quinta-feira, 25 de abril de 2013

P.115 - Dia do Sável

Andava a rapaziada com desejos de um bom Sável tratado à maneira e a preferência bateu no Vigário, um tasco famoso na Aboínha que usa o pomposo nome de Adega.
Para o caso não interessa nada porque Vigário é nome velho e a comida boa.

Infelizmente o Biochene não pode estar presente na comemoração dos 43 anos do regresso à vida, mas o Fernando Súcio, avisado à ultima da hora, fez as malas, desceu o Marão e fez questão de nos acompanhar.
Entradas de sabor caseiro, e começamos a provar o Branco-Verde-Fresco que estava a condizer.
A travessa com o dito bicho anfíbio veio cheia, depois composta com os rabo e as mílharas (ou seriam Ovas ?) bem fritas.
Cá estamos bem compostos após enfardar o bicho, que nem espinhas tinha. Era a hora dos caféses e dos bagaços. Pena não haver doce para a mistura selvática do Presidente J.Teix-45, mas como diz o Vigário se queres doce vai à Caixa Geral de Depósitos. E o bagaço, francamente, parecia água de 40 graus. Não desmoía qualquer espinhasita que tivesse ficado colada na goela. Mas parece que só o secretário técnico se queixou.
Para o albúm das recordações, uma foto artística. E a paisagem com Douro, em fundo.
A foto final, uns mais calorentos do que outros, enfim coisas da pomada.
Hora de esperar o transporte de regresso. O Vigário contratou uma paragem especial, logo em frente à subida de quem vem da Adega, para não causar muitos transtornos aos passageiros-clientes bem comidos e bebidos.

O Fernando Súcio, como tinha um tempinho vago, quis passear pelo Bolhão. Enfim, coisa que não apreciamos muito, não vá aquilo cair. A moral subiu quando lindas fotógrafas, em traje de verão, se nos colocaram à frente.
Apreciando os produtos em exposição, o Presidente meteu as mãos na cabaça que tinha mais à mão. Não sei o que pensou, se é que pensa ainda em alguma coisa que não seja doce...
No meio das flores e dos frutos é que nos damos bem. Entretanto o Jorge Peixoto já tinha desandado para ir ao Vinho.
Muito especialmente dedicado aos amigos que não sabem o que é Sável, aqui ficam dois originais autênticos no seu estado após pescado, apresentados no Mercado do Bolhão.
No estado transformado, voltem lá acima e vejam-no na travessa, muito bem aviado no Vigário. Que já entrou em histórias anteriores deste Bando.
E prontos, está feita a crónica do Dia do Sável.
Quem vier atrás que feche a porta.

2 comentários:

  1. Mais uma tarde bem passada, melhor comida e bem bebida em boa companhia, com um resto de tarde no bulhom à pesca do salmom... digo sável, mas não rima.
    Um abraço
    cumprim/jteix

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  2. Belo post,ate abre o apetite e a vonatde de beber um vinho verde bem fresquinho.
    bjs.

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