quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

P.204 - O Bando em Avintes

Há muito falada mas por várias razões adiada, foi ontem concretizada a viagem de conhecimento até Avintes, a terra do nosso camarada Manuel Cibrão. 
Não foi uma visita grande, mas valeu muito o que vimos e aprendemos com o Manel.
O ponto de encontro foi no Parque Biológico de Gaia...
... que divide o seu espaço entre Avintes e Vilar de Andorinho.
Os Bandalhos foram chegando e coisa rara, conseguimos a...
Foto de Família
Sem o Fernando Súcio

 Sim, pede-se Silêncio no Parque para ouvirmos o vento, a fála dos animais,
a cicerone e a nós próprios.
Felizmente e contrariando as previsões meteorológicas, o tempo esteve claro e sem chuva. Até um pouco quente com simpáticos 14 graus.
Iniciamos a visita mas estava reservada uma surpresa.
Um MobilPortojo foi conseguido por iniciativa do Zé Ferreira. 
Por motivos que todos os Bandalhos entenderam, alguns de nós fizemos a visita com outra comodidade.
E foi um gosto experimentar a geringonça.

 Aí vão eles a caminho da Floresta
Vasquinho das Águas, Figueiredo, Zé Catió e General Tesoureiro Peixoto.
Manuel Cibrão e Xico Silva 
Peixoto, Xico e Súcio
O Senhor Presidente Teixeira atento aos animais. 
E o Zé Ferreira atento ao Rio Febros.
 Que por muito que se limpe há sempre alguém a despejar lixo. Palavras de um conservador. 

O Secretário General atento às Cabras Selvagens. 

Durante o percurso um ou outro Bandalho aproveitou a boleia do simpático carrinho
O Fernando Súcio após a visita ao 

Tivemos de deixar dar uma voltinha ao Silva se não ele não se calava.
 
Regresso às origens
E assim foi a visita não completa ao Parque Biológico.
 Um pequeno contra-tempo com o carro do Freire
Mas rápidamente resolvido com a eficiência Bandalha
E fomos a caminho da comida que estava a ficar tarde.
Em Avintes e na Foz do Rio Febros que banha várias freguesias de Vila Nova de Gaia, fica o Cais, casa simpática, de bom acolhimento, gentilezas e farturas, incluindo nas comidas.
É o lugar do Esteiro onde desagua o Rio Febros no Rio Douro. Em fundo, a Cidade do Porto na zona de Campanhã-Bonfim.
Ponto de encontro junto à Foz 
Retrocedendo do ponto de encontro para o Restaurante Cais

A viagem vista pelos vários fotógrafos.
 O interior do Cais



 Finalmente a comida. 
Os aperitivos Bolinhos e Iscas de Bacalhau, as Moelas e Tripas, o Queijo meia cura e o Presunto, as Azeitonas e o Pão desapareceram à velocidade da luz.

O Prato forte: Cozido à Portuguesa, sempre muito apreciado. 

Só não havia galinha - ou frango - incluídos. Boa qualidade e em quantidade para dois Bandos inteiros.






O bolo de duas camadas, com recheio pasteleiro e massa folhada, barrado com doce de frutos vermelhos - estão fora de época, mas paciência - estava com uma dedicatória estranha.
Mas tudo se arranjou 
Finalmente, os brindes. 


 Só mais estas migalhas e vamos já embora, disse o senhor Presidente.
Não se pode perder nada senhor Presidente.
Tem razão
Prontos para a Marcha até ao Areinho. Só um pouco para conhecer o local, pois tem uma extensão grande.
A seguir, uma visita à Pedra da Audiência. 

 A Pedra da Audiência onde se realizavam os julgamentos
Simbolicamente, o Zé Ferreira e o Manuel Cibrão preparam uma audiência.
O Eduardo Campos gravou uma mensagem singela. Por trás, a capela do Senhor dos Aflitos
Gravado na mesa o ano de 1742, ano em que foi erigida a Pedra da Audiência.
  
Uma mesa larga de ganito, ladeada por dois bancos e encabeçada por outro mais alto, atrás do qual se ergue majestoso e frondoso sobreiro. Que já não é o primitivo.
Já estava frio
 O Cruzeiro do Senhor dos Aflitos e a Lua já nascera.
Uma última visita se impunha. 
Monumentos aos Combatentes de Avintes.
Os que tombaram, deixaram em aberto um vazio.
Uma memória que teve um grande empurrão do Camarada e Amigo Antero

Um grande dia muito bem passado e com a alma do Bando presente: Solidário, Conviver, Conhecer.
Fotógrafos de serviço: Fernando Súcio, Jorge Teixeira Presidente, Xico Silva, Quim Silva, João Encarnação, Secretário General Jorge Portojo, Zé Ferreira Catió, Ricardo Figueiredo e Eduardo Campos. Se faltar alguém que se acuse.

Um abraço a todos os camaradas Bandalhos ou não. 





5 comentários:

  1. Palavras para quê ? Uma reportagem com a assinatura do Jorge Portojo,não carece de criticas.Todavia apenas uma falha ,se me permites,um ligeiro acrescento apenas para memória futura.É aterra do Manuel Cibrão,mas também foi nesta terra Avintense ,que o Bandalho Ricardo Figueiredo ,teve a sua experiência autárquica em plena época revolucionária no período pós 25 de Abril.Um momento único que recordo com alguma ,ou melhor,muita nostalgia. Um abraço Jorge,por mais este magnífico trabalho.Viva Avintes !

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    1. Caro Ricardo,
      Não se pode considerar uma falha minha pois não conheço a tua biografia.
      Mas logicamente que deve ser assinalado esse acrescento para memória futura.
      Um abraço

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  2. Parabéns aos bandalhos. Depois de um passeio em ambiente protegido, nada como proteger o estômago das incisões que a fome provoca. E tudo em aparente boa ordem.

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  3. Este magnifico convívio, foi a prova mais que evidente, que o Bando está vivo e recomenda-se. Vem isto a propósito, que aqui há dias, num almoço que devia ser de reconciliação e desagravo, ouvi de um Bandalho que devia ter responsabilidades, que o Bando "morreu", assim mesmo!... Está completamente desajustado desta realidade Bandalha e é pena!
    Claro que foi mais um dia bem passado, na companhia de excelentes Bandalhos e amigos, como já vem sendo habitual.
    Resta acrescentar que foi mais uma iniciativa do Bandalho Mor Zé Ferreira, a quem agradecemos, bem como a sua excelente pomada TD... do mafarrico... (e se calhar o bolo!). Também um agradecimento muito especial ao nosso Secretário General Jorge Portojo, que apesar de debilitado, nunca se esqueceu das suas já famosas e excelentes actas, com cê, bem reportadas e esta não fugiu à regra. Todos esperamos que recupere rapidamente.
    Um abraço para todos
    cumprim/jteix

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