sábado, 23 de julho de 2011

P.084 - O Bando numa de cultura.

Numa repentina convocação extraordinária, mudando de sede, o Bando possível, reuniu-se na Confeitaria do Bolhão. Em acta ficou registado que iríamos ao sabor dos ventos.
Santa Catarina era percurso obrigatório e ver o eléctrico é recordar velhos tempos.
Santo Ildefonso nos olhando e nós olhando as obras do Águia Douro. E a triste Praça da Batalha mais o seu lago cheio de lixo.
Definiu-se a caminhada no sentido da Sé por Cimo de Vila. O Quintino e Peixoto não foram confirmar se o Louro ainda tem presunto, mas sim ver a Volta à França na TV.
O Presidente Teixeira preferiu o ar livre junto ao Mural do Mercurie. Boneco difícil de registar para a posteridade, tal o vai-vem do pessoal
Por causa do edifício grande, levantou-se discussão acalorada para saber qual era. Saem mapas das bolsas, percorrem-se as torres com o olhar e coisa não ata nem desata
Um zoom para depois se confirmar. Mas o nosso Presidente parece já não ter dúvidas. É o Hotel D. Henrique.
Claro que o velho Porto, soldado como Almeida Garrett pensa ter existido, ou apenas a estátua que esteve altaneira na antiga Câmara, na Praça de D. Pedro - hoje Praça da Liberdade - não podia deixar de merecer a nossa visita. E a lamentação por estar tão escondida atrás do mamarracho que é o edifício simbólico da Casa dos 24. Do Largo actor Dias, passando pelo Palácio, aqui veio ter, triste e conformada.
Nos fundos do tal mamarracho e que serve de posto turístico, está escondida uma maqueta da Cidade, entre 3 paredes de pedra e uma em vidro, totalmente porcos de sujidade e cagadelas de aves. Esta obra não é antiga (O Dragão lá está, bem como os molhos novos da Barra do Douro), mas as indicações de referências da Cidade não estão nem as luzinhas funcionam. Faltando claro, já alguns elementos: das seis pontes só sobra a do Infante e a Torre dos Clérigos também já foi à vida. A Câmara nem parece a mesma...e por aí fora. Esta foto tem talvez um mês...
Depois de se confirmar que as obras ainda andam por ali e que os Grilos estão fechados (há quantos meses isto acontece...) resolvemos enveredar pelas Verdades que já foram Mentiras e depois para o Barredo.
Uma pausa no Largo do Padre Américo para apreciar telhados e ruas medievais.
A placa com a célebre mensagem do Padre Américo. Se ele pudesse voltar, veria como o seu Barredo está lindo.
Admirar o que nos rodeia numa das partes históricas da Cidade.
Para a posteridade, 4 Bandalhos.
Pelo caminho que as coisas levavam e pela sede que já se sentia "tá-se" mesmo a ver aonde iriamos dar...
Pois claro, à D. Ermelinda, embora o simbolismo não seja reclame da boa tasca. Não ficou a foto dos comes e bebes, porque parece haver pessoal visitante destas coisas que fica ligeiramente agoniado com o que o Bando se alimenta. Mas fica a ementa: Camarão dos Pobres, que é como quem diz, Sardinha pequenina frita; Orelheira de Tó em Vinagrete, acompanhada por ciclistas (feijão fradinho) em molho verde. E claro, a especialidade da Casa, Iscas de Bacalhau. Broa de Avintes - estava uma delícia - e Azeitona preta bical. Verde branco que não era da Lixa, mas era da pipa. Razoável. Café e Bagaço para complemento e uma boa digestão.
E foi assim a sexta-feira cultural do Bando.
O camarada Bioxene não foi esquecido. Lamentamos a sua pouca sorte com tanto trabalho. Mas permitimos que ele levasse o novo carro privativo do Bando, que está cheio de defeitos incluindo a matrícula...

2 comentários:

  1. Caros Bandalhos de Estimação

    Acho muito bem que alternem (eu disse alternem e não alterne!) com a Cultura. Mas, á semelhança do "passado", bem podiam "esconder" das bocas, que há lixo aqui e ali, que a maqueta do Porto está mais que "fanada", etc.
    Passem lá o lápis azul nessas coisas que não engrandecem o presidente Rio (não, não é o Senhor Presidente Bandalho jteix!).
    A técnica será dizer que não há lixo mas mostrá-lo nas imagens e em grande destaque.
    Concordam?

    "A Bem do Porto"
    Santos Oliveira
    (Bandalho correspondente)

    ResponderEliminar
  2. Foi um passeio higiénico "turisticócultural" que tinha que acabar, como não podia deixar de ser, ou a gente não fosse faminta de cultura, a cultivar o apetite, devidamente regado com... que se lixe, é da Lixa.
    Apesar do da Lixa, as torres ainda lá continuavam e o lixo do Rio, (Santos Oliveira)... também.
    É sempre bom recordar sítios de outros tempos, por onde já não passamos há muitos anos e ver que as suas caracteristicas se mantêm.
    Um abraço
    cumprim/jteix

    ResponderEliminar