sábado, 21 de junho de 2014

P.140 - Uma semana difícil a que passou

Foi mesmo uma semana para esquecer. Tantos dias já se passaram e só agora começa a dar forma o relatório de actividades do Bando. 
Chamado a várias operações, que arruinaram não só as pernas dos combatentes como ainda por cima tiveram de aturar despudoradas acusações, como por exemplo falta de combatividade.
Tudo junto, deita abaixo a moral de qualquer um.
Começamos a 10 de Junho, Dia de Portugal, numa operação ao "Outro Lado", concretamente em Castrumia, localidade de Vila Nova de Gaia do tempo do Ferro, que com o passar dos milénios deu em Crestuma "Acima d'Abintes".
Como se calcula o Douro não foi atravessado de barco - outros tempos, dirão alguns velhos combatentes das duas margens - cujo valboeiros ou saveiros levavam 20 minutos de praia a praia, mas por novéis motorizados devidamente apetrechados para ultrapassar em meia hora a ponte do Freixo, rotundas e estradas até ao ponto de encontro...
... programado junto à Igreja de Crestuma.
Por causa do ciclo-turismo, as tropas de cá chegaram atrasadas uma hora. Uma inspecção ao local feita pelo nosso CMDT Presidente, conclui que as tropas de lá já haviam completado as cerimónias em homenagem aos camaradas do ex-ultramar português.
Enquanto esperamos a reunião das duas tropas, foram-se fazendo projecções logísticas sobre a região com Gondomar em fundo.

Concluído o trabalho e aboletando as tropas nortenhas sob um abrasador sol de uns 30 graus Celsius, apenas nos restava esperar.
O Zé Catió Ferreira chegou comandando as tropas sulistas, vestido no seu melhor uniforme.
Fez questão de ir mostrar um local para futuros aboletamentos, bem guarnecido de verdura e azuis, as cores do Bando.
D. Quixote, a montaria asnal do Zé, recebeu-nos orgulhosamente sendo-lhe dedicado especial carinho pelo nosso CMDT Presidente Bandalho.
De passo em passo, tropeçando aqui e acolá, a investigação do local foi feita mas com muita sede à mistura. E a única bebida possível estava no Grande Lago, no qual imensas bactérias superiores às existentes nas bolanhas da Guiné não aconselhavam nem um golinho.
Finalmente, saiu o Toque do Rancho
E saiem as fotos desordenadas, pois os especialistas fotógrafos de apoio eram muitos, as comidas e bebidas também.

De entre a boa comida, destaque para uma Sêmea recheada com mariquices. Esteve inicialmente na mesa principal, mas que foi rejeitada quási completa. Como o pessoal Bandalho não é de esquisitices, pediu os restos e plantou-os bem regados na mesa a que o CMDT Presidente determinou ser a do Bando.
Tic-Tac, tipo selecção espanhola, as conversas foram-se tic-taqueando enquanto não chegavam as terrinas e travessas.
Como Prato Principal, se assim se pode chamar, depois das moelas, rojões, chouriços e etc.etc.um Bacalhau à moda do Restaurante Marujo. Em Crestuma, claro.
Já tudo arrumado mas antes dos doces e outras quitutes, como diz a nossa querida amiga e leitora, a Professora Alda Paulino, fazem-se os registos para memórias futuras.


Numa mesa com estilo, saem mais car... que Carvalhos.
Um brinde a uma convidada especial pelo seu aniversário e a todos os presentes.E a Crestuma.




Tudo feliz mas as tropas têm de ir tomar ar
Aceitamos um convite do Zé Ferreira para nos mostrar uma coisita.
O Clube Náutico de Crestuma, uma obra a que o Zé - mas não só, segundo ele - dedicou muita alma, coragem e carinho.
Fundado num dia especial - 8 de Dezembro nos idos de 80 -, a sua história pode ser lida e vista em :
http://www.cncrestuma.pt/
Essa história completa-se com títulos nacionais e internacionais. Leiam a página que vos faz bem.
Os prémios de títulos e glórias estão expostos simplesmente, sem vaidades.
Após a visita às instalações náuticas, outra se seguiu ao Bar. Antes disso, a foto de família com Gondomar, a Barragem Lever-Crestuma (ai as zangas das comadres) e o Douro em fundo.






Já mais compostos, outra foto de família
Peixoto, Cibrão, Antero e Mano Velho Carvalho pousam para a posteridade


É a hora da despedida. Até amanhã camarada.
do Lado de cá, vista de Crestuma ao fim do dia.

Prontos, a seguir é o Dia da Reunião mensal do Bando. Dia 11.
O Presidente foi tomar conta da mesa no Café Progresso.
Os dois secretários generais deram um passeio a pé desde o Bolhão até aos Clérigos. O tempo abrasava. Combinaram entre si, antes da reunião, fazerem uma palestra a uns belos cortes de lombo de porco assado juntamente a umas loirinhas na esplanada da Confeitaria da Porta do Olival, bem junto à Torre dos Clérigos e aos estacionamentos à balda. 
E de onde dá sempre para fazer umas fotos.
Acabada a palestra, seguimos para a reunião, passando pelo já aberto ao público Jardim das Oliveiras. 
O Presidente e o Armando já tinham aprontada a Ordem de Trabalhos.
Entretanto, juntou-se o quorum necessário para a reunião.Que foi rápida.
No Pedro dos Frangos retomaram-se os trabalhos, embora já com dissidentes.
As fotos não são o que parecem, mas fica assim mesmo, que isto dá muita trabalhera, como dizem os camaradas alantejanos. Grande gente essa.

Como não há três sem duas, logo saltamos para a Tabanca dos Melros. Para trás ficaram Matosinhos e Monte Real, mas o Bando não é de ferro para ir a todas.
O Presidente e o Secretário eleito fizeram a sua obrigação de inspeccionar o local precavendo a hipótese do Secretário General se perder.
Até porque lhe faltava a companhia do David Guimarães, embora estivesse presente o seu copinho. Mas correu tudo nos conformes.
O Bando por vezes capina sentado, outras vezes não. Mas como são muito solidários trataram de arranjar galhos para os Melros poisarem.
Libertados para a atmosfera, começaram a espalhar-se cheirinhos a que o Bando e Melros não são indiferentes.
Rapaziada boa a dos Melros, a merecer nota 1000

Perdido nas matas da Guiné durante meses, tal qual o Baptista Morto-Vivo, o CMDT da companhia do Melros juntamente com o CMDT do Bando (deste não é para admirar) amandam-se a um Caldo Verde não com uma, nem com duas, nem com três, mas sim com imensas toras de chouriço.
Pausa nos trabalhos até que chegassem os finalmentes.
Logo que chegaram, o Presidente Bandalho reatou o comando das operações. Faltou o Bateira mas isso são outros contos.
Chegou a hora de um pequeno reconhecimento pelas matas da Quinta dos Choupos.


Vida de mateiro é dura
Um descanso apenas para preparar uma reunião de improviso.
Que foi realizada logo após, na bela recepção do Choupal. Com o acompanhamento de umas loirinhas.
Do que ficou estabelecido na reunião extraordinária é segredo.
Mas desde já aceitam-se inscrições para a reunião do próximo dia 9 de Julho. Que será fora do Café Progresso. É o máximo que se pode divulgar da acta. Os Presidentes são cheio de segredos...
O Santinho do Presidente Bandalho estará ponto a receber as inscrições.
Portanto, Adeus e até ao nosso regresso a 9 de Julho, se não for antes.