Depois de um trabalho exaustivo para a organização deste memorável dia, chegou finalmente o grande momento.
Por razões óbvias, a divulgação do transcendente evento que foi o Dia do Sável, está a ser publicado no Dia do Blogueiro, também no dia em que se comemora a data da publicação da lei que em 1662 proíbe a escravidão dos Índios e ainda o Dia DeMolay.
Perguntarão os Bandalhos como este secretário-escrivão-bandalho (não se esqueça a sua despromoção de Secretário-General na última reunião na Churrasqueira das Antas), é tão sábio. Fácil, é a Primavera que o eleva a tão grandes momentos exotéricos. Mas o Bando não sabe o que perde por causa da sua atitude irreflectida. Os momentos passarão a ser esotéricos.
Mas adiante, senão ainda vem por aí o saneamento total.
Todos os preliminares e ocorrências do Grande Dia, foram suficientemente divulgados na publicação 135. Como foi determinado, o local de encontro era o Lago do Campo 24 de Agosto a partir das 11,30 horas. O Bandalho Eduardo Campos quási se perdia, pois tendo frequentado durante muitos anos a Zona, não a conhecia. Valeu-lhe aqui o pobre do secretário-escrivão-bacano que o levou pela mão ao ponto de encontro. Onde alguns Bandalhos já se encontravam.
Outro que se ía perdendo era o Senhor Presidente. Foi pena não se ter perdido de vez. Presidentes há muitos...
Um reconhecimento pelo Lago e Jardim, tudo muito sujo. Admiramo-nos como o Zé Catió vem aqui pescar. Sabemos que é Zona Perigosa, com muitas carpas e florinhas. Mas será que a água não é renovável ? E porque os repuxos não funcionam ? Ó senhores Presidentes da Câmara e da Freguesia do Bonfim; Vereadores dos Pelouros dos Jardins; Chefes dos mesmos, Jardineiros, Cantoneiros e afins: Por favor olhem para os nossos Jardins. Por favor, tá bem ????
Para alguma coisa serve o novo Secretário-Técnico com ordens de Generalato. Não acreditando nos comunicados, foi saber os horários do nosso transporte colectivo. E aproximando-se a hora lá nos fomos aproximando da paragem. Que devido ao encerramento do ponto antigo na garagem, agora é ao ar-livre.
Ordeiramente como é da Praxe Bandalha, lá tomamos acento no otocaro - nunca mais esqueceremos a linguagem guineense - enquanto o Secretário-Técnico com ordens generalatas comprava os bilhetes até à Aboínha: 7 de Idade Boa e 2 de Idade a lá chegar um dia.
Já estamos em Gondomar e na terra do Sável: Ribeira de Abade. Até do otocaro se vê a Torre das Antas. Só falta mesmo ver o PdaC a trabalhar. Isto é, a comprar jogadores que não valem um carapau.
Com tantas emoções durante a viagem, quási a Aboínha passava a correr, não fosse o senhor motorista lembrar que havíamos chegado. Gente boa é outra coisa...Descendo para o Vigário logo o Douro e uma Amendoeira (segundo o Armando Piu nos elucidou), deslumbram.
Os Bandalhos vão partindo conversas, mas cujos temas nunca serão de política nem de futebol.
O Manel parece que achou um trevo de quatro folhas. O Presidente e o Armando querem ver se é verdade.
Reparem como secretário-técnico com ordens generalatas, tenta influenciar o Edu Campos.
O Vigário convenceu-nos que o Sável era fresquinho, acabadinho de pescar. Para confirmar mandou-nos olhar o rio e a frota pesqueira. Recordamos os velhos tempos da pesca em que uma granada resolvia o problema dos frescos aquáticos. Em terras onde a comida era quási uma visão do céu.
Uma loirinha já girava nas mãos aqui do secretário-escrivão-bacano, que não mereceu direito a foto. Mas a natureza, ó que beleza, está linda nos terrenos do Vigário.
Serão Valentineiras, estas características flores de Gondomar ?
Este morcão, só se lembrou de marcar à meia noite da véspera. Juntamente com o Romualdo, o compadre famoso de outras viagens e muitas comidas, lá apareceram e como sempre atrasados.
O Sável já tinha chegado à sertã, o Vigário queria-nos à mesa e os aproveitadores já estavam a dar que fazer às cremalheiras sem se importarem com as fotos para a reportagem. As iscas e o salpicão começaram a rolar no bota-abaixo
Um brinde ao Dia do Sável e a nós, camaradas Bandalhos. É com verde-branco o brinde e já é muito bom. O Súcio é com água, mas prontos, tudo bem. Que pelo menos para o ano voltemos ao Vigário e ao Sável.
Depois tinha que falar o flanelinha Presidente. Reparem na atenção que lhe prestam os Bandalhos. Claro, ninguém ligou ao discurso, mas os Presidentes são assim mesmo embora ninguém os oiça. Até ao momento que o flanelinha resolveu começar um seterripe-tease.
Só para chamar a atenção à nova moda de usar gravata... Enquanto uns presidentes chamam a atenção porque comem bolo-rei mastigando com a boca aberta e adoram vaquinhas; outros porque dão pancada nas mulheres, tomam umas cocas e fumam uns charros. Outros e outras porque são bichas. Outros porque só gostam de chavalas aos montes. O nosso é o da gravatinha...Ahh, deve ser da PDI.
Mas sigamos para o Sável.
Esta imagem revela a amostra para degustação. Ao centro são as mílharas ou ovas, não se chegou a uma conclusão.Uma ideia genial do Vigário, foi a de submeter ao gosto dos Bandalhos um arroz malandrinho de ortos. Ou será, serão, terão sido hortos ? Para o caso não interessa nada, a não ser confirmar que estava bom, embora os ortos (?) precisassem de mais apuramento, pois os tronquinhos estavam a modos que para o duro.Mas valeu pelo bom gôsto. Gôsto=paladar, note-se.
Atacaram-se, então, os Alosa alosa, uma espécie já extinta nos países do norte e que em Portugal está vulnerável. Mas claro, nós apenas comemos 6 Kg. As barragens, a poluição, a pesca clandestina, o desmazelo com os rios e os mares é que vão dando cabo do Sável. E levá-lo até ao preço a que o encontramos. Está publicada na internet uma página chamada FishBase que deve perceber tanto de Sável em Portugal como nós de luar.
Adiante, quer-se dizer, ainda a rapaziada se entretinha com as espinhas dos bichos quando apareceram as suas enormes cabeças e os rabos.
Se estou certo, de toda esta comilice, sobraram umas azeitonas.
Claro que os finalmentes não foram muito ao gosto do Presidente. Uma falha deste simples secretário-escrivão-bacano, que em vez de encomendar bolo de enfarta-burros, deixou ao critério do Vigário os tais finalmentes.
Frutas cortadas fininhas por causa das ditas cremalheiras: Bananas, maçãs, kiwis, laranjas, foram bem embrulhadas com queijo e marmelada e bolachas. E de um pudim de ovos, à maneira, nem o molho ficou, pois o Presidente lambeu o prato.
Muitos Caféses, muita Ponte de Amarante, CRF, Croft, enfim, uma vergonha , o Vigário ficou sem a garrafeira.
Claro que a comissão aqui do secretário-escrivão-bandalho foi paga no momento, com mais um café e Bagaço do Patrão. 60º de Volume etílico. Gostoso. Uma delícia. O resto é bla-bla-bla.
Alguns bandalhos foram tomar ar porque já não aguentavam mais a prisão da sala degustativa. E a foto da praxe nem foi feita. Ficou esta para recordação com o Vigário, também ele velho camarada só que em Angola.Fica mais uma vez registada pelo Bando a simpatia desta gente Vigária e de Vigários.
A muito custo, a foto da praxe foi feita na paragem do otocaro. Eram 15,55 horas. Faltavam 7 minutos para sua chegada.
A foto do dia. O repórter foi fraquinho. Nem reparou no sinal, que era obrigatório ficar registado.
O Zé mais o compadre Romualdo estavam prontos para ir à pesca. Pra Mogadouro disseram eles. Só tangas.
O Presidente também queria ir, mas não havia lugar. O que foi uma pena. Poderia acontecer que se perdesse por lá...
Adeus, até ao meu regresso, diz o Zé. O Romualdo já está concentrado no GPS.O otocaro no regresso, parece que andava de lado. Seriam as curvas ou os vapores etílicos ?
Já estamos no Porto e à esquerda é a antiga Fábrica Harmonia e o Palácio-Hotel do Freixo.
Chegados ao Campo 24 de Agosto, o Armando Piu foi-se e a restante rapaziada fez uma caminhada até...
...à Confeitaria do Bolhão. Uns para tomar águas, outros para a loirinha da ordem.
A seguir, passou-se a desmobilização.
Foi mais um dia Bandalho e como diria a querida amiga e fadista Adelina Silva, Prontos, já está, não custou nada.