Quarta-feira, 10.11.2010.
A vida continua no seu ritmo, mais ronceira do que os comboios da CP dos anos 60, que nos levavam, a par das camionetas que saíam da Praça de Lisboa, à descoberta do Portugal desconhecido daquela época. Mas a nossa vida agora é outra e às quartas feiras, segundas de cada mês, é no Progresso que ela se revive.
Levei comigo o Peixoto, para fazer horas, ao Aljube è à Praça de Lisboa, agora entaipada. E como nada é em vão, descobrimos a estátua homenageando esse grande Homem que foi o Bispo D. António Ferreira Gomes. Feiinha, desproporcionada - a do Dr. Afonso Costa no Campo 24 de Agosto também o é -, mas a escultura e a arte não está ao alcance de todos.
De caminho, passeando pelo corredor exterior da Universidade voltado para os Leões (para os leigos destas fálas e recordações à Moda do Porto, quer dizer "hoje, edifício da Reitoria da UP e os Leões são a
Praça que lhe está em frente da entrada; que já foi da Universidade e antes, dos Voluntários da Rainha, e agora nem me lembro do seu nome. Pronto, como diz MMMD.
Lá encontramos um fóssil, de parte de uma árvore descoberta próximo das Caldas da Rainha, (Uma das cidades que o Bando não esquece) com uns milhares de anos, petrificada.
Entre as várias placas comemorativas colocadas nesse mesmo corredor, lá está a referente ao primitivo Colégio dos Órfãos. 1600 e não sei quantos. E que foi um dos temas do último passeio
bandalho. E
o Bando gosta destas coisas para conversar. Sim porque a vida do Bando não são só Copos, Reumatismo, Colesterol, Futebol, Ermelindo Bentes, Sindicatos, Greves, FMI e afins.
A tempo: Perguntou-me o Peixoto: A UN não ardeu ? Expliquei: sim, um pouco nuns quartos lá em cima, onde o Vasco da Gama - o da Figueira da Foz, não o Navegador - tinha aulas.
Ali bem próximo, o Presidente JTeix45, eleito pròpriamente dito por ele próprio e a quem obedecemos e batemos a pala, descobriu mais um camarada dos velhos tempos. O Vilaça. Quer dizer, parece que o Vilaça já nos tinha descoberto. Mas para o caso tanto faz. E o que interessa é bater uns papos e recordar velhas coisas.
A foto da ordem do Presidente e do novo Bandalho foi junto ao Monumento do Soldado Desconhecido, em Carlos Alberto.
No Progresso, fomos devidamente informados que para os lados de Lordelo, há uma tasquinha com sabores a caseiro. O Quim Soares, o Dias e o Vilaça tiveram de partir antes. Confirmado por GPS o novo ninho, há que partir. Como estávamos a mais para o caber todos no machibombo do Biochene, uns tantos tiveram que dar de penantes até ao 500 nos Loios para lá chegarmos. Facelíssimo, como diria o outro.

O destino de saída era o Gás e há que aproveitar para fazer uma nocturna da Arrábida e do Douro. Altura para alertar os doutores Rui Rio e Filipe Meneses para mandarem substituir umas lâmpadas nos candeeiros da Ponte. A não ser que não seja nada com eles e sim com as Estradas de Portugal, ou a LusaPontes ou a EDP ou outros mamas quaisquer. O Bando e o Povo só quer ver luzinhas no seu sítio.

Uma recordação, mais uma, agora da Tia Aninhas, no Largo de Lordelo, que embora pareça não o é, apenas onde se bebe. Come-se e bem e baratinho. Ao mesmo tempo que víamos o Mourinho a ser expulso e o Real dar 5 de uma vezotade só. Parecem o Porto, o do F.C. Mas adiante. Entradas da tradicional manteiga e queijinhos, patés diversos, broa e pão de centeio e de trigo; bacalhau frito de cebolada, com arroz de legumes e batata frita (fininhas e bem secas); Lombo assado com umas gloriosas batatas à maneira e alheiras genuínas de Mirandela com selo, mais batata frita às rodinhas. Sobremesas já não me lembro quais, a não ser o quente-frio do sr. presidente. E porque estava à minha frente e comi daquela coisa. Cafés e Bagaços e águas para o Biochene. Tudo 12 €. por tola.
Binhainha incluída. Nada mau, olhando aos tempos que correm.

Muitas fotos de recordação, e como d'Habitude, não registaram nada. Talvez por causa do frio. Mas sempre há uma que fica. Esta quási registava um voo sem pára-quedas.
Ó p´ra eles a gozarem a cena.
Em terrenos mais planos, conseguiu-se esta que parece de propósito para uma capa de disco 45 rpm tipo conjunto típico dos anos 60.

Claro que é complicado formar uns Bandalhos depois de jantar. Mas enfim, do mau o menos.
E sendo horas para o regresso, uns vão na maior no machibombo do Biochene enquanto outros têm que dar de novo corda aos sapatos.

Mas nem tudo é mau, pois sempre se pode olhar o Rio Douro, conversar com os pescadores desportivos - mas que raio de desporto onde não se ganha nada a não ser frio, pois já deveriam estar ali uns 5 º-, fazer um xixi que as águas levam.

Enquanto se espera pelo 500 de regresso, nada como ir olhando o que nos rodeia. Mesmo com tantos copos, o Douro e as Cidades Porto e Gaia são sempre lindas. Até parecem os 2 em 1.
O Domingos Soares teve a gentileza de informar que não podia comparecer. Trabalho, meus senhores, trabalho. Ainda há quem o tenha...
O Kim Mendes acabou de me telefonar pedindo que não levássemos a mal a sua falta de comparência. Ocupações.
Bom, o próximo encontro mensal não ficou definido. Mas não será na quarta-feira, 8 de Dezembro. Talvez a 7 ou a 9 ou 10. Almoço ou Jantar. Queremos que toda a malta possa alinhar. Até porque há uns anitos para festejar. O Presidente - uma das suas atribuições - ficou de tratar do assunto.
Até lá, muitas bandalheiras.