quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

P.109 - E assim começou o Ano 2013

Está este Bando mais que dizimado com a Invernia. Mas sempre alguns escapam ao temporal. O Mendes entre conversas telefónicas, encontros prematuros e fisioterapia, manda um abraço para os sobreviventes.
Era dia de futebol, pensava-se que de menor importância para ser visto ao vivo ou na TV. E é verdade que não teve mesmo interesse. Mas adiante.
Entre os muitos afazeres, uma visita à Universidade tentando encontrar a Alexandrita no Museu de Mineralogia. Azar, o Museu está fechado bem como o de História Natural. Deve ser para limpezas.
Mas há outras exposições, entre elas uma sobre o arquitecto Marques de Oliveira.
Exposição em três salas, aguarelas do próprio bem como pinturas a óleo e ainda outra com o que presumimos serem quadros com pinturas da sua colecção, produzidas por amigos. E desconhecidos.
Logo por infelicidade, quando olhamos e fotografamos uma maqueta que terá sido a origem de uma cartaz anunciando as Festas de S. Torcato de Guimarães, (defeito de gráfico profissional reparar nestas coisas) aparece na forma duma simpática menina a proibição de fotografar dentro do espaço.
A não ser que a Doutora Paula autorize, pois bem, onde está a Doutora Paula, não sei, sem problemas, aqui vai a pequena mas singela homenagem do Bando ao Arquitecto que fez dos mais belos edifícios da Cidade do Porto.

Estava dia de morrinha mas os Leões da Fonte e as Igrejas da Terceira do Carmo e dos Carmelitas podem ser vistos com outros olhos.
Diferente pode também ser vista a Velha Senhora Torre dos Clérigos. Agora com o Jardim das Oliveiras aos pés, fechado provàvelmente para não pisarmos os rebentos.
Por baixo, a nova galeria. Demorou uns tantos anos a abrir, o prazo foi ultrapassado pelo menos em dois, mas lá está a beleza da coisa.

Ora com um estacionamento subterrâneo ali a 20 metros, nada como já usar este espaço para deixar os pópós não ligando para o dito cujo. Sempre é menos um custo. E foram pelo menos 2 horas e trinta que os pópós aqui estiveram. Não leva ao engano se se disser que pertencem aos donos dos estabelecimentos agora aqui existentes. O Bando pede desculpa se assim não for.
Há anos que o Bando faz sala no Café Progresso, mas só agora se reparou no relógio tridimensional lá existente.

As fotos tradicionais do Grupo e das comidinhas foram esquecidas. Mas não deixam de ser registadas as ocorrências.

Primeiro, o desejo por uma carne assada à Moda Tradicional levou os Bandalhos a fazer um inquérito rápido e telefónico a que o Abreu aderiu de imediato.
O Abreu é o nosso restaurante sempre pronto a satisfazer os desejos de requinte. Seja de um Pica no Chão, de uns Bifes com Alho ou outras miudezas.

Concentração marcada para as 20 horas TMG, o jogo de futebol já lá ía, e estavam à nossa espera uns quentinhos e deliciosos bolinhos de bacalhau au moment bem como umas tripas enfarinhadas para abrir o apetite a um Lombo de Porco au vin rouge de cebolada com batatas no forno, do e das quais escrever sobre ele e elas  não adianta nada.
Acompanhamento de legumes salteados para os diabéticos depressivos e colesteraicos empedernidos.
Ao lado, os ossos do cabeço para quem não gosta do lombo fatiado. Nem todos provamos a delícia mas só porque a falta de dentes é notória neste velhos bandalhos e não convém abusar.
Queijo e torta de amêndoa - para o Presidente, esse esquisito que nunca mais desampara a loja Bandalha - caféses e bagaços e ponto final.
Por falar nisso e lembrando o querido amigo e camarada Fernando Súcio, esta comidinha foi acompanhada por um 5 estrelas - pelos menos medalhas de conquistas não faltavam no rótulo - Vila Real da Cooperativa, Reserva, Tinto.
E mai' nada.

A conta, uma agradável surpresa que deu para reclamar: 12 euros por tola.

E foi mais ou menos assim o primeiro encontro com jantar do Bando neste ano da desgraça de 2013.

6 comentários:

  1. eu sei que os camaradas sabem o que querem,
    pois é mesmo assim,quem sabe sabe
    no vinho escolheram bem,um conselho de amigo,
    escolham sempre vinhos do douro
    um abraço
    F. Súcio

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quem sabe, sabe e não é que soube mesmo?
      Mas houve quem não soubesse e até ficou admirado com tanta estrela.
      Um abraço Súcio.

      Eliminar
  2. Infelizmente referi que a exposição era sobre MARQUES DE OLIVEIRA, quando é sobre MARQUES DA SILVA. São duas grandes personalidades da Cidade, ambos pintores é certo, mas o SILVA é que é que foi arquitecto. E é esse a que a exposição se refere.
    As minhas desculpas ao Bando e aos leitores.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Como isto está (ou estava!) confundir o Oliveira com o Silva (Salazar com o Silva das Cavacas?) é inadmissível. Mas também para quem se esqueceu das fotos dos protagonistas, isso é de sómenos importância, digo eu...
      Beijinhos.

      Eliminar
  3. Amigo Jorge,

    fantásticas as suas narrativas, não só pela forma como as descreve, como pelo seu sentido de humor. Espero que muitos mais encontros se repitam e que continue a partilha-los com todos os "amigos deste lado" do computador.

    Beijinhos,
    Antonieta

    ResponderEliminar
  4. Já que não houve fotos da praxe, uma falha "GRAVE" de quem se devia orgulhar de o fazer, só desculpável porque andava com desejos no lombo... fatiado, aqui vai a lista dos comensais presentes: Portojo, Quintino, Peixoto, Bioxene e inevitavelmente eu jteix.
    Um abraço.
    cumprim/jteix

    ResponderEliminar