve a Avenida do Rui Rio e do Siza Vieira.
 
Finalmente o Presidente dá ordem de arranque para o objectivo seguinte.
Alguém o avisa que vai em sentido contrário.
 Ponto 3 de ataque, Rua do Almada, esquina com Ramalho Ortigão
O Manuel Cibrão, por causa da greve da CP, informa que podemos contar com ele, mesmo em contratempo. O Mano Velho Carvalho continua a enganar-nos. Não compareceu.
 
Vai começar a fase da operação Tripas no Pontual.
A coisa esteve difícil. O Tavares, cansado da viagem desde a Foz, já dormita. O Peixoto, após os voos rasantes, ainda está com dor d'olho. O Cibrão recupera da estafa. O Freire e o Quim aguardam calmamente.
O querido Presidente já deu as ordens do Ataque.
A pomada e a Bianda estão servidas.
Chegaram as Tripas e é um ver se te avias.
Depois do controle, o Campos chega com má cara. Nem reparou na miúda.
O piri-piri aqueceu os ânimos e o Tavares fez questão de um brinde particular.
O Fozense está bravo e ataca sem ordem. O Súcio regista.
Ordens por todo o lado. Depois das Tripas é assim mesmo.
 Os planos fotográficó-ó-recordacionativos também não têm ordem.
Tudo preparado para sair....
 ...O Brinde de "p'ro ano cá estaremos e que venham mais uns tantos".
Saudações Bandalhas para o Quintino e Bioxene. 
Também uma especial para o Pisca Kambuta Lopes e Lopes.

A dolorosa chegou...
... e tão complicada "caté" o Presidente nem sabia dividir...
Tudo juntinho, para Tripas até chegar "co dedo". pomadas, uma loirinha uma, águas e doce que ninguém queria mas todos provaram em dose insdustrial. Cafézes e Bagaços à discrição, cada Bandalho deixou 7,50€. Gorja incluída. 
Mais um cantinho que o Bando regista com muito agrado.Fica na Rua do Almada 350 - entre a Candeia e uma das casas que o Camilo habitou. Do marido da Ana Plácido.
Horas de desarranjar e ir tomar ar que o tempo estava convidativo.
Na Praça de D. Filipa de Lencastre, tem de se ouvir pela triegésima nonagésima vez a História do Turco e olhar o Tribunal onde Camilo saiu em Liberdade após ser acusado de colocar umas farpas no marido da Ana Plácido. Ainda bem que não foi acusado de se abotoar também com uns prédios que o querido tinha por aí. Incluindo aquele na Rua do Almada onde ouvia as Trindades no sino da dita Igreja às 6 da tarde.
Adiante que é hora de apanhar umas boleias.
Mentirinha. O eléctrico estava parado e os Gunas só se "fizeram" para a fotografia.
Mas todos se quiseram lembrar dos velhos tempos.
Logo, o nosso estimável e querido Presidente saca de bilhetes de outrora.
Vai daí, lá vem a memória e a velhice bater à porta. Que os bilhetes mais baratos eram de 6 tostões, mas que não, eram de 8. E ninguém acreditou que nos autocarros o bilhete era único e de 10 tostões. Era mesmo, pelo menos o do autocarro que saía da Avenida e ía para o Carvalhido. Nem adiantava sair na Constituição ou António Cândido. (a zona cá do Secretário-General-escrivão)
Prossigamos para os Clérigos.

Claro que se viram muitas coisas pelo meio e recordaram-se Bailes etc e tal.
E começou a desilusão. A Torre não tem o elevador a funcinar. O Chavalito do portas-cobrador diz que são só 170 degraus.
Alguns aventureiros acreditaram e lá treparam à coisa...
...Enquanto os Bandalhos foram-se preparar para assentar (ou será acentar) notas e umas loirinhas na esplanada do Café das Portas do Olival e esperar o regresso dos heróis. Ficou assim estragada aquela que seria a grande aventura pela mentira do Padre Américo e dos Jornalistas, salvo seja, que publicaram crónicas disparatadas.
Cá de baixo tentava-se adivinhar por onde andavam os bravos combatentes. 
Um foi o Súcio. Do seu relatório deduz-se que nem a volta à Torre é permitida nem a subida maior. As obras não deixam
Uma recordação do João Encarnação.
Ora estávamos nos entrantos das loirinhas quando apareceu o Mano Velho Carvalho.
Sem azimute, sem bússula, sem GPS. deve ter andado perdido.  Mas quem se quer bem sempre se encontra.
Calorentos e bem dispostos, aguentamos a pé firme o regresso das tropas Bandalhas.
O João chegou e zás, juntou mais uma para a colecção. O Zé Catió também tinha regressado cheio de boas notícias. Ele que as conte.
O Presidente caríssimo ordenou o levantamento. Chegou a gora do "ós pois logo se vê".
Marca-se o horário pois o Súcio tem de recolher mas está tudo controlado.
No início da Rua dos Clérigos é preciso montar segurança.
O 22 agora vem a descer e é perigoso.
Prontos, deixamos o Súcio e  lá vai ele para o frio e a neve.
Avisa-se o autor da foto do machibombo de Fernando Súcio que tem 11 minutos de atraza na sua máquina.
E os "ós depois" é para o Louro. O Presunto bateu os Cachorros da Gazela por pontos.


Não são precisos comentários de fotos.
Praça da Batalha e cada um por si. Acabou a operação Tripas do Pontual.
Alguns resistentes ainda aguentaram em Santa Catarina para ver as iluminações. e foi o FIM. Prontos.