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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

P.121 - O Bando foi à Tabanca do Centro

Uma Proposta do bandalho Súcio durante a última Tabanca dos Melros, aceite por unanimidade, obrigou ontem o Bando a madrugar para atravessar a Ponte e as várias Fronteiras que por estradas desconhecidas nos levariam ao Centro de Monte Real. Desarmados.
Na cercania do Hospital de S. João, mais concretamente junto a uma das desactivadas estações terminais dos Transportes Colectivos do Porto, - aqui não se inclui a da Quinta do Ambrósio, em Gondomar, porque, embora tenha valido milhões (ganhos) a alguma, pouca, gente e muitos custos aos contribuintes (pobre Povo) até dar com um pau, mas isso não interessa para nada ao grupo guerrilheiro chamado Governo e a outros chamados Tribunais e ainda muito menos à Administração dos STCP, foi o terreno desactivado de minas e fornilhos, mas continua inútil.- ficamos a aguardar o Fernando Súcio, que segundo as últimas informações já tinha atravessado o Marão.
Enquanto esperávamos, passavam ambulâncias a caminho do Hospital, roncando as suas sirenes na estreita estrada chamada da Circunvalação interior. Carros a desviarem-se para cima dos rails outros para cima de nós, deixando um corredor de passagem.
Diz o Peixoto e muito bem, se há uma faixa central enorme a dividir as duas vias - As interiores e exteriores da Circunvalação, porque não criar por aí o caminho das ambulâncias ?
Fica o apelo à Câmara (ou Câmaras ?), às nóveis Freguesias, às Estradas de Portugal. Quem for o dono do espaço que se amanhe. Não durmam sem serviço.  
E o Súcio chegou mais o seu belo carrinho e aí metemos as rodas ao caminho.
Embora rezando, atravessamos a Ponte do Freixo. Não com medo dela cair, mas como íamos para a terra de lagartos e lampiões toda a ajuda é boa.
O grande artista de interiores (claro, o querido Presidente) fazia as suas grandes reportagens.Reparem, queridos camaradas, amigas e amigos, simples leitores, no espelho retrovisor.
Em Pombal, após o cafézinho de um euro e tal - o tal é porque não me lembro se foi 10 ou 20 cêntimos. Como gamam estes concessionários monopolistas - merece uma foto para recordação.  
Depois de volteadas as 36 rotundas entre a saída da A1 e até encontrarmos Monte Real, incluindo as dos caminhos secundários - meu Deus, como se rouba neste País em obras público-camarárias - qualquer coisa como uns 30 Km. chegamos ao ponto de encontro. O velho Café Central, como nas histórias de antigamente.
Lá estavam velhos camaradas, uns já conhecidos, como o Sardinha, o Vasco da Gama, - recauchutado de fresco, limpinho - a Gisela, o Miguel aviador (o da aventura do Neca Quelhas).
Outros que nos conheciam só de nome, e que nome segundo exclamavam em voz sussurrada, não acontecesse o Bando começar a distribuir uns Dragões a torto e a direito.
A barriguinha de segurar violas e cavaquinhos do David, sempre em grande forma; O Lobo huuuuuuuu distribui convites e lá estaremos.  
Ora pois, já tinha chegado o Zé Ferreira, todo desarmado para ninguém pensar que eram reforços bandalhos.
Estes Centristas não têm horas. Como estão ao pé da porta, julgam que quem faz 300 e 200 km ou mais, não precisa de comer. Mas enfim, lá se mexeram calçada abaixo.
Afinal, a lateirice acaba por acontecer. Igual em todos os lados. Eram quási duas horas. Íamos morrendo. Dasse...
Um cozido farto deveria acabar com as barrigas mais encolhidas. Nas travessas, saborosas couves brancas, batatas, nabos e cenouras cozidas com as carnes. Chouriços, morcelas de arroz, farinheiras, enfim, juntos e juntas com orelheira, toucinho gordo, mafioso para o colesterol mas uma delícia na boca. E mais uns chispes e pezinhos do bicho Tó, ou não estivessemos na terra dele; Mas a carne de vaca (ou de boi que para o caso tanto faz ) era racionada, distribuída à priori. Cada naco era mais uma refeição, a gordura daria uma geleia gloriosa, melhorando o paladar desse bicho ou bicha nobre que não deve ter passado mal em manjedoura especial.
Excelente será pouco, mas por agora serve.
Depois há sempre as velhas conversetas. Uns lagartos quiseram meter umas bocas mas foram condicionados. Um lampião da extrema direita baixa, mostrou a radiografia sobre o que lhe fizeram, algures, em qualquer centro Dragoniano. Coisa miserável.
Términus e uma foto de um bandalho anónimo.
Lopes e Lopes deseja-nos boa viagem. Obrigado camarada. E se encontrares caminhos para Norte, já sabes, estamos cá.
Também como nos contos antigos, talvez do Eça e das suas comidas caseiras, a Pensão Montanha merece visitas. Amabilidade; bom e completo e farto cozido; pomada razoável, saborosas sobremesas. O café e o bagaço não são lá grande coisa, mas o Súcio foi prevenido e matamos o bicho a muita gente boa... Camarada é isso mesmo.
Uma foto perdida, mostra o secretário técnico Bandalho - eu, je, mois, - a distribuir a tal pomada que o Súcio generosamente transportou estilo candonga, enquanto o Presidente Mexia Centrista botava faladura. Parece que os Presidentes, eles os hão em todo o lado e até na República, se esquecem que ninguém lhes liga nada enquanto houver uma branquinha transmontana a rolar.
Foto de autor desconhecido, mas segundo a espionagem norte-americana, parece que é Moreno o seu nome; Não pagamos direitos de autor fica desde já a saber.
O Bando queria meter rodas a caminho; o Lobo e o David não entraram nas tangas e puseram-se ao fresco; o Zé Ferreira foi na frente para picar a estrada e acabar um serviço que ficou em meio. Pensamos nós de que...
Desorganizados, o Bando não atinava se se seguiam as enguias de Aveiro ou o Leitão da Mealhada. O Presidente, não ata (ou será acta ?) nem desata (ou será desacta...) O Peixoto e o Quintino é só guiões para filmes fora de época. O Súcio só diz que não tem pressa.
Até que, saltou um click e zás, Cantanhede, é para os Leitões. Nem que sejam chineses. Há os que acreditam e os que não acreditam. Eu sou do sim.
Como tudo que não é organizado, lá fomos conhecer uma linda terra, passando-lhe pelo meio. Outros meios seriam tão bons, mas é tarde. Não dá para parar e vamos em frente. O Zé espera-nos. Mais de 40 km sem proveito, até que é aqui. Já tá...  
Bem enquadrado, o Bando posa para a posteridade. Olhai, como estamos alegres.
O Zé pediu um champanhe tinto, que diga-se de passagem, não faz febre à loirinha. Um pãozito e azeitonas sem deixarem grande marca degustativa.
Veio o bicho, um kilo disse a simpática hospedeira. Desenxabido, a acompanhar um molho super picante, detestável. Talvez para esconder o paladar do dito bicho. Se não era chinês não andava longe. Mas porque será que sou bruxo ? E o Bando até gosta de coisas picantes. As batatas fritas às rodelas gordurentas e de paladar pouco agradável. Para esquecer.
Parece que a alegria do Bando não era muita. Salvou a da simpática hospedeira. Mas paciência.
Ainda por cima o camarada Súcio teve um desarranjo na máquina. Mas parece que foi resolvido. Estamos à espera da confirmação.
Sabe quem nos conhece e quem nos lê, que o Bando não regateia elogios quando gosta de comidas. Sejam simples petiscos, sejam de faca e garfo.
E faz sempre a sua publicidade às casas e aos empregados e aos patrões quando merecem.
Neste caso do Leitão, deste leitão, não é o caso.
Mas não estragou o nosso dia.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

P.119 - Porque é dia do Bando. Edição 58ª

Dia de Assembleia Geral Ordinária. A reunião começou cedo, cerca das 13 horas junto ao Bolhão. É certo que alguns Bandalhos já tinham aproveitado para ir ao se'tor da Caixa e à pharmácia Sá da Bandeira que faz descontos a quem é sócio de Associações para marar. 15%. E como estávamos por ali resolvemos ir experimentar um poiso de que se tem falado muito. No interior do Mercado. Excelente ideia, para uma reunião como deve ser.
Arriscamos, pedimos que a sorte nos acompanhasse pelo meio das Ruínas. Grande Obra que o nosso Presidente Rui Rio vai deixar ao Herdeiro. O testamento está feito e só falta saber, daqui a 3 semanas mais coisa menos coisa, quem será. Sem saudades, deixá-lo ir. 
Ainda há gente que mete uns capitais e abre lojas novas. É o caso desta linda loja gourmet, com preços bem razoáveis. Então para camones é baratíssimo. 
Demos uma volta pelo mercado, restaurantes bem compostos de clientes mas muitas lojas fechadas. São as Ruínas meus senhores. Encontramos o nosso poiso, nem mais nem menos, O Nelson dos Leitões, com Fornos na Bairrada. Atenção visitantes: Fecha segundas e quintas-feiras e domingos também. Ao domingo também o Mercado.
Sala fresca e bem arejada, como se disse, óptima escolha para uma reunião. 
À sombrinha no meio das ruínas é que se está bem. Enquanto se preparava a ordem do dia, fomos petiscando umas batatas fritas que as vizinhas do lado deixaram de sobra. Entretanto, um Castiço Bairrada já estava na mesa, logo desaparecendo a garrafa número um, pois o calor apertava.
Chegada da primeira dose.
Alinhamos em sandes com pão da Bairrada, ou parecido. Foram 6 bem aviadas mais dois ou três pratos de batata frita, duas garrafas, uma cerveja, cafés e Bagaço do Patrão, suave, amarelinho, com direito a garrafa na mesa. E claro, um bolo semi-frio para o nossos querido Presidente. Tudo por 14 € a cada presente,  com gorja incluída.
Como o Bando gosta de saber coisas para meter nas actas (ou atas ?), fomos perguntando as novidades, que são nenhumas. Um amigo de ocasião, talhante, conta-nos que em 2000 foi feita a promessa aos comerciantes que o Bolhão seria restaurado. Em 2001 pediram-lhes que fizessem investimentos. Entretanto chegou a proibição de exporem as carnes em peça. A maior parte dos talhantes deram corda aos bitorinos e foram de frosques. Deixaram ao Rui Rio o Mercado. O nosso amigo investiu em vitrinas em 2004, confiante nas promessas sucessivas. Até hoje. Está mortinho que chegue o dia 29 para ajudar o querido presidente ir de vela virada.
Quanto ao vazo e aos paus lá espetados a história é simples. No Natal a Câmara mandou colocar um pinheiro com bolinhas e tudo. Passou a época e o pinheiro foi secando. A Câmara esqueceu o pinheiro e os turistas ficavam por ali a ver o pinheiro seco e riam. Os comerciantes com a vergonha, desplantaram o pinheiro e meteram no vazo umas varas de qualquer coisa. Parece que é bambu. Mas aqui o secretário esqueceu qual a espécie.
Pequenas e grandes histórias que honram a nossa Câmara Municipal, mai'lo seu presidente. Que o Presidente, o nosso, o do Bando, o JTeix.45 - ou Jotex para o Zé Catió - mandou que se registassem em ata (ou será Acta ?).   
Cá está o pormenor do interior do Nelson, salvo seja.
A reunião prolongou-se por aí ou mais e aprovado por unanimidade, resolveu-se transferi-la para o local habitual, o Café Progresso, mas na sala especial de verão, prosseguindo com a mesma ordem de trabalhos. 
Batendo na mesa, o Presidente deu início à segunda parte, já com o Almeida (ou será Adriano ? Moreira ?) presente. Como eram muitos os pontos da agenda, houve Bandalhos que nem conseguiram colocar os seus pontos de vista. 
A sede apertava e a nossa gentil colaboradora acabou por colocar na mesa uma caneca de litro de Água do Sousa e Douro. Uma maravilha. Claro que há Bandalhos que só tomam Pedras engarrafadas em Vidago ou Luso das 7 Bicas da Senhora da Hora. Claro que houve inicialmente o velho café de saco e um JB com duas pedras especialmente para o secretário. Tudo tem os seus custos e à falta de bagaço vai o que há. E a dividir por todos e prontos.

Fonte dos Leões
Um sol escaldante e de cor esquisita lá para os lados de Gaia. Provàvelmente a festa de despedida do Menezes Por causa do intervalo entre reuniões tivemos que atravessar a Praça dos ditos para apanhar o 207 - Campanhã.

A reunião tratou de assuntos importantes como a reforma dos ADSE, e as muitas dúvidas e os porquês que assolam a nossa sociedade:
1. Porque as transferências do FêCêPê tão faladas não se concretizaram; 
2. Porque o Cardozo depois de ter sido dado como certo em 24 países e em mais de 47 clubes, incluindo o Barcelona, o Madrid, o Manchester já com contrato feito, continua na Luz a chatear o Jasus e o Bieira do Pó mais o Eusébio e o Tony do Irão. 
3.1. Porque o Bruma, aquele negrão lindo da Guiné, cujo agente até se chama Catió, (ou será o pai do dito cujo Bruma ?) queria sair do Sportingue. E não haver uma lei que o chamuscasse mais e ao agente que acabou por estragar a vida ao rapaz, por falta de honestidade. 
3.2. Porque se fosse um trabalhador normal ia logo com patins para o Fundo de Desemprego sem direito a remunerações. Nem o Sindicato o salvava.
4. Porque o João Pinto se candidatou à Junta de Freguesia de Campanhã (aqui chegou-se a consenso: o rapaz não tem grande trabalho na Federação e o graveto de ordenado não deve ser grande coisa; e como a Marisa lhe deu com os pés, precisa de mais umas croas para compor o mês. Sempre é (são) muita (s) família (s) muitos filhos para sustentar, para além do que tem de pagar ao fisco. Este não foi a Maria José Morgado que o apanhou, mas para o caso tanto faz. 
5. Porque a CGD tem tantos administradores e tanta massa falida. 
6. Porque o Salgado banqueiro tem a memória curta e muitos milhões esquecidos por declarar. Porque o do BCP ou paga uns milhõesitos ou é cadeia. Porque os do BPN andam por aí na maior, incluindo o Presidente das Baquinhas. Muitos porquês, só registados e não definidos nem votados. 
Mas ficam em acta (ou será ata) que será assinada por todos depois de concluída daqui a uns dias.
Haviam ainda pontos não discutidos e o Quintino ficou sem voz só a pedir ordem meus senhores, é a minha vez. Mas como ninguém lhe ligou, resolvemos continuar a reunião noutra sala e na terra dele.
Bora para o 207, diz o Presidente JTeix45.
Os ânimos estavam exaltados e entre reuniões serve mesmo o meio da rua para desopilar a figadeira.
O secretário farto de os ouvir ia registando o que se via por ali. Entre beldades fotógrafas e fotografadas, o velho e asqueroso cartaz que tudo publicita durante todo o ano. A irmandade do Carmo revoltou-se contra as esplanadas do Piolho, do Universidade etc. E não se revolta contra este cartaz ? A nossa opinião e registada em acta (ou será ata ?) é que as esplanadas são de um mau gosto arquitectónico, é verdade. Mas a Câmara aprovou. Agora vai pagar pelo erro. Quer dizer, nós vamos pagar...Mas este cartaz ? não fere a visão das Igrejas do Carmo e Carmelitas ? Claro que sim, o secretário vê-se aflito se quer fazer uma artística. Está registado, sem contraditório e mai'nada.

A caminho do 207 na Cordoaria, o sol continua lindo e vai dar à luz.
Mas a velha senhora já não se segura direita ? 
Ou é a velhice ou são os copos.
Até o relógio está marado. Ou adiantado ou atrasado 7 horas. Registe-se 
Como o 207 nunca mais chegava dá sempre para registar mais sol.
Finalmente chegou e de vidros limpos, - não como os dos comboios da CP ou da Refer que tanto nojo provocam - dá para fazer umas fotinhas do banco de trás. Parece um forno mas a viagem é curta.
Passagem pelo Cifrão, outro cento de grandes convívios Bandalhos. Por menos já o foi.
Se conduza, não converse ao telefone. 
Às vezes até pensamos que os condutores dos STCP estão maluquinhos, pois durante as viagens ouvimo-los a falarem sozinhos. O Presidente afivela a carinha de carneiro mal morto e manda registar na ata (Ou será Acta?).
Chegamos sãos e salvos ao Heroísmo e ao Xico
E vai reiniciar-se a sessão. Cheguem à sala, bandalhos
Finalmente foi dada a voz ao Quintino: Projectos de reuniões em Aveiro, Ílhavo, Furadouro, Moimenta, Santo Tirso, Penafiel, S. Pedro da Cova. Como sempre o Quintino ficou sem voz:. Presidente de agenda cheia; Peixoto viaja até França, Eu nim. Assunto suspenso até à próxima reunião. Registe-se.
Então encerre-se a reunião e registe-se em Acta (ou será Ata ?) até porque a Lua já está no Céu e o Xico quer fechar.
Toca a mexer as perninhas até ao Bonfim pela António Carneiro. Matar saudades do Rainha Santa e do Alexandre, da casa do Pintor, do antigo Durão bem remodelado para venda.
 E o painel de Azulejos que ninguém viu e lhes bateu ao lado ao passar pela Pires de Lima.