
Foi o Quintino a minha muleta enquanto estive a passar "férias" no dito H.M. Deu-me o seu SPM para a família não desconfiar das ditas, emprestou-me dinheiro, arranjou-me uma divisas de capitão para me desenfiar para os bifes e frangos da Ajuda.
Passamos juntos algumas rondas às enfermarias para ver o estado em que se encontravam os "pénis" de alguns internados, brancos e pretos. Olhamos da porta guardada por Comandos o Capitão Peralta, o mercenário cubano capturado por essa altura e libertado após o 25 de Abril. (A minha foto da sua saída do Heli tirada da varanda da enfermaria já correu blogues e mundo servindo ao mesmo tempo para um ex-camarada se reconhecer e a que ele próprio se intitulou "Eu sou o que leva o melão debaixo do braço". Coisas de que a geração à rasca nunca saberá como foi...)
Mas adiante. Era sobre o Quintino esta memória do "Ó tempo anda p'ra trás". O camarada amigo, de todos os actuais, aquele com quem mais convivi - exceptuando o Quim Mendes, mas isso é outra guerra - naqueles "belos tempos".
Para ti Quintino, aquele abraço e desejos que continuemos por muitos anos na ementa mensal de bacalhau e frango, nas esporádicas de cabrito, churrascadas e outras, (a do cozido nas Devesas é já a seguir) a fazer fotos de saudade de outros ex's, a admirar Santo Tirso, a picar caminhos, museus e jardins, etc, etc, etc.
Bem vindo aos sexseis.
Adeus, até ao meu regresso.