quarta-feira, 29 de junho de 2011

P.080 - Parabéns a ti...

Hoje dia 29, dia de S. Pedro, só podia fazer anos mais um santo, aliás ele próprio carrega com todos os "santos" e tá-se mesmo a ver que só podia ser o nosso Bandalho por "correspondência" (ele o diz) de seu nome Santos Oliveira, mais conhecido, para poupar, por SO.
Ao "correspondente", o Bando não podia deixar passar esta data sem lhe desejar as maiores felicidades e esperar que num futuro próximo deixe de ser "virtual" e passe a ser "pecador" (! >/<) ao fazer uma visita ao Bando.
Muitos Parabéns pelos teus 68+1(?). É um ano um bocado chato, que nem dá jeito nenhum para por as velas no bolo, mas quando chegares aos 100 até te vais rir de ter ultrapassado os 96, ao contrário.

Um grande abraço aBandalhado do Bando

quinta-feira, 16 de junho de 2011

P.079 - O Bando por terras de Gondomar

Dizem que é Aboínha, mas também pode ser Gramido. Para o caso não interessa nada, porque o que interessava mesmo era encontrar o Vigário, que fica lá escondido por trás da Fundição, quási em frente à Estalagem de Santiago. Depois de apanharmos o Luís Guerreiro em Campanhã, toca a marchar até ao Freixo e tomar a primeira camioneta que passasse. Para os interessados, a viagem custa 90 cêntimos, já com o desconto para jovens da velha guarda.

Entre a paragem na Fundição e o Vigário, descem-se uns 50 metros bem medidos, no sentido do Rio Douro. O Bando, na altura ainda reduzido, começou a calcular como iria ser no regresso...

Ultrapassada a descida e porque o rancho estava mercado para as 13, há que ir fazer horas e ver o Rio mais de perto.

Entretanto juntou-se à rapaziada o Kim Mendes Pum, cujos azimutes bem tirados, fizeram-no acertar em cheio no alvo.

Conta a lenda que o Vigário já vem de longe. Ou não fosse Gondomar terra de muitos Vigários. Incluindo o músico Valdemar, que canta e encanta no Mal Cozinhado. Mainada...

E já com o bandalho do Bioxene em cena, logo não gostou da mesa que havíamos (eu) escolhido, só porque corria uma aragem gelada à moda da casa. E vai daí toca a mudar a artilharia para nova mesa. Que também não serviu, porque entretanto o vento não mudou...

Finalmente com o pessoal bem acomodado lá para o interior e acabado o salpicão, chegaram as "tolas" fresquinhas. E porque o pessoal não tem medo do Ecoli, o pimento assado não podia faltar. O esquisito do Bioxene teve direito a bacalhau e para um desconsolado (eu de novo na baila) uma "febra" bem picante. A "pomada" foi verde da Lixa, branco, tinto e muito. Queijo e marmelada, bolachas de baunilha à moda antiga, cafés e bagaço(s), foram o remédio para os doentes crónicos. Sim, porque são mesmo doentes e nem podem ouvir falar em 2413 (a c.art. do Domingos Soares) pois ficam a olhar a admirados para o autor do dito pensando que me referia às minhas tensões...

Já em fase terminal (do repasto) a Senhora Vigário recordou o dia em que uns clientes esquisitos mudaram 3 vezes de mesa. Só por causa de uma aragenzita... No sentido contrário ao do movimento correcto dos ponteiros de um relógio normal, está o J.Peixoto, o Quintino Monteiro, O Kim Mendes, O Nandinho Bioxene, o ainda Presidente JTeix.45, o Luís Guerreiro e o J.Teixeira - Portojo para os amigos -.

O Sr. Vigário acertando contas, que é como quem diz, a pagar a comissão ao Bioxene.

Finalmente a paz. Os cinco que primeiro chegaram foram os últimos a partir. E porque era preciso fazer horas, meteram pés à estrada recordando os velhos tempos das marchas forçadas. Só que agora era para ser lenta. Muito lenta.

Durante um momento de descanso, um ciclista dá um Olá.

Ei-lo que dá meia volta e não é mais nem menos que o grande campeão e camarada Manel Graça. Isto sim, é o exemplo de um atleta de alta competição. Nada de comparar pancinhas, ok ?

Uma nova paragem só para apreciar os palacetes da zona e as belas paisagens do Douro.

Eis-nos chegados ao passadiço do Clube Naval Infante D. Henrique. Mais uma recordação com o Douro em fundo.

No Bar voltado ao Rio, enquanto se apreciam umas lourinhas para doentes e umas águas para os sequiosos, vemos passar os Barquitos que vêm lá de cima.

E porque daqui não saio daqui ninguém me tira, isto é, os pézinhos já não aguentavam mais, foi só atravessar a estrada e apanhar a primeira camioneta que nos deixasse nas origens. Claro que fizemos horas em Campanhã para entregarmos o Guerreiro ao maquinista do Norte Expresso para Tui/Spain. E porque era Quarta-feita e em Campanhã nada falta, lá fomos tratar com carinho uns franguitos. Sim, até porque o Guerreiro não podia ir sem jantar. Enfim, só uma coisita para aconchego.
E prontos. Lá se foi mais um dia da nossa vida. Aproveitar é agora, enquanto a crise não chega.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

P.078 - O dia da desgraça

O Bolhão não é Bolhão se não tiver Balões. Sim, porque já é S. João. Ou quási. O Bolhão pode estar triste, com poucas lojas abertas e menos compradores. Também aos preços que os vendedores levam não dá prazer lá ir. Ainda por cima sujeitos a levar com uma derrocada em cima, mais vale não arriscar. Mas quando se precisa de fazer a mijinha da ordem, não há que exitar e arrisca-se tudo.
Acontece que o Bando não registou fotos, por puro esquecimento. Depois do Progresso e até fazer horas para a janta, nada como uma voltinha pela Feira do Livro e tomar uma ginginha com chocolate. Que é de uma falta de gosto tremendo, mas como foi o Presidente que pagou... Ah, os livros continuam caros. Salva-se a Colecção Vampiro nos usados, a 1 €. Lidos e relidos, mas há sempre meia dúzia de títulos que escamparam (?) à leitura anterior.



A comidinha deveria estar boa. Penso eu de que."Ganda" plano.

O Pedro dos frangos foi o local escolhido para a degustação nocturna. Sim, porque no Progresso já tinha havido uns aperitivares. A ementa ? uma agradável surpresa: Frango com Bacalhau. Mas não só. Teve também Leitão, mas apenas para um esfomeado. Mas é melhor contar a estória do princípio. Saídos do Pedro, há que ir dar a volta dos tristes. Ninguém queria recolher às boxes. E como eu estava cheio de sede, queria uma cervejinha. O resto da rapaziada só queria águas muitas. O Peixoto lembrou e bem que só a Brasileira nova estava aberta e onde eu podia fumar à vontade. (que triste cidade que às 10 horas da noite tem tudo fechado). Lá fomos a pedantes e o Peixoto mal entrou foi direitinho ao W.C. mas os restantes bandalhos - poucos mas bons - deram um passo à rectaguarda. É que o cheiro do tabaco ainda se aguenta. Agora outros cheiros é complicado. Pois então quem está aberto para a tal cervejinha ? Uns queriam a Ribeira, outros o Casino de Espinho. Como já estávamos próximos do Pedro alguém disse que era aproveitar ou largar. E pronto. Regressamos às origens.

Claro que não gosto de beber sózinho. Por isso acompanhei-me com um pouco de leitão que estava de fazer raiva.

Aí apareceram os fotógrafos. Cada um com a sua especialidade. Estava a ver quando o Sr. José e os seus 100 kg nos punha na rua por indecente e má figura.

Estava a coisa a compôr-se quando...

... o Bioxene - é assim mesmo que o nosso Presidente gosta de escrever - resolve também ficar na foto. O que é uma raridade. E ós pois...



Deu-lhes para contar cenas do tempo que passa. Para acabar, o tema foram "os óculos". Claro que houve lápis azul no filme. Mas isso não interessa nada.

O que interessa é que ficou marcado para o próximo dia 15, o que já estava marcado. Uma grande tainada ali para Gramido. Horários só dois: Estação de Campanhã 9,50 h e 20,10H. Quem quiser aparecer que apareça quem não quiser que vá dar banho ao cão.

sábado, 4 de junho de 2011

P.077 - O Bando e as Belas Artes

Pronto. Cá estou eu a entrar nas "intimidades" do que a Bandalheira quando tem um momento de sossego, anda a fazer. Agora foi na Faculdade de Belas Artes. Ca fica bem próximo do Cifrão. Mas que custa fazer levantar aquelas bundas das cadeirinhas, até que custa. Mas lá fomos indo por aquele Jardim do Palacete dos Braguinhas, apreciando os chavalos e chavalas, compenetrados no seu ofício. Uma meninota tratava de pôr no papel a figura da escultura, (diga-se de passagem bem reproduzida, o Bando apreciou) que sabe-se lá quem a fez. Logo em baixo, uma máquina de dobrar, oriunda de alguma gráfica. Saudades...

Um armário cheiinho de cabeças esculpidas. Só o nosso querido Presidente se dignou postar junto deste autentico Museu. Mas o Bando é assim mesmo. Só aprecia as belas obras de arte. Mas nada de recordações para a posteridade.

Mas nada escapa a estes observadores compulsivos. Diríamos que a escultura se chama Desespero. O Porquê ? Olhem só o que lhe fizeram às partes íntimas... E não foi o Escultor, de certeza...

Junto à estátua do Mandão - não sei se dá para ver a expressão e o dedo - O mini-Bando posou. À terceira foi de vêz. Sempre alguém passando enquanto a Nokia contava os segundos da ordem para a oblituração. ( Se esta palavra não existir, também não tem mal nenhum). Interessa é mesmo gravar para a posteridade a pôse da malta. Com o Mandão.

Outro Desespero estatuário. Neste caso feminino. Cozeram - ou será coseram ? - a racha da menina. Ou melhor. Não a abriram. Mas os inteligentes da Geração à Rasca desta Faculdade, para minimizar o problema, resolveram desenhar uns pintelhos (ou será pentelhos? - temos de perguntar ao 0% do Doutor Professor Catroga ). Obra asseada.

Esta cabeça, embora não sabendo quem foi o seu autor (aliás como todas as obras que por aqui estão expostas, não há uma única informação, embora saibamos que Oliveira Marques, Soares dos Reis, Teixeira Lopes e outros antigos alunos, grandes mestres, estão aqui representados, fica para a posteridade do Bando.





É bom conversar, seja do que for, neste ambiente. Quintino e Peixoto, num dos largos, assim o fazem.

Por vezes, para fazer uma foto, é preciso uma ajuda e de que maneira ela é precisa. Mas o bando não é maldoso.

Não é só passear, gozar da frescura das sombras. É observar o que nos rodeia. E o Bando sabe observar.

Não é verdade, caro Presidente ?

Uma aluna em perfeito estado consciencialisado de trabalho. Com tantas e tantos outros que por ali encontrámos.