segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

P.127 - O Bando e os Presépios

Devidamente programada com uma antecedência substancial de 15 horas, resolveu o Bando terminar o Ano 2013 com uma visita Cultural e Heróica (só por causa do tempo) aos Presépios da Cidade.
A Igreja dos Carmelitas é a do lado esquerdo.
A do lado direito é a do Carmo.
É assim que o meu Povo as conhece e mai'nada.
O guarda-sol fechado por causa da chuva e vento é da Confeitaria Primar, onde o querido Presidente nos queria levar a tomar um café só para vermos as fotografias da família, antigos proprietários da casa. Que afinal já não existem. Os actuais donos não devem ser saudosistas.
Porque o tempo não estava para andanças, ficámo-nos pela Exposição da Igreja dos Carmelitas. Sem dúvida, merecedora de ser vista. Diga-se de passagem que o Bando só teve conhecimento dela por casualidade. Não havendo divulgação que chegue a todos os lados, não se pode saber tudo. 
Mas o Bando descansa, pois tem um secretário-general que leva a papinha pronta onde for preciso.
 A recordação da praxe à entrada da Igreja. Atrás de nós está um enorme Presépio.
Esta máquina do secretário é um espectáculo. Caté trabalha sózinha
A proposta seguinte foi para ver o Presépio do Bolhão, onde estaríamos resguardados do tempo que não do desmoronamento do Mercado, salvo seja.
O Presépio até está bonitinho, cheiinho de luzes, mas quando nos aproximamos, zás, apagarem as ditas.
Por unanimidade e cheios de penas húmidas, fomos molhar o bico e aquecermo-nos com um Douro valioso no tasquinho que estava ali mesmo à mão, melhor dizendo, da patinha.
Caféses sem bagaço completaram o aquecimento na Christina, onde uma gentil colaboradora nos fez a última foto do ano.
Um outro Presépio estava em exposição na Casa dos Sabores. Antes da recordação e enquanto o Quintino comprava uns figos, regista-se uma raridade de Barca's Velha's. A da esquerda, que aqui o secretário-general já havia apresentado ao amigo Júlio e ao seu filho Filipão aquando das suas recentes visitas à Invicta e ao Norte, será vendida a quem der 600 e muitos euros.
Cá está o Presépio referido e como se pode ver muito bem ornamentado.

Lembra-se aos Bandalhos que a próxima reunião ordinária é só no ano que vem. Concretamente a 8 de Janeiro.
Pode acontecer que haja alguma extraordinária, mas ós póis besse.
Deseja o Bando a todos os amigos e camaradas Felizes Entradas em 2014. E esqueçam o ano que acaba daqui a 25 horas, 9 minutos e 16 segundos. Mais coisa menos coisa.
Presentes nesta gloriosa passeata os 5 J's + 1 Q. A saber, João Encarnação, Joaquim Silva, Jorge Presidente, Jorge Peixoto, Jorge Portojo + Quintino Monteiro.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

P.126 - O Bioxene faz aninhos amanhã


É o último Bandalho a fazê-los. Este ano, claro.
Que tal comemorar com um almoço no dia seguinte ? Isto é quarta-feira.
Presidente, se serves para alguma coisa, é a hora de botar faladura.

Prá já, um avraço ao Fernando.

Ós pois bêsse.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

P.125 - O Bando em fim de ano

Ontem foi a última reunião oficial do ano. Todas as Actas - acabaram as Atas, prontos - ao longo do ano foram devidamente aprovadas, não houve rectificações e este secretário promovido a general não se sabe bem porquê, acaba por publicar a última. Agora e aqui já.
A tarde-noite até que não estava fria, qualquer coisa como uns 7 a 8 graus. A Lua deixava-se ver e o Café Progresso, sede do Bando, estava quási cheio.
Tão cheio que o Bando teve de utilizar mesa especial. Uma vista do exterior, com o Bandalho Moreira Admor a botar faladura, segundo se depreende pela foto captada pelo secretário general, que como é fácil de imaginar estava na rua a esgaçar duas, depois de apreciada a loirinha e embutida a torrada. D'a praxe e mai'nada.
Finalmente tivemos o regresso de D. Fernando De Almeida E Biochene, Barão de S. Roque, vindo de longínquas paragens. Prometeu contar as suas aventuras em próximas reuniões, que deverão ficar registadas em Actas clandestinas. Prometido e aprovado por unanimidade. Cansado ainda da viagem, pediu autorização para se ausentar cedo.
O que foi aceite por unanimidade mais uma vez. Mas isso seria lá mais para o final da tarde.
O Presidente Bandalho sempre atento ao desenrolar da reunião enquanto o Moreira Admor regista para dentro sonhos que já vêm desde há 40 e tal anos. Sonhos simples, de um avanço de G3 sobre a capital para f......dê-los a todos. Sem misericórdia.
O Peixoto estava com os calores todos. Deve ter ido a outra reunião antes.
A foto final para o registo da acta. O serviço do Progresso estava muito complicado (palavra linda, muito em moda e que serve para definir tudo e mais alguma coisa) e por isso não tivemos ajudas externas. Alguém tinha de ficar de fora e como sempre é o secretário, agora promovido a general.
Definido o repasto no Abreu, tivemos de aceitar com muita pena a partida do Moreira e do Biochene, e fomos atrás do 801 na Cordoaria. Pelo caminho deu para apreciar as praças e ruas engalanadas e luminosas tentando fingir que há Natal para todos.
Uma espreitadela ao saudoso Luso e bora e siga.
Não sabemos as razões mas a Velha Senhora está cada vez mais inclinada. E sempre para o mesmo lado.
801 tomado, saída na Praça das Flores, uma voltinha pelo jardim com uns fumos esquisitos a rondar.
Agora a coisa tinha arrefecido - leia-se tempo e não outra coisa - a estrelinha redonda indicava-nos o caminho para o Abreu. Táva na hora de ver o Portinho em Madrid. Portooooo...
O frio estranhou-se e depois entranhou-se que até para pegar na loirinha esteve difícil. Mas já o Senhor Abreu tinha um presuntinho cortado à mão, pronto para ser açambarcado.
Claro que houve outros petiscos. Sardinhas e Carapaus miniaturas fritos, coelho, tranches de boi, ovos estrelados, batatas fritas. Foi a noite dos desejos.
O bom da festa veio depois, mas a rapaziada enterneceu-se com a minha velha camisola. Ainda bem que essas coisas não entram na Acta.
E o Bom foi um QUEIJO DA SERRA AMANTEIGADO, acabadinho de chegar de Seia que fez a delícia da rapaziada. Especialmente a mim e ao Peixoto, porque enfiamos um tinto de Monsaraz a acompanhar.
Claro que também houve doces, muito sortidos e de chocolate, chantili, sei lá. Sei que não me lembro se comi alguma dessas coisas que fazem tanto mal ao colesterol e afins.
Estávamos tristonhos, o nosso Porto tinha mandado em Madrid mas não adiantou nada. Amandar quatro bolas, quatro, aos ferros e falhar um penalti não é para todos. Posto isso, já nem ouvimos a entrevista do destreinador nem dos azarentos artilheiros da nossa desgraça. Ora posto isso, foi-nos posto cafés e uiskie 13 anos 13, do qual não ficou nem uma gotinha.
O Peixoto se não morre do coração, ainda morre de uma cirrose. Eu idem. O Quintino já não morre do coração porque tem um emprestado, de cirrose também não porque bebe pouco. Quanto ao Presidente está como nunca. Esse não morre de nada a não ser por amor. Amor do tinto, do branco, muito, mas sempre em copos pequenos. Muito doce, muito coelho, muitas sardinhas e carapaus, muito presunto. Tudo muito. Menos de amor pelo Portinho. Leia-se Futebol Clube.
Lembrámo-nos do Moreira, porque tinha ajudado à missa. Com ele é também tudo muito. Até do Pénis de Mesa, desporto que o médico não lhe recomendou praticar porque faz mal à coluna. E se ele sofre dela,... caté doi a aspirar qualquer coisa. Por exemplo o chão..

Ainda bem que estes finalmentes não podem nem devem ser metidos na Acta. Mas acho que já referi isso, tanto mais que o secretário general - eu - não estava em condições de meter nada. A não ser as luvas...
Mais uma recordação geral. Está perfeita a imagem porque foi um estranho que a fez. Mas também só saiu à melhor de três.
O Senhor José de Abreu está feliz no meio dos Bandalhos.
Cozinha fechada e bar aberto, casa vazia com excepção de quatro Bandalhos que não atam nem desatam. Mas atar ou desatar para onde ? Isso não se pode dizer-escrever.
A Casa Abreu, renovada, expõem uma galeria de variados estilos de pinturas, cerâmicas, artesanatos. Um mimo. Parabéns José de Abreu.
O pessoal acabou por desandar como na ciranda. Recordações na noite de Campanhã.
Igreja do Bonfim, lá ao longe.
O Estádio do Dragão, triste, sem luz nem alma. Embora essa ALMA fosse mais sentida antigamente para o lado de Paranhos e era pertença do Salgueiral. Que fez 102 anos. No passado dia 8. Salgueiros, Meu Salgueiros...

A título de lembrança, o Bando do Café Progresso faz o seu Natal juntamente com os Melros na Quinta dos Choupos, em Fânzeres, no próximo sábado.Bem próximo do Metro.
Vai ser uma chilreada daquelas. Se o nosso Presidente permitir, publicaremos o som.
Ainda há lugares. São só 20 paus.

Desculpem qualquer erro de sintaxe, ortográfico, ou outros. Para além dos acordos de que não gostamos, sobram sempre uns vapores etílicos para o dia seguinte a estas reuniões que dificultam a escrita das Actas.
Penso eu de que e o Presidente também.

domingo, 8 de dezembro de 2013

P.124 - O tal da regra que fez a excepção


Dando seguimento ao anterior post, este, é a sequência lógica da "excepção que faz a regra", a seguir ao 123, vem sempre o 124.

Hoje é o dia do Secretário General cá dos Bandalhos.

Como tal tem a "obrigação e o dever" de aceitar esta singela homenagem já que não tenho a sua capacidade gráfica e intelectual para mais. Homenagem que, só os "Grandes Chefes" têm direito, os "índios", leia-se Bandalhos "menores", este ano ficaram de fora por deliberação geral, ou seja "nós ambos os dois".












O "Grande Fotógrafo", fotografado em grande pose.















"É aquele "menino" ali que faz anos!..."












"Estupor da cobra que ainda me vai ao copo.... Adeus que já me vou... mas só depois de esvaziar o copo e acabar o cigarrinho, que eu não sou de me amedrontar!..."

PARABÉNS grande Secretário General, continua assim...
que logo bebes!...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

P.123 - Excepção que faz a regra

Presidente,
Que sempre chegues ao churrasco
Que as sardinhas não te faltem
Que as tripas não te enfartem
Que o Bacalhau seja de palmo
Que os docinhos te consolem
Que as pomadas sejam à medida
Que a Torre nunca fique torcida.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

P.122 - 13.Nov.2013 - O Bando em dia de A. G. O. recebe visitas de alto gabarito

Um Bando Anormal (depois explicam-se os porquês pois ficaram registados em Acta - ou será Ata ?) reuniu conforme mandam os estatutos -redigidos pelo Presidente Teixeira, sublinhe-se mais uma vez- na sua sede no Café Progresso a partir das 16 h.
Como o secretário técnico e futuro candidato a candidato à Presidencia Bandalha foi o último a chegar, e já passava muito da hora marcada para o começo da reunião diga-se de passagem, a dita só se iniciou a partir desse momento.
Mas só após o mata-bicho com a loirinha e as torradas da ordem.
Colocada a Ordem dos Trabalhos em Ordem, o Presidente deu voz ao Quintino Monteiro. O orador começou por colocar a Visita do Bando ao Museu do FêCêPê, assunto que não foi votado mas deixando a oportunidade para o regresso do Fernando Súcio. A quem desejamos umas belas e felizes férias.  
O tema seguinte foi apresentado pelo Presidente, para perguntar se faltava muito para acabar a Reunião. Muito bem exposto, mereceu a atenção especial do Silva Ferreira, mais conhecido pelo Zé de Catió, novato nestas coisas abandalhadas, e a audição concentrada do Moreira, mais conhecido por Admor. 
Também abandalhado terá ficado o Mano Velho Carvalho, depois das palavras elogiosas que lhe foram dirigidas pelo 2º secretário Peixoto. 
Registado na tal acta ou ata, os votos que desejamos a este querido amigo e camarada do rápido restabelecimento do seu mano. E enviamos através dele um abraço de saudade ao Mano António, agora liberto do regulado de Medas. 
O ponto a seguir foi a marcação do Tacho do dia simbólico de Natal. Muita discussão em que todos os presentes botaram faladura. Antes disso e para não passar ao esquecimento, a foto dos Bandalhos presentes na Assembleia.
Prosseguindo, ficou registado em Acta (ou será Ata ? ninguém é capaz de explicar ao secretário técnico como se escreve para evitar possíveis erros ?) a discussão de duas hipóteses e as suas razões:
1. a) Porque a vida está cara; b) Porque há Bandalhos com imensos compromissos almoçarais e jantarais no mês que se avizinha e por conseguinte, a falta de datas disponíveis; c) Por um convívio alargado a outros ex-camaradas; d) Enfardar por 20 Paus. e) Não haver mais preocupações com escolhas de Restaurantes, Menus e essas cenas que dão um trabalho logístico que só o Presidente e o Secretário-Técnico sabem.
1.1 Assim, a escolha recaíria em Almoço no Restaurante Choupal dos Melros - sede da Tabanca dos Melros, em Fânzeres e que o Bando já conhece bem - no dia 14 de Dezembro.
2. a) Porque o próximo dia da Reunião do Bando é a 11 de Dezembro alvitrou-se outra hipótese: b) Almoço nesse dia; c) ou Jantar idem, na medida que coincide com a Reunião Ordinária do mês de Dezembro. Ai não abdicamos - antes ou depois - da nossa sede.
3. Nos termos discutidos e aprovados e exarados nesta Ata (ou será Acta), o Senhor Presidente Teixeira fica responsável pela logística.
Portanto, através deste comunicado, estão os Bandalhos e Abandalhos convidados a dar a sua opinião. Os meios para a dar são por demais conhecidos.
Artilheiros e não só, força no objectivo. Pum
Seguiu-se o final da reunião com o chegar à frente, cada um paga o seu e ala para novos rumos
Um dos poisos habituais de fim de dia para relaxar das reuniões atribuladas como são todas as do Bando, é a Churrasqueira as Antas. O Zé Catió queria peixe por causa de qualquer coisa a que faz bem. Acabamos por não entender mas também não interessa. Peixe só Bacalhau mas isso só lá mais para a frente. Agora vai - foi - o queijinho e as azeitonas.
O Peixoto queria Frango. Mas um inteiro só para ele. Prontos, concorda-se, vem um frango como é habitual para aperitivar e ós pois vê-se. Depois outro e outro. O Peixe dito Bacalhau esquece-se. O Peixoto nunca mais acabava de comer frango. Garrafas de Verde branco começaram a furar, as loirinhas boa companhia até ao fim.
Saem as fotos da praxe e aí começa a confusão. Não é que a nova máquina do Bando regista o local rigoroso onde estamos ? Mas se ela não está programada, e bem pode dizer o camarada camareiro que é do roter que está no edifício, eu não me convenço. Escrito na pantalla está Churrasqueira das Antas. Como adivinhou a máquina, será que é bruxa...?????

O Presidente com a sua sabedoria diz que é a mesma coisa como ir procurar ao Google e lá está tudo. Ó Presidente, digo eu, será que o Verde estava bom ? Ou a Mona já está quente ? No Google pesquiso e leio o que lá colocam. Na máquina não coloquei nada e não pesquisei nada. Apareceu e pronto.Imaginem abrir o vosso PC e aparecer uma gaja muita boa tipo daquelas que os Gatos Fedorentos falavam...
A coisa prolongou-se após os palitos, as tortas e os molotoves, os cafés e os uisquies. Para o Peixoto era o seu dia dos desejos. Só do velho e mai'nada. E fomos postos na rua.
Junto ao Ecoponto da casa da ministra das Finanças de Fernão Magalhães,  a coisa aquece mais, apesar do frio da noite. Não sentimos os 8 graus, porque 12 tinha o Vinho e uns 40 os uisquies. Mas se aparece numa máquina não programada a casa onde estivemos, imaginem o que fazem os espiões Russos, Americanos, Chineses e por esse mundo fora. Saudades da PIDE, porque pelo menos a esses conhecíamos as trombas. (Digo eu e não foi registado em acta).
O Zé manda-nos dar uma grande volta e pergunta como vai para casa. A única mente sólida é a minha que contrariamente à opinião geral lhe digo para seguir em frente, encontra o Dragão que o levará nas asas até à entrada da auto-estrada, que é já ali.
Ele concorda porque a carrinha já conhece esse caminho, sem perigo de minas na picada.
Ó Zé, já chegaste ? Manda um aerograma pelo próximo correio.
O Dia do Bando terminou mas antes, ainda registamos com prazer que a nossa sede Café Progresso foi referido no Canal da História do Porto Canal do dia 12. Bem assim como a Confeitaria Primar do tempo da família do nosso Presidente e onde ele foi grande colaborador e impulsionador do bem estar e receber daquela casa. Era frequentada pelas universitárias prá-frentex dos anos 60 e muitos. Do século passado, claro. E quantos corações derreteu o galã, naquela época, só a história saberá.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

P.121 - O Bando foi à Tabanca do Centro

Uma Proposta do bandalho Súcio durante a última Tabanca dos Melros, aceite por unanimidade, obrigou ontem o Bando a madrugar para atravessar a Ponte e as várias Fronteiras que por estradas desconhecidas nos levariam ao Centro de Monte Real. Desarmados.
Na cercania do Hospital de S. João, mais concretamente junto a uma das desactivadas estações terminais dos Transportes Colectivos do Porto, - aqui não se inclui a da Quinta do Ambrósio, em Gondomar, porque, embora tenha valido milhões (ganhos) a alguma, pouca, gente e muitos custos aos contribuintes (pobre Povo) até dar com um pau, mas isso não interessa para nada ao grupo guerrilheiro chamado Governo e a outros chamados Tribunais e ainda muito menos à Administração dos STCP, foi o terreno desactivado de minas e fornilhos, mas continua inútil.- ficamos a aguardar o Fernando Súcio, que segundo as últimas informações já tinha atravessado o Marão.
Enquanto esperávamos, passavam ambulâncias a caminho do Hospital, roncando as suas sirenes na estreita estrada chamada da Circunvalação interior. Carros a desviarem-se para cima dos rails outros para cima de nós, deixando um corredor de passagem.
Diz o Peixoto e muito bem, se há uma faixa central enorme a dividir as duas vias - As interiores e exteriores da Circunvalação, porque não criar por aí o caminho das ambulâncias ?
Fica o apelo à Câmara (ou Câmaras ?), às nóveis Freguesias, às Estradas de Portugal. Quem for o dono do espaço que se amanhe. Não durmam sem serviço.  
E o Súcio chegou mais o seu belo carrinho e aí metemos as rodas ao caminho.
Embora rezando, atravessamos a Ponte do Freixo. Não com medo dela cair, mas como íamos para a terra de lagartos e lampiões toda a ajuda é boa.
O grande artista de interiores (claro, o querido Presidente) fazia as suas grandes reportagens.Reparem, queridos camaradas, amigas e amigos, simples leitores, no espelho retrovisor.
Em Pombal, após o cafézinho de um euro e tal - o tal é porque não me lembro se foi 10 ou 20 cêntimos. Como gamam estes concessionários monopolistas - merece uma foto para recordação.  
Depois de volteadas as 36 rotundas entre a saída da A1 e até encontrarmos Monte Real, incluindo as dos caminhos secundários - meu Deus, como se rouba neste País em obras público-camarárias - qualquer coisa como uns 30 Km. chegamos ao ponto de encontro. O velho Café Central, como nas histórias de antigamente.
Lá estavam velhos camaradas, uns já conhecidos, como o Sardinha, o Vasco da Gama, - recauchutado de fresco, limpinho - a Gisela, o Miguel aviador (o da aventura do Neca Quelhas).
Outros que nos conheciam só de nome, e que nome segundo exclamavam em voz sussurrada, não acontecesse o Bando começar a distribuir uns Dragões a torto e a direito.
A barriguinha de segurar violas e cavaquinhos do David, sempre em grande forma; O Lobo huuuuuuuu distribui convites e lá estaremos.  
Ora pois, já tinha chegado o Zé Ferreira, todo desarmado para ninguém pensar que eram reforços bandalhos.
Estes Centristas não têm horas. Como estão ao pé da porta, julgam que quem faz 300 e 200 km ou mais, não precisa de comer. Mas enfim, lá se mexeram calçada abaixo.
Afinal, a lateirice acaba por acontecer. Igual em todos os lados. Eram quási duas horas. Íamos morrendo. Dasse...
Um cozido farto deveria acabar com as barrigas mais encolhidas. Nas travessas, saborosas couves brancas, batatas, nabos e cenouras cozidas com as carnes. Chouriços, morcelas de arroz, farinheiras, enfim, juntos e juntas com orelheira, toucinho gordo, mafioso para o colesterol mas uma delícia na boca. E mais uns chispes e pezinhos do bicho Tó, ou não estivessemos na terra dele; Mas a carne de vaca (ou de boi que para o caso tanto faz ) era racionada, distribuída à priori. Cada naco era mais uma refeição, a gordura daria uma geleia gloriosa, melhorando o paladar desse bicho ou bicha nobre que não deve ter passado mal em manjedoura especial.
Excelente será pouco, mas por agora serve.
Depois há sempre as velhas conversetas. Uns lagartos quiseram meter umas bocas mas foram condicionados. Um lampião da extrema direita baixa, mostrou a radiografia sobre o que lhe fizeram, algures, em qualquer centro Dragoniano. Coisa miserável.
Términus e uma foto de um bandalho anónimo.
Lopes e Lopes deseja-nos boa viagem. Obrigado camarada. E se encontrares caminhos para Norte, já sabes, estamos cá.
Também como nos contos antigos, talvez do Eça e das suas comidas caseiras, a Pensão Montanha merece visitas. Amabilidade; bom e completo e farto cozido; pomada razoável, saborosas sobremesas. O café e o bagaço não são lá grande coisa, mas o Súcio foi prevenido e matamos o bicho a muita gente boa... Camarada é isso mesmo.
Uma foto perdida, mostra o secretário técnico Bandalho - eu, je, mois, - a distribuir a tal pomada que o Súcio generosamente transportou estilo candonga, enquanto o Presidente Mexia Centrista botava faladura. Parece que os Presidentes, eles os hão em todo o lado e até na República, se esquecem que ninguém lhes liga nada enquanto houver uma branquinha transmontana a rolar.
Foto de autor desconhecido, mas segundo a espionagem norte-americana, parece que é Moreno o seu nome; Não pagamos direitos de autor fica desde já a saber.
O Bando queria meter rodas a caminho; o Lobo e o David não entraram nas tangas e puseram-se ao fresco; o Zé Ferreira foi na frente para picar a estrada e acabar um serviço que ficou em meio. Pensamos nós de que...
Desorganizados, o Bando não atinava se se seguiam as enguias de Aveiro ou o Leitão da Mealhada. O Presidente, não ata (ou será acta ?) nem desata (ou será desacta...) O Peixoto e o Quintino é só guiões para filmes fora de época. O Súcio só diz que não tem pressa.
Até que, saltou um click e zás, Cantanhede, é para os Leitões. Nem que sejam chineses. Há os que acreditam e os que não acreditam. Eu sou do sim.
Como tudo que não é organizado, lá fomos conhecer uma linda terra, passando-lhe pelo meio. Outros meios seriam tão bons, mas é tarde. Não dá para parar e vamos em frente. O Zé espera-nos. Mais de 40 km sem proveito, até que é aqui. Já tá...  
Bem enquadrado, o Bando posa para a posteridade. Olhai, como estamos alegres.
O Zé pediu um champanhe tinto, que diga-se de passagem, não faz febre à loirinha. Um pãozito e azeitonas sem deixarem grande marca degustativa.
Veio o bicho, um kilo disse a simpática hospedeira. Desenxabido, a acompanhar um molho super picante, detestável. Talvez para esconder o paladar do dito bicho. Se não era chinês não andava longe. Mas porque será que sou bruxo ? E o Bando até gosta de coisas picantes. As batatas fritas às rodelas gordurentas e de paladar pouco agradável. Para esquecer.
Parece que a alegria do Bando não era muita. Salvou a da simpática hospedeira. Mas paciência.
Ainda por cima o camarada Súcio teve um desarranjo na máquina. Mas parece que foi resolvido. Estamos à espera da confirmação.
Sabe quem nos conhece e quem nos lê, que o Bando não regateia elogios quando gosta de comidas. Sejam simples petiscos, sejam de faca e garfo.
E faz sempre a sua publicidade às casas e aos empregados e aos patrões quando merecem.
Neste caso do Leitão, deste leitão, não é o caso.
Mas não estragou o nosso dia.