quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

181 - Dia de Aniversário

Era dia de Festa e como tal teria de ser em grande. Sete anos a encontrar ex-camaradas dispersos, mais quatro de reuniões conspiratórias.
Mas deixemos as pieguices para trás e vamos ao ataque. E quem está, está, e para quem não esteve um grande abraço de amizade e solidariedade.
Foi uma reunião quase sem acta, porque a preguiça é uma dádiva dos deuses. Por conseguinte passemos aos factos que de operações estamos cheios. De Glória Aleluia.
Primeiro facto (ou será fato ? mas de facto não se apresentou qualquer Bandalho de fato), é que a primeira concentração deveria ser nas Camionetas do Súcio. Embora o Secretário General tivesse chegado atrasado - mais atrasado foi ainda o Lobo - o facto cumpriu-se
Seguindo os factos, a segunda concentração deveria ser, como foi, no Metro da Avenida. Tudo nos conformes e lá seguimos em direcção (?) à Praça apoiando o Cancela enquanto outros apoiavam o Tavares que teve um pequeno desarranjo com a sua Cam.
 Tudo resolvido e vamos em molho e seja o que for será.
 O Ardina, o Feio, é digno de figurar nas nossas lembranças. E o Tavares começa  dar o gosto ao dedo, vendo a sua menina recuperada.
Passar por S. Bento e não carregar senhas ou desdenhar de uma cavaqueira é como ir a Roma e não ver o Francisco.
 Mas também é da Cultura do Bando olhar o que nos rodeia. E não cumprimentar o Egas seria desleixo.
Hora de atacar o Pinto, salvo seja, lá para os Polacos de Gaia.
As pedras das cercanias de S. Bento merecem ficar na recordação
 Há Bandalhos que preferem o Metro outros a via dolorosa que é a Ponte Dom Luís debaixo de forte ventania.
Já não há cheia para se filmar mas vento para se sentir.
Tudo acaba em bem quando nos encontramos perante o terceiro facto que é o encontro no Morro de Gaia.
 Momentos para bater umas chapas e guardar as recordações para a eternidade
E dar a conhecer ao mundo o Património da Humanidade.
 
Visita relâmpago às instalações das máquinas voadoras de Gaia. E subida até ao miradouro do Largo do Convento da Serra do Pilar.
 O frio é frio mas as recordações guardam-se
 Com a beleza da Cidade do Porto em fundo, não há frio que resista.
 Os Claustros do antigo Mosteiro estão abertos para exposição por 50 cêntimos e o Bando não perde uma visita cultural.
É a hora do Presidente dar a primeira palestra do dia sobre as Histórias do Douro, embora o Bando as conheça como os seus dedos.
Ausentes os Bandalhos que foram ter ao Pinto.
Ataquemos, no bom sentido, a Casa Pinto. Infelizmente ninguém foi solidário com o Secretário General, que entre fazer a reportagem e anotar para a acta que não haverá se deixou ficar para trás e nem um segurança quis saber por onde andava.
 Como estas reuniões são preparadas até ao ínfimo pormenor não há Bandalho que se preze em saber.
 O importante é a comida porque quase todos sofrem do mesmo mal. FOME. E tem de estar pronta mal chegam porque se não berram como bébés a pedir mama.
Por isso e após o matar da sede (sêde e não séde, ok ?) do Secretário General, os Bandalhos foram obrigados a parar de moer e a olhar para a objectiva.  
Um lote de Tripeiros.
 Primeiro prato, Tripinhas, pois claro.
 Segundo prato, Rojões ou não fosse o pedido do Presidente.
Atafulhados até chegar a hora dos intermezos.
E aqui depois da autoridade de silêncio imposta, começou a verdadeira Ordem dos Trabalhos.
O Exmº Senhor Presidente pediu a palavra e contra todas as expectativas, atribui-se a si próprio mais um ano de mandato tendo sido aclamado por unanimidade menos um. Ou dois. Mas para esses acabou o nariz torcido por um ano. Bem feito, toma, limpinho limpinho.
Depois de rememorar a História do Bando - valeu a pena ouvi-lo, aliás como sempre - foi o momento de homenagear o Zé Ferreira Catió pelos bons serviços prestados ao Bando. E não só, pois as homenagens são implícitas pela grandeza e anonimato das acções. Nada tem a ver com grãs cruzes e afins que a Presidência de Portugal distribui grátis por aí à balda.
Momento do acender as velas.
 E do Presidente as apagar.
E aos brindes disse: Vivam os Bandalhos e mai'nada.
 Seguiram-se os ecos e txim-txim.
 Recordações para a posteridade


Txim-txins até acabarem as garrafas do Espumoso Terras do Demo que o Zé Ferreira, por tradição, faz questão de ofertar ao Bando.
 Tivemos a feliz companhia, aos Brindes, do grande Bateira, que após 16 horas de serviço fez questão de nos acompanhar.
 O Miúdo da Foz esteve irresistível. Força Fozeiro Tavares. Por muitos anos.
Horas de contas, que não final de actos. O Tesoureiro-Secretário General foi chamado para a perigosa operação.
 Tudo em perfeita ordem e o saco-azul encheu mais um poucochinho.
Antes da debandada. o Senhor Presidente já na posse dos novos deveres, exortou à camaradagem e que cada Bandalho tivesse a coragem de organizar um reunião, seja ou não, no dia do Bando.
 Já há dois voluntários: O Ricardo Figueiredo e o Cancela. Contactado o Medas Novo, mandou-nos para Rio Tinto.
Reuniões no contexto já programadas: O Sável no Vigário, a cargo do Secretariado da Presidência, em Abril. E o 10 de Junho com os Combatentes de Crestuma, em reunião extraordinária.
Aceitam-se mais inscrições de voluntários.
Então sim, seguiu-se a debandada.
Mas teríamos que acabar na séde.


A fotinha de grupo não podia escapar.
Parabéns à Lello que fez 110 anos. Estava programada uma visita mas com tantas bichas fica para outro aniversário.
Deixamos um abraço ao Camilo e a uma das suas senhoras.
E cumprimentamos a Velha Senhora que nunca é esquecida.
Nova visita a programar.
E foi assim mais uma reunião Bandalha.


6 comentários:

  1. Excelente reportagem de mais um dia inesquecível.
    Não sei que mais acrescentar. Só sei que são estas coisas que nos ajudam a gostar de viver. Sinto-me feliz pela vossa companhia e muito grato pela vossa amizade.
    Um grande abraço

    ResponderEliminar
  2. É verdade que foi muito bom estar-mos mais uma vez em franca camaradagem,embora eu não etivesse nos meus dias,para a próxima estarei melhor.....Um bem haja camaradas e amigos

    ResponderEliminar
  3. Mais uma operação que acabou em êxito absoluto, do IN nem sombras, não sobrou nada... excepto um bocado de bolo!...
    Estamos todos de parabéns, não só pela passagem do 7º aniversário como também pela camaradagem e amizade que todos têm demonstrado.

    Agradecimentos:
    - Um agradecimento a todos os Bandalhos por manterem o Bando em voo de cruzeiro.
    - Um agradecimento especial ao Zé Ferreira pela sua forma de ser e amizade como sempre nos honrou, não esquecendo todos os outros Bandalhos que assiduamente, quer de longe (Súcio) quer de perto (Jteix) cá estão sempre. Bem ajam (de agir).
    - Um agradecimento ao Secretário Tesoureiro Peixoto, porque sem ele as contas não batiam certo e o saco deixava de ser azul.
    - Por fim... Um agradecimento ao Secretário General Portojo, pela trabalheira que tem em manter as actas em dia e porque sem ele o Bando não agia (de agir) e estas actas (ata jamais) não tinham graça nenhuma.
    - E mesmo mesmo por fim... Um agradecimento a mim, que isto sem mim não era um Bando... era outra coisa qualquer.
    Um abraço e... portem-se à Bandalho.
    cumprim/jteix

    ResponderEliminar
  4. Claro que fico surpreendido com o lamento do nosso Secretário Geral. Estou convencido de que todos lêem as suas excelentes Actas. Porém, é natural que, não vendo comentários, chegue a pensar o contrário.
    Faço também um apelo para que o Bando manifeste mais a sua admiração e a sua gratidão pelos trabalhos do nosso artista Portojo. Ele bem o merece. Abraço

    ResponderEliminar
  5. Foi mais um dia de sã camaradagem desatada ao pormenor como sempre acontece pelo secretario geral. Parabéns e um abraço.

    ResponderEliminar