sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

P.61 - BIO e a sua MAIORidade

...E agora senhoras e senhores, meninas e meninos, queridos Bandalhos, a MAIORidade do Bandalho mais aBandalhado do Bando o nosso querido e amado, amigo e camarada, pau para toda a obra, o Bandalho Fernando Almeida, mais conhecido por Bioxene no meio aBandalhado.
Pois é verdade, este "sacana" atingiu hoje a MAIORidade, porque faz 65 aninhos.
Já pode comprar o passe com desconto, mas não o faz porque não utiliza os transportes do povão. Por uma questão profissional só utiliza o pópó e faz muito bem, dizemos nós; interesseiros estes "gajos", diz ele; se não diz, pensa e se não pensa, está senil!!!
Em contrapartida, já o podemos acompanhar aos Bares de Alterne e afins (nunca esquecer os afins, tudo ideias do Portojo) para beneficiar da "zona dos 50% menos" (+ 1 que já não dá 100).
As "bojecas" e o tremoço (marisco dos ricos) paga a 100% ou mais (diz o SO) que se lixa, (nº3 que é mais áspera).

Que mais se pode dizer dum Bandalho como este, que num ano faz anos dia 18 e no seguinte dia 17? É só ir aos P.18 e 35 e já ficam a saber o "traste" que ele é.

Sem mais, atento e venerando, o Bando deseja-lhe as MAIORes felicidades neste seu aniversário ...e nos futuros também.
Muitos Parabéns e até sempre. Seja.

sábado, 11 de dezembro de 2010

P.60 - Parabéns a ti...












Hoje faz anos o Oliveira, Fernando Oliveira ou o Nandokas, como é conhecido nas "Facebookadas".
O que é que se pode dizer deste Bandalho que não tem aparecido? Que é um Bandalho ausente e que já é altura de dizer presente, ou então é-lhe retirado o estatuto de... aparecido e passa a "Desaparecido em Combate 784", em reprise na sessão da tarde.
Ou será que o cavalheiro se esqueceu do juramento que fez, quando cortou os pulsos, para se juntar ao Bando? Ou será que está a esquivar-se a pagar uma rodada cá ao maralhal aBandalhado?
Não acha (e o tratamento por você é quando a gente está mesmo chateada) que já são interrogações a mais a seu desfavor?
Veja se tem tino "no cabeça" até porque agora passou á MAIORidade (+ 1 é prá desgraça) e já pode comprar o passe com desconto e ir aos Bares de Alterne e afins e ficar na "zona dos 50% menos" (outro que já não dá 100)

A conversa já vai longa e o Bando só lhe quer desejar muitos PARABÉNS...apesar de tudo.
Um abraço aBandalhado do Bando

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

P.59 - E o Vilaça disse escrevendo


Recebi, não sei se foi uma geral também para o Bando, esta mensagem do Vilaça, que é digna di Bó's.

Olá Jorge. Como sempre, rediges a acta, neste caso " a última bandalheira do ano " com um suporte fotográfico, para que não restem dúvidas da folia dos bandalhos longe das bandalhas, bem elaborado e por isso dar-te os parabens deste neófito que, por motivos " profissionais " não pode chegar ao fim das reuniões.Aproveito para anexar algumas fotos. Não sou tão virtuoso como tu mas foram as possíveis.Como sabes fui na viatura do advogado. Passamos pela igreja do Bonfim porque haviam dúvidas!! quanto ao trajecto como se não houvesse tantas possibilidades.Chegados ao sítio do Gil, uma horita antes da assembleia, deu para sacar da nossa memória algumas histórias, verdadeiras, da n/ guerrilha até que apereceu o Varatojo, com vestes à maneira, todo catita como não tem nenhum caso pendente para desvendar.Como a barrgiga já dava horas, lá fomos para o altar, matando a "fome" e regando a secura.Foi pena que, repito, não pudesse acompanhar-vos até ao final mas um dia será.Então, como já não nos vamos ver. auguro-te todo o bem que desejares, não sendo aproveitados.

FELIZ NATAL e lògicamente BOAS ENTRADAS E PROSPERO 2011.

                         Abraço.

                         Vilaça..

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

P.58 - A última Bandalheira do ano

Após muitas actas escritas nas assembleias gerais extraordinárias, convocadas por email, telefone e msg., pelo presidente, pelo secretário e por quaisquer dos bichos-careta que compõe este Bando, tendo como temas únicos quando e como seria a nossa última reunião do ano, (tudo porque o dia 8 é feriado coincidindo com o dia normal da assembleia ordinária mensal na sede do Café Progresso), foi escolhido o dia de ontem, por sorte cheio de cor e água, determinando-se a comparência, excepcionalmente, no Restaurante do Gil, nos Melros do Choupal, ali em Cabanas, Fânzeres, Gondomar, terra do nosso ex-camarada Valentim. O dia amanheceu lindo, prometendo muito vento e chuva. Nada que preocupasse o Bando, habituado que est(á)eve às intempéries equatoriais.
A rapaziada em farda de serviço a rigor foi chegando, destacando-se desde logo o bem-vestido Jorge Peixoto. Lindo no seu blue-tai de veludo e gravata a condizer. O Presidente mostrava-se preocupado pois as horas passavam e o Moreira Admor + o Santos não apareciam. E as barriguinhas a darem as ditas cujas. Note-se o fuminho que adornou a foto. Não sei se era da neblina ou de algum charro que andava por ali a espalhar o seu incenso.
Com as coisas já acomodadas no refeitório do Gil e após umas ligeiras entradas, revoltamo-nos com várias espécies gastronómicas de bacalhau - o peixinho de preferência do Bando - mais a pescadinha e arroz de gambas que os nossos neófitos companheiros Oliveira e Vilaça trataram de embrulhar.
O Peixoto, o Quintino e o Soares não sei porque esperavam para troglodir o bicho-peixe.
O Fernando Biochene e o Sr. Presidente JTEIX45 com os cumprimentos, lá deram a segunda volta embora parecendo com um certo sacrifício.
Como chefe de mesa, o nosso querido Presidente serve gentilmente o Fernando Dias, o Moreira Admor e o Santos.
As fotos de galeria também têm direito a figurar. Aliás como sempre aconteceu desde que o Bando anda nestas confusões.
O Vilaça e o Oliveira II - por falar nisso, o I nunca mais apareceu. Sr. Presidente é preciso mandar-lhe uma boquita para saber o que se passa. - em grande pose.
O Quintino em vez de comer passa a vida na paródia.Por isso não sai dos 60 - Kg que não anos -. Esses já lá vão e há muito.
Uma geral, já tudo embrulhado depois do cabritinho que estava uma delícia. Pena o Oliveira e o Vilaça terem abandonado a reunião.
Parece que o pessoal já estava a ficar bom para ir à Madrinha. C'ólhinhos do Dias, c'a cores do Almeida e qi boa disposição do Santos
Porque havia os aninhos próximos cá do rapaz e do Biochene, o Gil gentilmente ofertou o bolinho da ordem. Mas as velas não se apagavam.
Como se pode constactar, o bolo continua parado e o Fita Azul já vai no ar. O respeitinho ao colesterol é muito lindo.
Como num jogo de futebol pela TV, é preciso repetir o visionamento dos lances para que nada falte para uma opinião perfeita. Neste não deixa dúvidas nenhumas.
O nosso Sr. Presidente teve de resumir para a acta a reunião. Com muita pimba e circunstância. Por falar nisso, anda-se a esquivar à marcação de novas eleições. Será que julga que o cargo é permanente ?
E porque nem só de comidinha constou o rancho, informa-se os interessados que foram incluídos uns alentejanos tinto e branco e um verde branco Lixense (?) , de cor agradável, taninos puros, um certo adestringimento ao paladar, que passou de razoável a muito bom logo ao terceiro copo. O Admor que o diga. Como fundo memorial, a seda pura transformada em gravata, pertença do nosso camarada Jorge Peixoto. Foto reservada do Fernando Almeida, mais conhecido por Biochene desde Abril de 1967.
Contràriamente a Apalache, a reunião acabou plena de concordância.
Na mesa da assinatura da acta, alguns bandalhos descansam da trabalhera fazendo companhia ao Sr. Presidente.
Ora é hora de partida, pois a viagem de regresso era longa e a noite já estava vindo.
Um dos pinheiros do choupal, recortado numas résteas de azul e cinza.
Não sei porque artes nem de quem foi a ideia, mas uma viatura da excursão resvalou para a marginal a caminho da Ribeira. Uma paragem na Gustavo Eiffel para bater umas fotos. E não só...
Por baixo da Ponte do Infante, corria célere o Douro, espelhando nas suas águas as luzes das marginais. Ao longe, não um navio, mas a elegante Ponte Luíz I. Só mesmo um artista percebe que não se deve fazer xixi para o Rio. E logo ali o muro da escarpa das Fontaínhas tão perto.
Estacionada a viatura no Parque do Infante onde nunca tinha entrado e aquilo assusta. Acho que está por baixo do Rio Douro. E quanta arqueologia se deve ter ali descoberto aquando das escavações. Bom, mas isso não interessa nada para o caso, e depois de um pequeno passeio, lá fomos parar às Iscas. Numa foto, confirmamos o que o Sr. Presidente já sabia. Aquela coluna e o lampião desapareceram. Para as gentes daqueles lados, era como um marégrafo de cheias. Assunto a rever.
Para a posteridade, os comilões-inhos enquadrados no ambiente. Destoa um pouco o Quintino, porque não é um Jorge como os outros. Mas é António e mainada
Na saída, uma olhadela para a Praça do Infante, que parece não ter a estátua. Será que o Infante D. Henrique terá ido jantar quando lá chegamos ? Pobres arquitectos paisagísticos ou lá o que serão, que não dão luz às nossas estátuas. Tal qual como a do D. Pedro na Praça, o Garrett no Município e sei lá quantas mais.
Bom, Bandalhos. Por hoje está tudo. Até sexta no Cifrão.
Nota: A quem nos lê e vê, podem mandar as boquitas da ordem. O Bando agradece. E Bandalhos são todos que por aqui pousam. E se não queres ser Bandalho, não vistas as penas.





 

P.57 - A MAIORidade do MAIOR




Finalmente chegou o dia. O tão esperado dia. O DIA PORTOJO.
Há 65 anos que o Portojo (na altura chamava-se simplesmente Jorge) ansiava por este dia.
Mas, ainda vai ter que esperar mais um dia ( hoje é feriado, para quem não sabe) para tirar o tão almejado passe com desconto, No entanto... já pode aproveitar e ir aos Bares de Alterne e afins (como ele diz) e ficar na "zona dos 50% menos" (já não dá os 100); andar de comboio, ir aos museus, (o Militar, á quarta é de borla), etc, etc, etc... tudo na loja dos 50%, excepto os melões e a cervejola (lembrou e bem o SO) que é a 100% ou mais. Não te esqueças do BI, senão...
Por tão ansiado Aniversário, o Bando, na representação da minha pessoa (eleito por mim mesmo, a oposição anda a dormir) deseja-lhe muitos PARABÉNS e que este dia seja igual ou melhor que os outros e que os que virão a seguir sejam iguais ou melhores dos que já passaram. Se assim for já não é mau e é melhor do que ser pior. Como diz a outra, "estar vivo é o contrário de estar morto" e a gente prefere estar vivo e... bibóporto.
Como ele é o fotógrafo (e bom?) exclusivo e preferido do Bando (não há outro!), só assim é possível manter a existência deste blogue para memória futura (linda frase). "a nossa eterna gratidão", por todos os séculos dos séculos...que assim seja ou em latim (mailindo), amen.
Porra já estou a exagerar... só para justificar as fotos.
Um abraço aBandalhado dos Bandalhos.
.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

P.56 - A MAIORidade do Sr. Presidente


Quási me ia passando desapercebido que o nosso Presidente JTeix45 entrava hoje para a zona dos 50% menos.
Quer isto dizer, querido Amigo e Presidente, que já podes puxar dos galões e despachar nos Museus, Transportes Públicos, Bares de Alterne e afins, com o estatuto superior a Ranger que nem nas bolanhas da nossa "imaginação" quiseste ser.
Do Bonfim à Vitória, das Caldas até à Guiné, do Cifrão ao Progresso, mereces o respeito do Bando que se honra de servir às tuas ordens.
Um grande abraço e que para o ano continuemos os Bandalhos que nos ensinaste a ser.
Para Honra e Glória. Sempre Presentes.
Obrigado pelas cervejolas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

P.55 - Ordem da desordem

Ordem de serviço nº á sorte/2010.
Caros camaradas (deveria ser amigos, mas...)
Bandalhos:
No próximo mês de Dezembro, a Tertúlia/Conspiração, que deveria ter lugar na quarta-feira dia 8, por ser feriado é antecipada por acordo (Sócras a Passo's de corrida para os dois) para o dia 7, terça-feira. Será precedida de almoço e será considerado o nosso "rancho de Natal", que será aproveitado para outros dignos eventos a nomear.Como ainda não há restaurante aceitam-se sugestões, mas que seja bom e barato com'ó carapau.Pede-se, s.f.f.,(sff o caraças) aos camaradas (devia ser, amigos?) que recebem este mail que façam chegar aos "nabos" que ainda não aderiram ás novas tecnologias, esta informação, afim de estarem presentes o maior número possível de Bandalhos, até porque no fim do repasto, vai ser feita uma subscrição livre e obrigatoriamente imposta de solidariedade, (seguindo outros exemplos), que vai revertir a meu favor, preciso duns sapatos novos.
Vejam se mexem esses rabos que o tempo aperta.

A Bem do Bando.
Determino e mando publicar.
Um abraço
cumprim/jteix

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

P.54 - Voos coordenados até Lordelo

Quarta-feira, 10.11.2010.
A vida continua no seu ritmo, mais ronceira do que os comboios da CP dos anos 60, que nos levavam, a par das camionetas que saíam da Praça de Lisboa, à descoberta do Portugal desconhecido daquela época. Mas a nossa vida agora é outra e às quartas feiras, segundas de cada mês, é no Progresso que ela se revive.
Levei comigo o Peixoto, para fazer horas, ao Aljube è à Praça de Lisboa, agora entaipada. E como nada é em vão, descobrimos a estátua homenageando esse grande Homem que foi o Bispo D. António Ferreira Gomes. Feiinha, desproporcionada - a do Dr. Afonso Costa no Campo 24 de Agosto também o é -, mas a escultura e a arte não está ao alcance de todos.
De caminho, passeando pelo corredor exterior da Universidade voltado para os Leões (para os leigos destas fálas e recordações à Moda do Porto, quer dizer "hoje, edifício da Reitoria da UP e os Leões são a Praça que lhe está em frente da entrada; que já foi da Universidade e antes, dos Voluntários da Rainha, e agora nem me lembro do seu nome. Pronto, como diz MMMD.
Lá encontramos um fóssil, de parte de uma árvore descoberta próximo das Caldas da Rainha, (Uma das cidades que o Bando não esquece) com uns milhares de anos, petrificada.
Entre as várias placas comemorativas colocadas nesse mesmo corredor, lá está a referente ao primitivo Colégio dos Órfãos. 1600 e não sei quantos. E que foi um dos temas do último passeio bandalho. E o Bando gosta destas coisas para conversar. Sim porque a vida do Bando não são só Copos, Reumatismo, Colesterol, Futebol, Ermelindo Bentes, Sindicatos, Greves, FMI e afins.
A tempo: Perguntou-me o Peixoto: A UN não ardeu ? Expliquei: sim, um pouco nuns quartos lá em cima, onde o Vasco da Gama - o da Figueira da Foz, não o Navegador - tinha aulas. Ali bem próximo, o Presidente JTeix45, eleito pròpriamente dito por ele próprio e a quem obedecemos e batemos a pala, descobriu mais um camarada dos velhos tempos. O Vilaça. Quer dizer, parece que o Vilaça já nos tinha descoberto. Mas para o caso tanto faz. E o que interessa é bater uns papos e recordar velhas coisas.
A foto da ordem do Presidente e do novo Bandalho foi junto ao Monumento do Soldado Desconhecido, em Carlos Alberto.


No Progresso, fomos devidamente informados que para os lados de Lordelo, há uma tasquinha com sabores a caseiro. O Quim Soares, o Dias e o Vilaça tiveram de partir antes. Confirmado por GPS o novo ninho, há que partir. Como estávamos a mais para o caber todos no machibombo do Biochene, uns tantos tiveram que dar de penantes até ao 500 nos Loios para lá chegarmos. Facelíssimo, como diria o outro.
O destino de saída era o Gás e há que aproveitar para fazer uma nocturna da Arrábida e do Douro. Altura para alertar os doutores Rui Rio e Filipe Meneses para mandarem substituir umas lâmpadas nos candeeiros da Ponte. A não ser que não seja nada com eles e sim com as Estradas de Portugal, ou a LusaPontes ou a EDP ou outros mamas quaisquer. O Bando e o Povo só quer ver luzinhas no seu sítio.
Uma recordação, mais uma, agora da Tia Aninhas, no Largo de Lordelo, que embora pareça não o é, apenas onde se bebe. Come-se e bem e baratinho. Ao mesmo tempo que víamos o Mourinho a ser expulso e o Real dar 5 de uma vezotade só. Parecem o Porto, o do F.C. Mas adiante. Entradas da tradicional manteiga e queijinhos, patés diversos, broa e pão de centeio e de trigo; bacalhau frito de cebolada, com arroz de legumes e batata frita (fininhas e bem secas); Lombo assado com umas gloriosas batatas à maneira e alheiras genuínas de Mirandela com selo, mais batata frita às rodinhas. Sobremesas já não me lembro quais, a não ser o quente-frio do sr. presidente. E porque estava à minha frente e comi daquela coisa. Cafés e Bagaços e águas para o Biochene. Tudo 12 €. por tola. Binhainha incluída. Nada mau, olhando aos tempos que correm.
Muitas fotos de recordação, e como d'Habitude, não registaram nada. Talvez por causa do frio. Mas sempre há uma que fica. Esta quási registava um voo sem pára-quedas. Ó p´ra eles a gozarem a cena. Em terrenos mais planos, conseguiu-se esta que parece de propósito para uma capa de disco 45 rpm tipo conjunto típico dos anos 60.
Claro que é complicado formar uns Bandalhos depois de jantar. Mas enfim, do mau o menos.
E sendo horas para o regresso, uns vão na maior no machibombo do Biochene enquanto outros têm que dar de novo corda aos sapatos. Mas nem tudo é mau, pois sempre se pode olhar o Rio Douro, conversar com os pescadores desportivos - mas que raio de desporto onde não se ganha nada a não ser frio, pois já deveriam estar ali uns 5 º-, fazer um xixi que as águas levam.
Enquanto se espera pelo 500 de regresso, nada como ir olhando o que nos rodeia. Mesmo com tantos copos, o Douro e as Cidades Porto e Gaia são sempre lindas. Até parecem os 2 em 1.
O Domingos Soares teve a gentileza de informar que não podia comparecer. Trabalho, meus senhores, trabalho. Ainda há quem o tenha...
O Kim Mendes acabou de me telefonar pedindo que não levássemos a mal a sua falta de comparência. Ocupações.
Bom, o próximo encontro mensal não ficou definido. Mas não será na quarta-feira, 8 de Dezembro. Talvez a 7 ou a 9 ou 10. Almoço ou Jantar. Queremos que toda a malta possa alinhar. Até porque há uns anitos para festejar. O Presidente - uma das suas atribuições - ficou de tratar do assunto.
Até lá, muitas bandalheiras.

sábado, 6 de novembro de 2010

P.53 - O Bando foi à descoberta dos Túneis

O Bando andava ansioso por bater as asinhas e voar ao encontro de mais aventuras. Nada como uma imposição democrática à moda antiga e aí vai ele por ruas de Marechais, Condes e Duques a caminho da operação À Descoberta dos Túneis. Tudo começa no ninho do Cifrão e a primeira paragem é programada para o Colégio dos Órfãos. Progredindo passo a passo, apreciam-se edifícios que marcaram uma época nos inícios do séc. XX.
Discute-se se o telhado foi alterado ao longo dos anos ou se as "trapeiras" são da origem. Quem não conhecer este Bando que o compre.
Paragem obrigatória junto ao Colégio dos Órfãos. Edifício antigo, recuperado nos princípios do séc. XX do velho Seminário da Quinta da Mitra ou do Prado, destruído aquando das Lutas Liberais e do Cerco do Porto para acolher esta instituição, que vem já do séc. XVII. A sua origem está ligada ao que é hoje o edifício da Reitoria da Universidade do Porto. Passou para um outro edifício em Mártires da Liberdade, após o que se fixou definitivamente neste belo e grandioso imóvel. Pelo seu passado ainda lhe chamamos o Seminário. E o Bando recorda tempos em que neste monte (o do Seminário) havia um terrepleno, onde os "mangas" davam uns chutos no campo de futebol improvisado.
De descoberta em descoberta, ficamos a saber que há 200 anos foi por aqui que entrou o exército Anglo-Português para acabar com os restos das tropas de Napoleão. O Bando adora estas coisas da História.

O Bando - pena não estar completo - ficou para a posteridade gravado entre os altos muros daquele morro e com a Capela do Colégio em fundo.Olhamos com tristeza a velha Ponte D. Maria. Como poderia ser aproveitada pelo menos para o turismo. Este monte está sujo, porcaria por todos os lados. Pena que os olhos camarários não se voltem para ele. Pensa o Bando de que...
Lembrando os túneis e as pontes por cima da linha. Quando passavam os velhos comboios a carvão saía aquela baforada de fumo e ar quente que era um desassossego. E umas faúlhas também.
O Quintino pergunta-me porque gosto de fotografar gatos. Mas se eles se lhe atravessam no caminho... Neste caso foi junto aos lavadouros, com mais de 30 pias de lavar. Muitas delas destruídas.
E os comboios sempre a passar. Quanto tempo por ali ficamos a relembrar a festa que fazíamos na nossa meninisse, quando lá vinha um...
Mas há mais túneis a descobrir. Aliás era o tema da operação para quem já não se lembra. E ali estava meio encoberto um dos da linha da Alfândega. Grande Soares, grande guia desta zona, que palmo a palmo nos "picava" o caminho.
O caminho faz-se caminhando (esta frase é usurpada não sei de quem. Mas como tudo agora são cópias de cópias de cópias, não tem mal nenhum) e aqui estamos nós já em descanso no Largo das Fontainhas, depois de forte dissecação sobre Grafitis e Fontes, Droga e Rendimentos Mínimos, se a Água que cai do morro é pura ou de esgotos, se os carris da Linha da Alfândega já estão na sucata do Face Oculta, enfim, preocupações e dúvidas do Bando.
Mais um túnel redescoberto, este o das Fontainhas, em destaque as altas grades para evitar problemas. Curiosamente, estão branquinhas. Nem tudo é feio nesta zona, descobre o Bando.
Como se vê, os momentos de pausa e que foram muitos serviram para reflectir. E as Pontes D. Maria e S. João, mesmo que não queiram, fazem parte do ambiente.
Tantas ruínas ao longo do morro. Mas o Soares sabe que ali junto à Corticeira, aquela é a da Capela de Santo António e que deu o nome ao Bairro. Que está muito bonito, sem dúvida.
Para descobrirmos mais túneis, era preciso mexer as asinhas até à Ponte do Infante. Nada de voar alto, só uns 50 metros. Mas a luz de Outono desta cidade ímpar deixou a marca no Moreira, no Quintino e no Teixeira. E o Seminário, melhor, o Colégio dos Orfãos bem destacado.
Um olhar sobre algum casario do Passeio das Fontainhas já a pensarmos no S. João.
Mais um olhar, agora sobre a Corticeira, que diz a placa toponímica ser das Carqueijeiras, lembrando quando a descíamos para depois atravessar de caíco o Douro e no Aurélio ou no Borras darmos as nossas braçadas. Ao fim da tarde víamos passar a Badalhoca e ao seu lado as Toninhas brincando. Um prémio a quem acertar no que isto quer dizer.
A tarde foi longa e era preciso meter carburante. Nos Poveiros foi marcada a zona de reabastecimento, mas ainda era preciso subir a Rua das Fontainhas. Que custou e de que maneira. O que não impediu um olhar para a Funerária Nortenha. E das duas uma: Ou o pessoal vai de bicicleta em vez de carreta para o Prado ou o ramo de actividade agora é outro. Ou será que o reclame na janela mantém-se como uma saudade ?
Até quarta-feira, Bandalhos, para a Assembleia Geral Mensal Ordinária, no Progresso.